SalaGeo

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Rodovia Transoceânica Estrada do Pacífico

Um sonho antigo de unir por rodovia o oceano Pacifico e o atlântico cruzando a América do Sul finalmente se concretiza ao ser concluída a segunda etapa da Rodovia Transoceânica.

O primeiro trecho que ligava a cidade e porto de Santos, no atlântico, a cidade do Rio Branco no Acre já existia e agora está sendo inaugurado o segundo trecho que vai de Rio Branco ao Pacífico no litoral Peruano. Essa estrada de mais de 2.000 quilômetros de extensão, a Estrada do Pacífico, cruza regiões de grande contrastes geográficos como a floresta amazônica, a cordilheira dos Andes e regiões deserticas no Peru e promete facilitar o caminho de turistas, exportadores e moradores da região intensificando assim as relações comerciais entre os dois países que viviam como dois irmãos um de costas para o outro .
O jornal das dez da globonews mostra esta semana uma série de reportagens em cinco capítulos bastante interessantes . O salageo escolheu e adicionou o terceiro capítulo deste especial que mostra a maior obra de engenharia deste trecho, a ponte sobre o Rio Madre de Deus , o caminho de subida na cordilheira e a parada na parte mais elevada da estrada a mais de 4 mil metros de altitude.

Se você desejar ver todas as reportagens acesse:
http://g1.globo.com/videos/globo-news/jornal-das-dez/v/serie-do-jornal-das-dez-mostra-as-contradicoes-da-amazonia-peruana

terça-feira, 19 de julho de 2011

SalaGeo Fashion

Especial de férias.

As férias de Julho chegaram e com ela, a chuva e o frio ...


O Xadrez é uma das tendências do inverno 2011, criado em diversas estampas,podendo variar o tipo da roupa. O vestido pode ser usado com meia calça ou sozinho,a blusa com short ou calça...E aproveite para variar nos acessórios.
Se você não tem medo usar cores mais fortes ,vale apostar em tons como verde, azul e preto que prometem ser as cores dominantes no verão,além de ter uma peça coringa para todas as estações.Faça a sua escolha e arrase !


sábado, 16 de julho de 2011

Energia eólica no Brasil

"Rio de Janeiro- A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que desde maio - quando o Brasil atingiu pela primeira vez 1 gigawatt por hora (GWh) de energia eólica – a geração só vem crescendo e atualmente os ventos estão produzindo 1,073 GWh. O volume se aproxima do potencial da Usina Angra 2 (que tem capacidade de 1,35 GWh), e pode abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o aumento reflete a procura dos últimos anos por energia limpa , já que a força dos ventos é menos poluente que outras fontes. Isso fez com que os custos de geração, como a instalação e a compra de equipamentos diminuíssem, tornando a alternativa mais competitiva, segundo o diretor executivo da associação, Pedro Perrelli.
"A energia eólica não emite gás [do efeito estufa], não usa água doce nem para limpeza , nem para resfriamento, e a instalação de uma usina causa um impacto ambiental muito pequeno, que em dois ou três anos, é recuperado", disse. "Essas preocupações se refletiram no aumento da procura, que barateou os preços, como ocorre com produtos eletrônicos", completou.

Mapa do potencial eólico no Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estima que a comercialização de energia eólica nos leilões nos dois últimos anos, impulsionou o setor, que hoje é responsável por 1% da matriz energética brasileira. Segundo a EPE, as contratações fizeram com que a produção de energia gerada dos ventos saltasse de cerca de 30 megawatt por hora (MWh) para os atuais 1 GWh, entre 2005 e 2010.

Com a meta de ampliar ainda mais o percentual de fontes limpas na matriz, o governo aposta no crescimento do setor nos próximos dez anos. A meta do Plano Decenal de Expansão de Energia é que até 2020, quando o país deverá gerar cerca de 171 GWh, a participação da energia eólica na matriz suba para 7%, enquanto a oferta de energia hidráulica diminua de 76% para 67%.

Embora o preço da energia eólica vem se tornando mais competitivo ao longo dos anos, passando de uma média de R$ 160 para R$ 147 por MWh entre 2009 e 2010, o diretor da Abeeólica disse que, nos dias de hoje, a energia eólica só não é tão competitiva em termos de preço com o que é gerado nas hidrelétricas (R$ 95 por MWh). E defende que os sistemas sejam usados de forma complementar.

Principais projetos de energia eólica no Brasil

"É necessário [ter hidrelétricas] porque na época de mais chuva, é quando venta menos. E quando os rios estão mais vazios, é quando venta mais ", explicou Perreli. Porém, ressaltou que o impacto da instalação de uma usina eólica poder ser menor dentro de um terreno do que o de uma grande hidrelétrica, apontada também como fonte de energia limpa e renovável.

"Na área onde se explora o potencial eólico, a usina utiliza 3% da área, que não é desapropriada. Normalmente, é feito um contrato de aluguel com os donos, sejam índios, pescadores, quilombolas ou fazendeiros. Traz uma renda adicional que permite implementar o negócio", disse.

Como crescimento do setor, para que os preços se tornem ainda mais competitivos, a associação defende que seja investido mais em linhas de transmissão adequadas."

As informações são da Agência Brasil

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Migrações internas no Brasil

"A partir da década de 1980, o comportamento da mobilidade espacial da população sofreu importantes transformações nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, surgiram novos eixos de deslocamentos envolvendo expressivos contingentes populacionais, onde se destacam a inversão nas correntes principais nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a redução da atratividade migratória exercida pelo estado de São Paulo, o aumento da retenção de população na região Nordeste, os novos eixos de deslocamentos populacionais em direção às cidades médias no interior do país, o aumento da importância dos deslocamentos pendulares (para trabalhar e/ou estudar), o esgotamento da expansão da fronteira agrícola e a migração de retorno para o Paraná." Fonte: IBGE

Sudeste perdeu potencial atrativo e Nordeste começou a reter população. Instituto cruzou informações da PNAD e dos Censos de 2000 e 2010
"A migração entre regiões do país perdeu intensidade na última década, e estados do Nordeste, além de reter população, começaram a receber de volta os que deixaram seus estados rumo ao centro-sul do país....Segundo o instituto, na última década começou a haver um movimento de retorno da população às regiões de origem em todo o país. A corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, mas houve redução. A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de migrantes retornando para seus estados, seguida, em menor escala, pela região Sul..
informações sobre migrantes de retorno do IBGE (Foto: Arte/G1)
“Além de apresentar menor migração, diminuindo o número de pessoas que saem, o Nordeste começa a atrair população, com uma rede social melhor. Enquanto isso, o Sudeste, que já não recebia mais tantas pessoas, passa a ser também emissor, não só de migrantes, como também de quem é originário e está deixando essa região”, afirma Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, um dos pesquisadores do instituto.

Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro começaram a receber menos imigrantes na última década, estados antes considerados de grande evasão começaram a perder menos população, como Piauí e Alagoas. Já Bahia e Maranhão continuaram a ser classificados como regiões “expulsoras”, mas também diminuíram o fluxo.

Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou maior número de migrantes de retorno do país, mas a taxa diminuiu em relação a 2004. Na Região Sul, o Paraná foi o estado que passou a receber mais migrantes. “Esse fenômeno de retorno também acontece em direção ao Paraná, mas em menor intensidade. São aqueles que haviam deixado o estado rumo ao Mato Grosso do Sul e ao Norte, em razão da expansão de fronteira agrícola, mas que começaram a retornar”, afirma o pesquisador.

Minas Gerais também aparece entre os que mais receberam migrantes de volta. "Em Minas, houve uma inversão na corrente migratória, que antes saía com direção ao Rio de Janeiro, e agora retorna, muito por conta da crise no RJ e do crescimento mineiro", avalia Oliveira.

Segundo o estudo, o fenômeno de retorno no país ocorre devido “à saturação dos espaços do início da industrialização no centro-sul”, que “reduz a capacidade de geração de emprego e de novas oportunidades ocupacionais, o que coloca o movimento de retorno na pauta das estratégias de reprodução e circulação dos migrantes”....O estudo também considera que o crescimento das cidades com menos de 500 mil habitantes, conforme dados do Censo 2010, pode ser creditado em parte às migrações. O instituto chama o fenômeno, que vem ocorrendo nas últimas três décadas, de “desconcentração concentrada” na distribuição populacional no Brasil.

Os municípios com 500 mil habitantes ou mais aumentaram em quantidade quando comparados com o ano de 2000, passando de 31 para 38. “Nós estamos vendo que as pessoas começam a migrar para o interior que está em desenvolvimento, em busca de oportunidades nas cidades médias”, afirma Oliveira.

Entre as cidades com altas taxas de crescimento (8% do total), nenhuma possui mais de 500 mil habitantes."

Fonte : G1

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Geada

Santa catarina tem mais um dia de geada e temperatura negativa
Em mais um dia de frio em Santa Catarina, a cidade de Irani teve geada na madrugada desta sexta-feira (8). As fotos, tiradas às 7h15, mostram um campo de futebol e uma praça cobertos de gelo.
Esta é a chamada e a foto ilustrativa de uma pequena reportagem do G1 de 8/7/2011
Segundo o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram), uma massa de ar seco e frio de origem polar mantém o frio intenso com geada no estado. A temperatura mais baixa registrada pelo órgão nesta sexta-feira (8) foi - 7,5ºC, em Urupema.

Você sabe o que é e porque acontecem as geadas ?Então se liga ae!

"A geada é formada pelo congelamento direto do vapor d’água existente na atmosfera, sem passagem pela forma líquida, e ocorre quando a temperatura ambiental cai a níveis abaixo de 0ºC (ponto de congelamento da água). Nessas condições, o orvalho se transforma em geada. "
É errado dizer “cair geada”, já que a geada é congelamento do orvalho e o orvalho não cai .

"A geada ocorre com mais freqüência em regiões elevadas e frias. Normalmente, o fenômeno está relacionado com a passagem de frentes frias e costuma ocorrer nas madrugadas de noites frias, estreladas e calmas, com maior intensidade nos fundos de vales e regiões montanhosas e, menos intensamente, nas encostas ensolaradas. No Brasil, a geada ocorre, principalmente, nos planaltos sulinos e nas áreas montanhosas da região Sudeste."
Fonte: www.defesa civil.com
Os maiores prejuizos ocorrem na agricultura queimando e ressecando as folhagens e destruindo as estruturas internas das plantas .

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Divisão do Pará em novos estados

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 11 de dezembro o plebiscito sobre a divisão do estado do Pará em duas unidades da federação: Carajás e Tapajós. Os ministros do TSE também definiram as duas perguntas que serão submetidas aos eleitores paraenses:

1 - Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?

2 - Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?


- Você não necessariamente fortalece a federação e melhora o atendimento das populações criando novos estados. É preciso ver se estas novas áreas, que demandam um enorme aparato administrativo, são sustentáveis economicamente - disse Chico Alencar líder do PSOL/RJ , referindo-se ao fato de que novos estados terão que eleger governadores, deputados estaduais e senadores, entre outros gastos.
Fonte: trechos selecionados oglobo online 1/07/2011