Avenida Niemeyer é uma via de ligação da cidade do Rio. Constitui-se como uma das mais importantes avenidas da zona sul , ligando o bairro do Leblon a São Conrado, beirando um costão rochoso e o Oceano Atlântico.
Inicialmente, a Avenida Niemeyer seria uma ferrovia de 193 km ligando o bairro de Botafogo ao Município de Angra dos Reis, mas acabou sendo construída como rodovia O local apresenta uma das mais belas vista da cidade com um mar batendo de encontro ao seu paredão rochoso.... Sua pista dupla corta o Morro Dois Irmãos e está ladeada pela favela do Vidigal, por residências de luxo e hotéis. É também lugar de passeios, prática de caminhadas, pescarias, de contemplação do mar. Foi inaugurada em 20 de outubro de 1916, pelo prefeito Azevedo Sodré, em solenidade marcada pela fixação de placa de bronze embutida em granito, perto do Hotel Leblon. Considerada uma obra ousada para sua época - foi iniciada ainda no século 19 -, possui 4760 metros de extensão. Em e 1915, o comendador Conrado Jacob Niemeyer, proprietário no local ofereceu-a como logradouro público para a Prefeitura.
A Avenida Niemeyer, de acordo com o geólogo Claudio Amaral, da Geo-Rio, corta a franja do Morro Dois Irmãos, cuja própria forma foi determinada por uma falha geológica. O local apresenta dois tipos de rochas: o gnaiss facoidal, que é a mesma rocha do Pão de Açúcar, e a biotita gnaiss, ambas com um bilhão de anos. “O que chama mais atenção no Maciço Dois Irmãos são as fraturas na rocha. Elas tornam o Maciço vulnerável a acidentes naturais, como rolagens de pedras e deslizamentos de solos, estes últimos tão problemáticos quanto as rochas sobre as quais se desenvolveram. Junte-se a isso uma grande inclinação do maciço. A construção da Niemeyer foi uma obra complexa, ambiciosa, com corte da rocha e dinamitações” - explica.
Entre as curiosidades deste lugar está no fato de terem sido realizadas corridas de automóveis, do Circuito da Gávea e cenário de crimes de grande repercussão na cidade, como o caso Cláudia Lessin Rodrigues
Trampolim do Diabo 
Assim era conhecido o «Circuito da Gávea», perigoso trajeto de rua com pouco mais de onze quilômetros, de pisos variados (paralelepípedos, asfalto, cimento e terra), subidas e descidas com rampas acentuadas, curvas fechadas e perigosas. Utilizado para corrida de automóveis, no Rio de Janeiro da primeira metade do séc XX.A partida era na Marquês de São Vicente, passava pela Bartolomeu Mitre, seguia pela Visconde de Albuquerque, Av. Niemeyer, subia pela Estrada da Gávea (onde hoje fica a Rocinha) e descia pela Marquês de São Vicente, fechando o circuito.As corridas perduraram de 1933 a 1954, com diversas suspensões, por variadas razões, inclusive a II Guerra Mundial.
Fonte: Texto adaptado de fontes diversas na rede
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