Saiba um pouco mais sobre
Candido Portinari e sua obra prima
Guerra e Paz ...
Observe a complexidade de imagens, as cores, as figuras e planos . A Guerra com destaque no vermelho ( sangue ) e preto ( luto e dor) , em vez de soldados, a guerra foi representada pelo sofrimento do povo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTDeP9xnLG_9GwVXcen2vaXzSiJoMiYiqb3TUHXl_qp1hnSpIaOWz4AkslBbaiBfLltSnuE2i61aXq82KTJP5xdOkbCcmH5XgBDrFf20gNxr_lgoY5HUJ_MI0sV8Wt2LkdJZTNRdvMaMt4/s400/guerra.jpg)
A paz é representada por crianças, palhaços, bichos, alegria e brincadeiras pintada em tons de azul mais claro e fechando em primeiro plano o amarelo e os tons de pele.
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Portinari levou quatro anos pintando os painéis, mesmo proibido pelos médicos de usar tintas, porque elas o estavam envenenando. “Ele foi pintando em pedaços, ao mesmo tempo mantendo a proporção, a geometria”, explicou João Cândido Portinari, filho do pintor.
Em janeiro de 1956, os murais ficaram prontos. Os painéis tinham sido pintados separadamente em um galpão. Cada um media 14 m de altura. O próprio Portinari nunca tinha visto eles juntos. O único lugar, no Rio de Janeiro, grande o bastante para exibi-los reunidos era o Teatro Municipal. Na noite de 27 de fevereiro de 1956, os painéis foram inaugurados pelo presidente Juscelino Kubitschek. Durante uma semana, o teatro ficou aberto para que o público pudesse ver. Dali a obra seguiu para Nova York mas, Portinari nunca pode ver Guerra e Paz no prédio das Nações Unidas, pois os americanos negaram seu visto porque eles o consideravam comunista. JK revoltado com esta situação exigiu que antes que esses painéis saíssem do Brasil, fossem montado aqui no Rio l para que o artista pudesse ver a sua obra completa.
Com a reforma da sede da ONU, em Nova York, os painéis, que passaram mais de 50 anos lá dentro, foram desmontados e trazidos para o Brasilpara serem restaurados e serão expostos no mesmo lugar onde foram vistos uma única vez . A partir de 21 de dezembro, estarão expostos no mesmo Teatro Municipal, onde, há 54 anos, brasileiros de outras gerações fizeram filas para ver a grande arte de um brasileiro chamado Cândido Portinari.