SalaGeo

quarta-feira, 3 de junho de 2009




Mais uma Quarta e estamos aqui com o Dicas de Vestibular,e como semana passada o assunto sobre cotas gerou discurssão,continuamos com esse assunto já que a Justiça decide que a liminar que suspende a lei só poderá ser aplicada a partir de 2010.
Cotas valerão para o vestibular deste ano
Justiça decide que liminar que suspende lei só poderá ser aplicada a partir de 2010

Alfredo Junqueira e Flávia Salme

Rio - A lei das cotas vai continuar valendo para os vestibulares deste ano das universidades estaduais do Rio. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça aceitou a solicitação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e determinou o adiamento da validade da liminar concedida pelo próprio colegiado na semana passada. Com a decisão, os vestibulares da Uerj, Uenf, e Uezo voltam a ser regidos pela Lei 5.346, de 2008, que reserva vagas para negros, indígenas, estudantes da rede pública, pessoas com deficiência e filhos de policiais, bombeiros e inspetores mortos ou incapacitados — inclusive o processo de seleção da Uerj do dia 21.

A nova decisão em favor da lei das cotas é válida para as provas deste ano. A liminar continua valendo para os vestibulares que serão realizados a partir de 2010 — pelo menos, até o momento que os desembargadores analisem o mérito da questão. A PGE já anunciou que pretende apresentar recurso ao Supremo Tribunal Federal questionando a decisão do TJ contrária à lei das cotas.

Cerca de 100 pessoas promoveram ato na porta do TJ em favor das cotas. “Vim de Iguaba para mostrar minha revolta, faço vestibular este ano e contava com a reserva”, disse Fábio Diniz, 19. Entre os manifestantes, havia militantes do movimento negro, o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, e a atriz e superintendente do Programa pela Igualdade Racial no Rio, Zezé Motta.

“É uma boa notícia, mas ainda há trabalho pela frente. É uma luta antirracista para garantir a inclusão social a negros e pobres”, discursou Santos.

Autor da ação judicial que questionava a lei das cotas, o deputado Flávio Bolsonaro (PP) estava revoltado. “Lamento que tenha sido dado um jeitinho para, na prática, cassar a liminar que foi concedida por este mesmo tribunal há uma semana”, afirmou o parlamentar. Um boneco que simbolizava Bolsonaro foi linchado pelos manifestantes na porta do TJ.

“A decisão atende aos anseios do Estado do Rio. Temos que resguardar a legítima expectativa de mais de 60 mil pessoas que se inscreveram no vestibular com a lei (das cotas) ainda vigente”, disse o procurador Flávio de Araújo Willeman.

Além das mobilizações pela manutenção da reserva de vagas, também pesou para a decisão contra a liminar os pedidos do Estado do Rio de Janeiro e da UERJ para que a medida não valesse para 2009. Segundo a universidade, não haveria tempo hábil para que fossem realizadas as alterações no edital do concurso, cujas provas estão marcadas para o dia 26 de junho e já conta com aproximadamente 70 mil inscritos. Assim, os magistrados entenderam que a aplicação dos efeitos da liminar só passará a vigorar a partir do vestibular de 2010.

"Temos que observar os efeitos sociais, políticos e econômicos de nossas decisões. Não podemos aplicar a eficácia da liminar em um vestibular já em andamento. Isso corresponde a um perigo iminente à segurança jurídica dos estudantes envolvidos no certame", explicou o relator do processo, desembargador Sérgio Cavalieri.


Para aqueles que são a favor da lei de Cotas tá aí uma boa notícia, pelo menos pra esse ano.
Um abraço e até semana que vem!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Terça Poética (16)


CONHECIMENTO

Dançante como a corrente sanguínea.

Esta linha de glóbulos
róseos.
Marítimos ares
de cores
azuis.
Sabemos
menos
que
as
pedras do rio.
E assim,
o conhecimento humano multiplica-se.


(Viviane de Sales)

Projetos Ambientais da Vale


A Vale tem como compromisso investir na conservação do meio ambiente. Por isso, até 2010, irá plantar 346 milhões de árvores nos países onde atua, num total de 300 mil hectares - uma área equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo e duas vezes e meia a do Rio de Janeiro. Atualmente a Vale protege cerca de três bilhões árvores, o que corresponde a quase metade da população do planeta, de seis bilhões de pessoas.
Os projetos socioambientais realizados pela Vale se refletem no desenvolvimento das comunidades em que a empresa está inserida.

Instituto Ambiental Vale do Rio Doce
• O Instituto Ambiental Vale (IAV) foi criado em novembro de 2000. Com isso, a Vale assumiu papel estratégico na Política Nacional da Biodiversidade e sua interface com o Código Mineral.
• Responsável pela administração de todos os parques botânicos e áreas de conservação mantidos pela Vale, o IAV está a serviço das unidades da empresa, suas controladas e coligadas, e também da sociedade em geral. Desenvolve projetos de reabilitação, paisagismo urbano, recuperação de nascentes e matas ciliares de rios e planos de manejo de unidades de conservação, dentre outros.
• O IAV desenvolve projetos ambientais em diferentes regiões do Brasil. Está presente no Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro.• Com estrutura organizacional independente e apropriada para cumprir seu papel, o Instituto tem como principais atribuições:- Desenvolver atividades relativas à preservação, conservação, recuperação e ao tratamento sustentável de ecossistemas, com foco nas áreas de interesse da Vale;- Desenvolver e disseminar conhecimento técnico-científico relativo à conservação e a práticas sustentáveis dos ecossistemas brasileiros, inclusive a caracterização da flora e da fauna e o estabelecimento de Reservas Genéticas In situ e Ex situ;- Obter e gerenciar recursos de terceiros, captados por meio de empréstimos financeiros ou doações;- Colaborar com instituições, fundações e entidades que tenham objetivos semelhantes ou compatíveis aos do Instituto.
Reabilitação de áreas
• A Vale investe em projetos de reabilitação de áreas mineradas. A intenção é que, ao fim da fase de produção, os terrenos possam ser destinados a outras atividades econômicas ou à preservação ambiental.
• Em 2006, o Instituto Ambiental Vale implementou o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, que reserva uma parte da receita obtida durante o período de lavra para assegurar os fundos necessários à aplicação de modernas técnicas de reabilitação de áreas mineradas. O programa foi implantado em cerca de 400 hectares, totalizando 1.960 hectares restabelecidos com espécies nativas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Amazônia.
• Há uma pesquisa para a seleção de espécies adequadas à recuperação de áreas mineradas. Pesquisadores do (IAV) coletaram 173 espécies no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, totalizando 177 quilos de sementes.
• Em 2003, a empresa criou um guia de fechamento de minas pioneiro no Brasil, com procedimentos que orientam os profissionais das áreas de planejamento e operação sobre as melhores práticas para desativação e reabilitação de uma mina e seu entorno.
Reserva Natural Vale

• Alinhada à política de recuperação de áreas degradadas, a Vale realiza pesquisas e investe em tecnologia ambiental na Reserva Natural Vale, em Linhares (ES), onde há intensivo programa de produção de mudas destinadas à restauração ecossistêmica e à formação de florestas de uso múltiplo.
• Em 2006, a colheita bruta de sementes foi de aproximadamente 12 toneladas, que resultaram em cerca de quatro milhões de mudas de 422 espécies da Mata Atlântica.
• Desde a criação da reserva, foram identificadas 60 novas espécies botânicas em seus 22 mil hectares, uma das últimas áreas protegidas de Mata Atlântica de Tabuleiro no Brasil.
• O território da Reserva de Linhares é contíguo ao da Reserva Biológica de Sooterama, administrada pelo Ibama, que delegou a proteção à Vale há cinco anos. Juntas, representam 48 mil hectares ou 75% da floresta natural do Espírito Santo.
Floresta Nacional de Carajás

• Localizada no sul do Pará, é protegida pela Vale em parceria com o Ibama. Trata-se de um bloco de floresta tropical primária que totaliza 1,3 milhão de hectares em cinco unidades federais de conservação próximas à terra indígena do Catete e da Comunidade Indígena Xikrin.
• Na Floresta Nacional de Carajás, as atividades da Vale interferem em menos de 3% da área total de 411 hectares. Esse é um bom exemplo de conjugação entre as atividades de mineração e a imprescindível proteção ambiental.
• A atuação da Vale em Carajás permitiu a preservação da maior ilha de floresta tropical primária no sudeste do Pará.

Parque Botânico de Tubarão

• Instalado dentro do Complexo Industrial e Portuário de Tubarão, no Espírito Santo, o Parque Botânico de Tubarão possui aproximadamente 620 hectares, onde foram plantadas cerca de seis milhões de árvores tropicais.
• Além de terem função de restauração ecossistêmica, as árvores exercem a contenção da ação do vento sobre as pilhas de minério de ferro e pelotas, reduzindo a emissão de particulados.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Crônica Visual do Rio

" Ao trocar uma bicicleta usada por uma máquina fotográfica, Augusto Malta não imaginava que ocuparia para sempre um lugar valioso na história do Rio. Fotógrafo oficial da prefeitura por 33 anos, o alagoano de Mata Grande é considerado o primeiro cronista visual da cidade. Registrou de tudo um pouco: alterações urbanísticas, momentos históricos, imagens cotidianas, paisagens deslumbrantes, cenas familiares e os mais variados tipos cariocas. O livro "
Augusto Malta e o Rio de Janeiro - 1903-1936", de George Ermakoff "esta sendo lançado para o deleite dos amantes da historia urbana do Rio de janeiro .
O salageo publica a seguir algumas fotos dele... mas se você tem curiosidade sobre o assunto é só ir ao google imagens e pesquisar Augusto Malta fotos
Cortiços no centro da cidade antes da abertura da Avenida Central / atual Rio Branco
Avenida Central /atual Rio Branco/ na época da inauguração 1904/6
Avenida Atlântica em 1926 já com o Copacabana Palace pronto.
Se você tem curiosidade sobre o assunto é só ir ao google imagens e pesquisar Augusto Malta fotos

terça-feira, 26 de maio de 2009

Terça Poética (15)


LUZES

Só um punhado de estrelas
não me basta.

Quero vê-las, todas.
Acordem e vejam junto a mim! Essas luzes
vêm do céu.

Uma única lâmpada acesa
não afastará o abismo. Acordem e vejam!
Sombras batem à porta.

Acendam todas as luzes, agora!
E vejam!
A fadiga, o descanso,
a sorte, tudo faz parte de um emaranhado
de estrelas.

Respirem, e sintam:
-Essa vida tem gosto, tem cheiro,
tem formas, tem idéias
( e luzes).


(Viviane de Sales)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Nordeste semi-árido

Aproveitando o assunto em estudo, no momento, nas turmas de terceiras séries/ Climas do Brasil e Massas de Ar/ o Salageo coloca em evidência aqui neste espaço , a região mais sofrida e problemática do Brasil : A Região do Semi-árido Nordestino.
Neste primeiro post serão reunidas informações para responder a pergunta mais freqüente dos alunos em sala de aula: Por quê, ao contrário das demais regiões do pais de climas úmidos, o interior do Nordeste tem clima Semi-árido ?
O Sertão Nordestino, também conhecido como “Polígono das Secas “, compreende hoje uma área de 969.589,4 Km2 delimitada geograficamente pelo Ministério da Integração Nacional que utiliza como critério três variáveis: precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 mm; índice de aridez de até 0,5 e risco de seca maior que 60%. O que caracteriza a aridez desta região não é tanto , o baixo volume de chuvas / entre 500 e 800mm/ mas a irregularidade das precipitações, sendo imprevisível a ocorrência de chuvas sucessivas, em pequenos intervalos. Mas por que isto acontece?
No geral , podemos dizer que as principais causas da seca do nordeste são naturais pois a região está localizada numa área em que recebe pouca influência das massas de ar úmidas que atuam sobre o país.Vejamos como cada uma delas se comporta sobre a região: A Massa Tropical Atlântica, que atua, sobretudo no litoral, é impedida pelo Planalto da Borborema de avançar para o interior e produzir chuvas abundantes no sertão. A Massa Equatorial Continental, originada na Amazônia não se movimenta muito mas pode alcançar ocasionalmente o semi-árido, em sua porção oeste, de novembro a janeiro. A Massa Polar Atlântica, vinda do Sul do país, durante o inverno, pode produzir chuvas abundantes no litoral Nordestino mas pouco expressivas no interior dos estados. As maiores chances de chuvas acontecem no final do verão e outono quando as massas Equatoriais úmidas do atlântico penetram pela região, reflexo direto da movimentação da Zona de Convergência Intertropical.
Segundo Ab’Sáber (2003), no semi-árido predominam temperaturas entre 25 e 29 ºC, o que faz com que o Sertão se assemelhe a semi-desertos nublados, entretanto, logo após as primeiras chuvas, árvores e arbustos de folhas miúdas e múltiplos espinhos protetores entremeados por cactáceas reverdecem. Segundo o referido autor, isso decorre da existência de água na superfície dos solos em combinação com a forte luminosidade da região, fato que restaura a funcionalidade da fotossíntese. Abaixo :duas cidades na Paraíba / Piancó a esquerda no período da seca e Monte Horeb a direita , no período das chuvas .









" o Polígono das Secas é uma das regiões semi-áridas mais povoadas entre todas as terras secas existentes nos trópicos ou entre os trópicos, visto que nessas outras áreas a população se concentra em alguns oásis e no semi-árido é distribuída ao longo de todo o território” Observação do geógrafo francês Jean Dresch, quando esteve na década de 1970 . Na verdade hoje esta região inclui 1.133 municípios e uma população em torno de 21 milhões de pessoas.

Qual seria então, o impacto da ação de tão grande população sobre um ecossistema tão frágil?
Participe deixando seu comentário crítico logo aí abaixo nos comentários e aguarde o próximo post sobre a região ainda esta semana.....

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Crescimento de gigogas na lagoa das Taxas




A Lagoinha das Taxas, parte integrante do parque municipal Chico Mendes, no Recreio dos Bandeirantes, está com proliferação descontrolada de gigogas. O problema acontece já que o local é utilizado como vaso sanitário da região, onde tanto o valão das Taxas, como o sistema de águas pluviais, despejam esgoto sem tratamento em suas águas.

Infelizmente, a gestora da unidade de conservação, a secretaria municipal de meio ambiente, não tem tomado qualquer iniciativa para o controle da situação e a lagoa está se transformando num pasto de gigogas.

O lançamento de milhares de metros cúbicos de esgoto sem tratamento na Lagoa de Jacarepaguá produz as condições ideais para a proliferação descontroladas de cianobactérias potencialmente hepatotóxicas, que escorrem para a praia da Barra da Tijuca.