SalaGeo
segunda-feira, 29 de março de 2010
UM MAR DE DOENÇAS
Pesquisas mostram que areias de praias cariocas estão infestadas de microrganismos nocivos à saúde.Há risco de infecções que podem afetar olhos, pele,ouvidos e intestino.
A beleza das praias do Rio de Janeiro é um dos bens mais preciosos de um vasto patrimônio natural que inspirou relatos extasiados dos primeiros europeus que navegaram ao longo de sua orla e, também, algumas das canções mais conhecidas da música popular brasileira.
Manchas de poluição no mar, favelas de onde descem lixo e esgoto, sujeira e assaltos a banhistas são alguns dos sinais da degradação da orla que se pode enxergar a olho nu. É na areia, entretanto, que reside um grave problema de saúde pública, este só visível ao microscópio: as praias cariocas transformaram-se num imenso criadouro de microrganismos causadores de doenças.Diversos fatores contribuem para a poluição das areias. Há as línguas negras,rastros de sujeira observados na areia após chuvas torrenciais que carregam lixo e esgoto para o mar; o lixo deixado pelos frequentadores, que atrai animais transmissores de doenças, como ratos e pombos; e o péssimo hábito de banhistas de levar cachorros para a praia.
Para mudar esse cenário, e continuar apreciando as nossas praias durante os dias de calor que ainda estão por vir,nós cariocas precisamos nos monitorar tomando iniciativas ecologicamente corretas para o nosso bem estar e segurança de nossa saúde,e também é uma maneira de preservar as praias para as próximas gerações!
Iniciativas:
*leve sempre uma sacola plástica para jogar o lixo,não se esquecendo de ao ir embora colocar no local correto,que é na lixeira;
*Não deixar os cachorros fazerem suas necessidades na areia,isso trás doenças e também não é nada limpo;
*Forre cangas ao sentar na areia,para se protejer de supostos microorganismos que estejam expostos ali naquele local;
*Não jogue butucas de cigarro e nem comida na areia;
Todos nós vamos nos beneficiar de nossas atitudes corretas!
O verão ta ai!
domingo, 28 de março de 2010
Mais de 50% dos negros no Brasil já pertencem a classe média
"Mais da metade dos negros brasileiros, e pouco menos da metade dos mestiços (pardos), pertencem hoje à classe média, incluindo a classe C, a nova classe média popular. Segundo recente levantamento do economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 53,5% dos negros e 47,3% dos mestiços no Brasil pertenciam às classes A, B e C em 2008. Entre negros e mestiços juntos, 48% são de classe média, e 52% estão nas classes D e E, mais características da pobreza. Os porcentuais incluem também os muito ricos, mas que são estatisticamente pouco significantes.
Esses números, tirados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mostram uma grande evolução nos últimos 15 anos. Em 1993, menos de um quarto dos negros (23,8%) e pouco mais de um quinto dos mestiços (21,7%) pertenciam às classes A, B e C. Tomados em conjunto, apenas 22% dos negros e mestiços estavam na classe média, com quase 80% nas classes D e E. Os números de Neri revelam que, desde
André Urani, sócio do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), e diretor do Instituto Natura, tem dados que mostram que a proporção de negros e mestiços, nos últimos 15 anos, cresceu bem mais entre os mais ricos do que entre os mais pobres. Assim, houve um salto de 74%, de
Para Urani, essa melhora relativa de renda de negros e mestiços se deu antes que a política de cotas pudesse fazer efeito. "Se, de fato, como parece, isso não se deve à política de cotas, então está aberto um campo gigantesco para se investigar as determinantes dessa trajetória e ter políticas públicas que a incentivem."
Mesmo com o avanço de negros e mestiços, a sociedade brasileira ainda está muito longe de ser igualitária em grupos raciais. Os chefes de família negros e mestiços ainda correspondem a mais de 70% entre os pobres e indigentes, segundo a classificação de linhas de pobreza de Urani.
Os dados de Urani e Neri mostram, porém, que, apesar de a situação ainda permanecer ruim, é inegável a tendência de redução da desigualdade de renda de base racial na última década e meia. Hoje, o País já possui uma grande classe média não branca, com 45 milhões de pessoas.
Os dados da série da Pnad revelam que também houve, independentemente da renda, um expressivo aumento na proporção de negros e mestiços no total da população brasileira de
As possíveis explicações para essa mudança são uma maior disposição das pessoas se identificarem como não brancas (pretos e pardos, na terminologia oficial) nos questionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e um avanço real demográfico de negros e mestiços relativamente aos brancos. Especialistas em estudos raciais, como o economista Marcelo Paixão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acreditam que a causa pode ser uma combinação desses dois fatores.
Em todas as faixas de renda houve aumento da participação de negros e mestiços, já que eles cresceram bastante na população como um todo. Porém, quando se examina as mudanças na distribuição de negros e mestiços entre as faixas de renda, de
Assim, em 1993, os chefes de família negros e mestiços representavam 68% do total abaixo da linha de indigência definida por Urani, o que subiu para 73% em 2008. O crescimento da fatia, de 8,3%, porém, foi bem menor do que o aumento na proporção total de chefes de família negros e mestiços naquele período, que foi de 23%. Já entre os riquíssimos (1% mais rico da população), a parcela de chefes de família negros e mestiços saiu de 8,8% para 15,3%, o que significa uma expansão de 74%."
Fonte : Estadão 27/03/2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Cora Coralina, poetisa brasileira, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu em Goiás.
Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.
OBSERVE UM BONITO POEMA DA POETISA CORA CORALINA
DAS PEDRAS
Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta
e no alto subi.
Teci um tapete floreado
e no sonho me perdi.
Uma estrada,
um leito,
uma casa,
um companheiro.
Tudo de pedra.
Entre pedras
cresceu a minha poesia.
Minha vida...
Quebrando pedras
e plantando flores.
Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude
dos meus versos.
CURIOSIDADE DA CIDADE DE GOIÁS
Uma curiosidade histórica a respeito desta cidade, é que durante seis anos, de 1736 a 1742 ela foi a capital do estado de São Paulo (acredito que somente em São Paulo encontra documento provando isto) Naquela época toda aquela região pertencia ao Estado de São Paulo e seu governador (a denominação na época era Capitão General) estava em viagem pelo interior em cumprimento de uma ordenação de D. João V, e adoeceu ao chegar em Goiás Velho, o então arraial de S’antana.
A carta régia de 11 de fevereiro de 1736 determinara ao governador da Capitania de São Paulo, conde de Sarzedas, D. Luiz Mascarenhas, a fundação da Vila. Entretanto, devido a sua morte, somente em 25 de julho de 1739 é que foi cumprida esta ordenação de D. João V, e ocorreu à instalação da vila, à qual se denominou de Vila Boa, em consideração a Bartolomeu Bueno, seu fundador e descobridor das minas, conservando, para perpetuar a memória dos seus primitivos habitantes, o cognome de Goiás”.
Os escritos de Cora falam de sua cidade natal, de si mesma, sobre educação e também sobre questões humanitárias. Falam-nos tanto de sua contemporaneidade quanto de épocas que antecederam a ela e sobre as quais lhe chegaram relatos.
Clima
O Estado de Goiás possui clima predominante tropical semi-úmido, suas características se apresentam em duas estações distintas, uma de seca (maio a setembro) e outra chuvosa (outubro a abril).
A temperatura média anual do Estado pode variar em 18º e 23ºC, dessa forma, as temperaturas mais elevadas ocorrem nos meses de setembro e outubro e podem atingir até 39°C, e as mais baixas temperaturas se apresentam entre os meses de maio e julho, nesse as temperaturas chegam a atingir, em determinadas regiões, 4ºC.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Ilhas Oceânicas brasileiras
Comecemos pelo menos conhecido....
A ilha de Trindade (9,2 milhões de m²) junto com Martins Vaz ( duas ilhas, somando 2,5 milhões de m²) formam um arquipélago de origem vulcânica localizado, a 1167 km do litoral do Espírito Santo e distante apenas 2400 km da África.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Durante este ano de 2010 o conteúdo do 3o. ano na disciplina GEOGRAFIA é 'BRASIL' , por isso o SALAGEOLITERARIA apresentará poemas/poesias de grandes autores que falam de nosso CLIMA , RELEVO , HIDROGRAFIA , PAISAGENS ETC.. , APRESENTAREMOS TAMBÉM SOBRE A VIDA DO AUTOR E O MOTIVO DESSE TER FEITO DETERMINADO POEMA/POESIA .
E ALGUMAS CURIOSIDADES DE NOSSO PAÍS!
ESPERO QUE GOSTEM!
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(GONÇALVES DIAS)
SOBRE O AUTOR: Nascido em Caxias (Maranhão), era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça cafuza brasileira (o que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra), e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que veio a falecer em 1837.
CURIOSIDADES DA CIDADE NATAL DO AUTOR GONÇALVES DIAS : SÃO LUÍS DO MARANHÃO
São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão, fundada no dia 8 de setembro de 1612. Localiza-se na ilha Upaon-Açu (denominação dada pelos índios Tupinambás significando "Ilha Grande"), no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar.É rica em manifestações culturais, como: o Bumba-Meu-Boi,Tambor de Crioula,Cacuriá,Dança Portuguesa,Quadrilhas Juninas,Reggae e outras. Possui o maior conjunto arquitetônico de azulejos portugueses da América Latina. Possui uma vasta área de praias salgadas
domingo, 7 de março de 2010
Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo
"O Brasil ultrapassou o Canadá e se tornou o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo.... Hoje, apenas Estados Unidos e União Europeia vendem mais alimentos no planeta que os agricultores e pecuaristas brasileiros.
Dados da Organização Mundial de Comércio (OMC), divulgados neste ano, apontam que o Brasil exportou US$ 61,4 bilhões em produtos agropecuários em 2008.... O ritmo de crescimento da produção brasileira de alimentos já deixava claro que a virada estava prestes a ocorrer. Entre 2000 e 2008, as exportações agrícolas do Brasil cresceram 18,6%, em média, por ano, acima dos 6,3% do Canadá, 6% da Austrália, 8,4% dos Estados Unidos e 11,4% da União Europeia. Em 2000, o país ocupava o sexto lugar no ranking dos exportadores agrícolas.
Uma série de fatores garantiu o avanço da agricultura brasileira nos últimos anos: recursos naturais (solo, água e luz) abundantes, diversidade de produtos, um câmbio relativamente favorável até 2006 (depois a valorização do real prejudicou a rentabilidade), o aumento da demanda dos países asiáticos e o crescimento da produtividade das lavouras.
Para o sócio-diretor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, "o Brasil é hoje a única grande agricultura tropical do planeta". Ele ressalta que o aproveitamento da terra é melhor na zona tropical. Em algumas regiões do Brasil, é possível plantar milho depois de colher soja, o que significa duas safras no mesmo ano."
Fonte:G1 Economia e negócios /7/03/10
segunda-feira, 1 de março de 2010
Amazônia Azul
A Amazônia Azul é formada pela soma do Mar territorial, da Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma Continental.
No Mar Territorial ( MT) que corresponde as 12 milhas iniciais a contar da linha da costa e no espaço aéreo a ele sobrejacente, o estado costeiro tem soberania plena. Já na ZEE ( +188milhas perfazendo um total de 200 milhas nauticas), isso não acontece. O estado costeiro não pode, por exemplo, negar o chamado "direito de passagem inocente" a navios de outras bandeiras, inclusive navios de guerra.
A exploração dos recursos vivos e não vivos do subsolo, do solo e das águas na ZEE são direito do estado costeiro brasileiro mas , a seu critério, poderá autorizar a outros países que o façam. No que diz respeito aos recursos vivos, a Convenção prevê que, caso o estado costeiro brasileiro não tenha capacidade de exercer aquelas atividades, é obrigado a permitir que outros estados o façam.
O Brasil é hoje o único país do mundo a ter direito a um mar de 200 milhas
O Brasil está pleiteando ainda , junto à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da CNUDM, ampliar o direito de exploração de sua Plataforma Continental, até o limite de 350 milhas nauticas .
Observe o mapa acima . O azul mais claro corresponde a MT mais a ZEE e o azul mais escuro é a área de plataforma pleiteada pelo Brasil
Mas porque brigamos( na justiça junto a CNUDM) há tantos anos por esses direitos?
Para começar ,95% do comércio exterior brasileiro é realizado por via marítima. O petróleo e o gásnatural ( offshore) são outras grandes riquezas contribuindo com mais de 80% da produção nacional. Os grandes depósitos de gás descobertos na bacia de Santos e o anúncio recente de grandes reservas de petroleo na área de pré-sal viabilizam a consolidação do produto no mercado brasileiro do “combustível do século XXI”. A atividade pesqueira é outra potencialidade pois representa valiosa fonte de alimento e de geração de empregos . O desenvolvimento da ciência e a evolução tecnológica vêm possibilitando desvendar os mistérios dos oceanos, descobrir a diversidade biológica, o potencial biotecnológico e energético e os recursos minerais no fundo dos mares. A Marinha e o Estado brasileiro hoje desenvolvem vários projetos científicos como Programa de Avaliação do Potencial Sustentável dos Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva e o (Proarquipelago)Programa Arquipélago de São Pedro e São Paulo