O
IDH, um índice divulgado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (
PNUD) que avalia o nível de desenvolvimento das nações, passou em 2010 por alterações na sua metodologia mas os pilares
básicos não foram alterados. O índice varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, melhor) e engloba
três dimensões fundamentais do desenvolvimento humano:
conhecimento (mensurado por indicadores de educação),
saúde (medida pela longevidade) e
padrão de vida digno (medido pela renda). As modificações ficaram por conta de alguns indicadores e no cálculo final do índice.
O
Subíndice longevidade foi o único que não mudou e continua sendo medido pela expectativa de vida ao nascer.
No
Subíndice de educação sai a taxa de alfabetização, entra a
média de anos de estudo da população adulta (25 anos ou mais) e em vez de taxa bruta de matrícula passa a ser usado o número esperado de
anos de estudos ( tempo que uma criança ficará matriculada, se os padrões
atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar). Essas alterações foram feitas porque alguns países, sobretudo os do topo do
IDH, haviam atingido níveis elevados de matrícula bruta e alfabetização Na avaliação do Relatório de Desenvolvimento Humano, as novas variáveis captam melhor o conceito de educação e permitem distinguir com mais precisão a situação dos países. No entanto, assim como os indicadores anteriores, não consideram a qualidade da educação.
Também houve alterações no
Subíndice de renda e o PIB per
capita foi substituído pela
Renda Nacional Bruta (
RNB)
per capita, que abrange os mesmos
fatores que o PIB, mas também leva em conta recursos enviados ou recebidos do exterior .Também foi mantido o modo como os valores são expressos: em dólar corrigido pela paridade do poder de compra (
PPC), que leva em conta a variação do custo de vida entre os países.
Outra mudança
signifcativa é na classificação quanto ao nível de desenvolvimento que deixa de ter valores fixos e passa a utilizar uma classificação relativa. A lista de países é dividida em quatro partes semelhantes. Os
25% com maior IDH são os de
muito elevado , o
segundo quartil representa os de
alto desenvolvimento, o
terceiro grupo é o de
médio idh e os
25% piores , os de
baixo desenvolvimento .
Esta não é a primeira vez que o
IDH passa por mudanças (a disponibilidade de novos dados e as sugestões de alguns críticos fizeram com que o índice se adaptasse ao longo das últimas duas décadas),porém, a fim de
possibilitar que sejam verificadas tendências no desenvolvimento humano, a equipe responsável pelo relatório usou a nova metodologia não só para calcular o
IDH de 2010, mas também o de 2009 e de outros seis anos de referência: 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 e 2005. Para o Brasil, há dados completos desde 2000.
Entre no link
IDH 2010 aí ao lado nos sites de pesquisa e veja a lista completa de países com seus respectivos índices para 2010
Atenção alunos da turma de segundas séries/2011
Tarefa como parte da nota do terceiro bimestre .
1) Quem calcula e para que serve o
IDH?
2) Quais são os três componentes básicos utilizados no calculo do
IDH?
3) Que significado tem um país com IDH muito
próximo de 1 ? e de zero ?
4) Quais são os indicadores utilizados para medir educação? e renda?
5) Qual é o critério utilizado para a classificação dos países em muito elevado, alto, média e baixo?
6) Retire do texto acima as seguintes informações em relação ao Brasil: posição no
ranking e
índice do
IDH 2010, expectativa de vida, rendimento anual
percapita, escolaridade e expectativa de vida escolar .
Agora entre no link
IDH 2010 aí ao lado nos sites de pesquisa e veja a lista completa de países com seus respectivos índices para 2010 e responda as demais questões propostas ;
7) Em qual categoria ( muito elevado, alto...) o Brasil está listado ? compare com os demais países acima e abaixo dele e formule uma conclusão.
8) Que países ou continentes encontram-se no topo da tabela?
9)Que países ou continentes encontram-se nas últimas colocações?
10) Compare o IDH do Brasil com os demais países dos BRICS e formule uma consideração