SalaGeo
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Aquecimento Global em debate
Veja trechos selecionados a seguir da reportagem desta semana da revista Veja sobre o assunto ...
"O dogma derrete antes das geleiras Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da humanidade. Agora revelações sobre manipulações e fraudes nos relatórios climáticos mostram que os céticos devem ser levados a sério
"Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e suas consequências se tornou onipresente entre governos, empresas e cidadãos. É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da irracionalidade. Entre cientistas e ambientalistas, estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU. Segundo elas, ou se tomam providências radicais para cortar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de uma catástrofe. Nos últimos três meses, numa reviravolta espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se desmanchando na esteira de uma série de escândalos. Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emi-tidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões.O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim do ano passado, quando um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1 000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia.... As mensagens revelam que cientistas distorceram gráficos para provar que o planeta nunca esteve tão quente nos últimos 1 000 anos. As trocas de e-mails também mostraram que os climatologistas defensores da tese do aquecimento global boicotam os colegas que divergem de suas opiniões, recusando-se a repassar dados das pesquisas que realizam. Os e-mails deixam claro, ainda, que o grupo dos catastrofistas age para tentar impedir que os céticos (como são chamados os cientistas que divergem das teses do IPCC) publiquem seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início do ano, quando se descobriu um erro grosseiro numa das pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em 2007. O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global. O derretimento teria consequências devastadoras para bilhões de pessoas na Ásia que dependem da água produzida pelo degelo nas montanhas. Os próprios cientistas que compõem o IPCC reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento científico e foi elaborada com base em uma especulação. O mais espantoso é que essa bobagem foi tratada como verdade incontestável por três anos, desde a publicação do documento.....A mentira sobre o Himalaia já havia sido denunciada por um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente da Índia, mas o documento foi desqualificado por Pachauri como sendo "ciência de vodu". Os relatórios do IPCC são elaborados por 3 000 cientistas de todo o mundo e, por enquanto, formam o melhor conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos climáticos. O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar suas conclusões em dogmas. ." Veja edição 2153/fev /2010
Se voce for aí ao lado nos marcadores no assunto meio ambiente ou aquecimento global irá encontrar outras postagens que discutem este assunto tão empolgante .
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Fernando de Noronha
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Por que está chovendo tanto em São paulo?
"Há um mês e meio, os 11 milhões de habitantes de São Paulo vivem um drama que parece não ter fim ... A chuva causa congestionamentos monstruosos no trânsito, deixa bairros inteiros alagados e sem eletricidade, derruba casas e árvores e, até a sexta-feira passada, havia provocado a morte de 14 pessoas, carregadas pela enxurrada, vítimas de desabamentos ou queda de árvores. Em janeiro, o volume de água que se abateu sobre São Paulo foi de 480,5 milímetros. Isso representa o dobro da média histórica de janeiro e o maior volume registrado desde 1947 nesse mesmo mês. São Paulo é o epicentro das chuvas torrenciais que atingiram também outras áreas do Sul e do Sudeste do país....
No Rio Grande do Sul, cidades com volume de chuva médio de 100 milímetros no mês de janeiro, como Santa Maria, Santiago e São Luiz Gonzaga, foram castigadas com índices de 400 milímetros. A lavoura de arroz gaúcha sofreu perda de 1 milhão de toneladas de grãos, o suficiente para suprir a demanda do Brasil inteiro por um mês. Em Minas Gerais, nada menos que 52 cidades decretaram situação de emergência por causa da chuva. Em nenhuma cidade, contudo, os efeitos da chuvarada foram sentidos de forma tão constante quanto em São Paulo, a maior cidade do Hemisfério Sul e polo econômico que produz 12% do PIB do Brasil.
O brasileiro que vive no Sul ou no Sudeste está habituado às previsíveis chuvas de verão. Mas não a essa cortina de água que se repete dia após dia como se fosse uma reedição do dilúvio bíblico .... A pergunta que todos se fazem é por que chove tanto em um único lugar. A resposta mais curta é que existe uma conjunção excepcional de fatores meteorológicos, cada um deles contribuindo para a continuidade do aguaceiro....No que diz respeito à meteorologia, a chuva resultou de três fenômenos. O primeiro é o fluxo de ar úmido que todo ano segue da região amazônica em direção ao Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. Esse fluxo é intensificado pela evaporação das águas do Oceano Pacífico na região equatorial e do Oceano Atlântico no Caribe. Pois bem. Neste verão, o efeito El Niño aqueceu as águas do Pacífico equatorial em 2 graus. As águas do Caribe, por sua vez, também estão 1 grau mais quentes. A maior temperatura aumentou ainda mais a intensidade da umidade vinda do Norte, tornando-a mais propensa a provocar chuvas fortes.
O segundo fator ... foi o aquecimento do Atlântico – em 1,5 grau – na sua porção próxima à costa do Sudeste brasileiro. Isso faz com que a brisa marinha que chega ao planalto paulista, onde se localiza a capital, favoreça a ocorrência de fortes pancadas de chuva, principalmente no fim da tarde. O terceiro fator é o calor na cidade de São Paulo em janeiro. As temperaturas foram mais altas que a média do mês de janeiro nas últimas seis décadas. O calor favorece o aquecimento do solo, que por sua vez esquenta o ar. Este fica mais leve e sobe, formando nuvens carregadas. É um ciclo infernal de retroalimentação.
As chuvas fortes não causariam tantos problemas em São Paulo caso a cidade tivesse sido preparada para elas. Na virada do século XIX para o XX, impulsionada pela riqueza produzida pelo café e pelas indústrias, São Paulo deixou de ser uma vila provinciana para assumir sua vocação de metrópole. A partir daí, seus governantes optaram por canalizar boa parte de seus córregos e rios, transformando-os em galerias pluviais no subsolo da cidade. Sobre essas galerias foram construídas grandes avenidas, como 9 de Julho, 23 de Maio, Juscelino Kubitschek e Pacaembu. As galerias subterrâneas coletam a água da chuva dos bueiros e a levam para galerias maiores, que a despejam no Rio Tietê. Nesse processo, as enchentes ocorrem de duas formas. A primeira é quando o volume de água é maior do que aquele que as galerias comportam. Nesse caso, a água volta à superfície e causa alagamentos. A segunda é quando os próprios rios não comportam o volume de água despejado em seus leitos, e transbordam.
Para retardar a chegada da água aos rios há os chamados piscinões, grandes reservatórios subterrâneos que hospedam temporariamente as enxurradas. A quantidade de piscinões em São Paulo, porém, é insuficiente. O lixo jogado nas ruas também colabora para as enchentes, mas, segundo especialistas, é um fator secundário. "O problema real é o volume de chuvas em tantos dias consecutivos, que satura o solo e as galerias", diz o engenheiro Aluisio Canholi, coordenador técnico do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê e especialista em drenagem urbana...São paulo 1950 /fonte: revista Veja
.....Em 1947, quando ocorreu o recorde pluviométrico num mês de janeiro em São Paulo, a cidade tinha 2,2 milhões de habitantes e a chuva provocou problemas similares aos atuais, embora em escala menor. O principal fator pelo qual os relatos de tragédias em 1947 são menores que os registrados hoje é a forma de ocupação da cidade. Com ruas de terra, várzeas e lagoas pluviais às margens do Tietê, a água da chuva era mais facilmente escoada e drenada. Poucas horas depois da chuva, portanto, a cidade voltava ao normal. "Embora a chuva causasse danos, ela não criava pânico na população, como acontece hoje", diz o geógrafo Adler Guilherme Viadana, da Universidade Estadual Paulista. Hoje, ao contrário, é compreensível que os paulistanos encurralados pela água olhem em pânico para as nuvens de chuva no céu."
foto acima São paulo 2010
Fonte: trechos selecionados da reportagem Dilúvio...45º dia Veja/fev 2010
Se voce quer saber mais sobre o fenômeno El ninõ e suas consequências vá aí ao lado nos sites de pesquisa e clique no assunto
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
São Sebastião , D. Sebastião e o Rio de Janeiro
Hoje é feriado dia de São Sebastião , o padroeiro da cidade! Cidade de São Sebastião do Rio de janeiro !Se você acha que o Rio tem este nome por causa do santo precisa ler um pouco mais sobre a origem e fundação de nossa cidade .
O Rio de Janeiro foi fundado em 1 de março de 1565 com o nome de Cidade de São Sebastião do Rio de janeiro em homenagem ao jovem príncipe (então com 13 anos) e herdeiro do trono português D. Sebastião . Sua vida foi marcada por tragédias , mistérios e heroísmo . Órfão deste muito pequeno , criado pelos avós reis de Portugal , era a única e grande esperança de continuidade do trono em mãos portuguesas . No entanto , em 1580, aos 29 anos de idade e sem deixar descendentes, ele iria desaparecer numa batalha no norte da África. Quem herdou o trono foi o seu parente mais próximo seu primo, o rei da Espanha que a partir de então passou a governar ao mesmo tempo os dois países reunidos no que ficou conhecido e estudado nos livros de história como período da União Iberica . O corpo de D. sebastião nunca foi encontrado e o povo desenvolveu a crença no Sebastianismo, isto é, a volta heróica do rei que iria salvar o reino das mãos inimigas. O mito D. Sebastião persiste ainda hoje entre o povo portugues .
Há também algo de semelhante entre as figuras de D. Sebastião e Estácio de Sá . Ambos jovens, fidalgos e e solteiros, morrem defendendo a grandeza do Imperio portugues do século XVI. A diferença de idade entre ambos não chegava a 5 anos. Na época da fundação da cidade, Estácio de Sá ainda não havia completado 18 anos de vida.
Bem , chega de aula por hoje, né ? afinal estamos de férias, o dia está lindo, faz calor na cidade , o mar está uma beleza e as praias nos esperam... vamos dar um mergulho ??
E viva São Sebastião !!
Em tempo .... Apreciem esta homenagem a cidade garimpada do youtube com bela melodia meio bossanova meio sambacanção na voz de Marti'Nália com participação de Maria Bethânia
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Olho Humano
O olho é um órgão dos animais que permite detectar a luz e transformar essa percepção em impulsos eléctricos. Os olhos mais simples não fazem mais do que detectar se as zonas ao seu redor estão iluminadas ou escuras. Os mais complexos servem para proporcionar o sentido da visão. O cristalino, uma lente natural, focaliza a imagem.
Os olhos compostos que se encontram nos artrópodes (insectos e animais similares) são formados por muitas facetas simples que dão uma imagempixelada (não imagens múltiplas, como normalmente se crê).
Nos seres humanos e nos outros hominídeos a retina é constituída por dois tipos de células foto-receptoras, os bastonetes, que nos dão a percepção declaro e escuro, e os cones, que nos dão a percepção das cores.
Na maioria dos vertebrados e em alguns moluscos, a função do olho é permitir que a luz se projete em um painel sensível à luz, conhecida como aretina, na parte traseira do olho, onde a luz é detectada e convertida em sinais elétricos. Estes são transmitidos então ao cérebro através do nervo ótico. Tais olhos são tipicamente esféricos, preenchido com uma substância gelatinosa transparente chamada o humor vítreo, com uma lente, o cristalino e um diafragma, a íris, que regula a intensidade da luz que entra no olho. Nos humanos e outros mamíferos, a focalização é feita alterando a forma da lente através de um sistema de músculos. Os cefalópodes, peixes, anfíbios e serpentes conseguem a focalização encurtando a lente, como uma câmera focaliza.
Olhos de libelinha
Os olhos compostos são encontrados entre os artrópodes e são formados por muitas facetas simples que dão uma imagem pixelada. Cada sensor tem sua própria lente e pilhas fotosensíveis. Alguns olhos têm até 28.000 desses sensores, que são arranjados hexagonalmente, e que podem dar um campo de visão de 360 graus.
Os olhos compostos são muito sensíveis ao movimento. Alguns artrópodes(aranhas p.ex), incluindo muitos Strepsiptera, têm o olho composto de algumas facetas cada um, com uma retina capaz de criar uma imagem, que forneça uma visão de imagem-múltipla. Como cada olho vê um ângulo diferente, uma imagem fundida de todos os olhos é produzida no cérebro, fornecendo um ângulo muito largo, uma imagem de alta resolução.
Os estomatópodes possuem o sistema mais complexo de visão de cor do mundo animal. As trilobites, artrópodes extintos tinham olhos compostos, com as lentes formadas por cristais de calcite. Neste aspecto, diferem da maioria dos artrópodes, que têm os olhos macios. O número das lentes nos olhos das trilobites variou, de qualquer modo: algumas tinham somente uma enquanto outras tinham milhares de lentes em cada olho.
Alguns dos olhos mais simples podem ser encontrados em animais como os caracóis, que não podem realmente “ver” no sentido normal. Não têm pilhasfotosensíveis, nenhuma lente e nenhum outro meio de projetar uma imagem. Podem distinguir entre claro e escuro, mas não mais. Isto permite aos caracóis manter-se fora da luz solar direta. As aranhas saltadoras têm olhos simples grandes e outros menores, que as ajudam a caçar. Algumas larvas de insetos, como as lagartas, têm um tipo diferente de único olho (stemmata) que dá uma imagem incompleta.
O olho humano tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5cc.
O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Possui em seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. A camada média ou vascular é formada pela íris, a coróide, o cório ou uvea, e o corpo ciliar a parte vascular. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa
Oriem: Wikipedia
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
IBGE- Os Brasileiros, o celular e a Internet
Olha o IBGE aí de novo mas, desta vez a pesquisa fala de celulares e acesso a internet .
Um estudo divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que cerca de 86 milhões ou 53,8% dos brasileiros com mais de dez anos já tem telefone celular de uso pessoal, o que significa um aumento de 54,9% em relação aos dados publicados em 2005.
Para a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira, o celular se transformou na principal porta de entrada na tecnologia de informação para os mais pobres. Ela acrescenta que o celular inclusive se transformou numa ferramente de trabalho.
- A questão da portabilidade permite ao profissional por conta própria, como um pedreiro e uma faxineira, agendar um trabalho - disse. Ela destacou ainda que o custo do celular é menor que o da internet, o que permite presença maior do telefone nos grupos com renda mais baixa.
Ainda de acordo com a pesquisa, o avanço no número de brasileiros com mais de 10 anos de idade que têm celularse deve à melhoria de renda, barateamento de serviços e celulares e avanço na escolaridade.
A pesquisa mostra ainda que o brasileiro que possui celular tem um número médio de anos de estudo superior (9,2) ao do que não dispõe do aparelho (5,2). Entretanto, segundo o estudo do IBGE, o acesso ao telefone móvel apresentou maior expansão nas faixas de renda mais baixas. Nos domicílios com renda per capita entre meio e um salário mínimo, por exemplo, o percentual de pessoas com celular passou de 32% para 47,9%. Já o percentual entre homens e mulheres que possuem celular é equilibrado com 54,0% para homens contra 53,6% para as mulheres .
A pesquisa considerou ainda o uso do celular por região e/ou estado .A região Centro-Oeste apresentava o maior percentual de pessoas com celular (64,3%), o destaque foi o Distrito Federal, onde percentual chegava a 75,6%. As regiões Norte (45,4%) e Nordeste (41,2%) continuam com os menores percentuais, entretanto, a primeira foi a que apresentou maior crescimento dessa participação.
O estudo analisa, além disso, as características do acesso à internet dos brasileiros e, neste sentido, indica que o número de pessoas com mais de dez anos que se conectaram à rede nos últimos três anos aumentou em 75,3% tendo hoje um total de 56 milhões de usuários ou seja 34,8% do total da população nesta faixa de dade.Assim como no caso do celular , o estudo revela que as pessoas com um nível mais alto de escolaridade são as que fazem maior uso da internet, embora o acesso tenha experimentado um crescimento mais intenso entre aqueles com menos anos de estudos.
Quanto ao gênero( sexo)também parece haver um certo equilíbrio com uma pequena vantagem masculina ou seja 35,8% para os homens contra 33,9% para as mulheres .
A faixa de maior acesso a internet é a de 15 a 17 anos com 62,9%, a de usuários . A partir desse grupo, as porcentagens de usuários de internet diminuem com a idade até chegar a 11,2% de pessoas com mais de 50 anos, faixa que, no entanto, também registrou um aumento em comparação com a pesquisa de 2005. Além disso, o estudo aponta que, em 2008, 57,1% dos usuários se conectou à rede em casa, enquanto 32,5% teve acesso em cibercafés e 31% no trabalho.
Os motivos para navegar pela internet foram a comunicação com outras pessoas em 83,2% dos casos e o lazer em 68,6%, enquanto que os fins educativos caíram da primeira posição para a terceira desde 2005 e representaram 65,9% das conexões.
Durante as entrevistas da pesquisa, os três principais motivos citados para não usar a internet foram: não achar necessário ou não querer (32,8%); não saber utilizar (31,6%) e não ter acesso a um computador (30,0%).
- Esse maior acesso à internet e ao celular mostra uma maior democratização da informação no país. Melhorias na distribuição de renda contribuíram para aumentar o poder de compra das pessoas, fazendo com a população tivesse mais acesso a esses bens - acrescenta o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, Cimar Azeredo.fonte : artigos diversos do oglobo e G1
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Ultimos dias de preparo antes da prova deste fim de semana!
Prova do Enem exige saber "ler" gráficos e tabelas
Os candidatos que vão fazer o Enem neste final de semana deverão estar preparados para encarar, nas 180 questões que os aguardam, interpretação de texto, além de muita leitura de gráficos e tabelas.
Esses três elementos serão a espinha dorsal da prova, afirma Matheus Prado, presidente do Instituto Henfil. "Eles aparecerão transversalmente em todas as provas", que, segundo Prado, convidarão o aluno a "resolver problemas da vida real".
É por isso que a redação é sempre sobre um tema atual e socialmente relevante, afirma a professora de língua portuguesa Célia Passoni, do Etapa.
Na prova que vazou, por exemplo, o candidato deveria escrever sobre a valorização do idoso. Para Passoni, no Enem, os alunos devem se preocupar especialmente em demonstrar posicionamentos "politicamente corretos". "Não se pode nunca desrespeitar os direitos humanos [ao escrever a dissertação, por exemplo]", alerta a professora.
Com uma prova num modelo tão diferente dos moldes tradicionais dos vestibulares, a dica para a reta final de Silvio Freire, coordenador de ensino médio do colégio Santa Maria, é refazer provas anteriores e investir em matérias de que o aluno não gosta. "Se o aluno já vai bem numa matéria, nos últimos dias ele tem pouco a crescer na sua nota nessa disciplina. Mas, se ele se dedicar às de que não gosta tanto, o proveito será maior."
O fato de as questões serem contextualizadas, lembra Prado, traz uma consequência direta à prova: os textos se tornam mais longos e, com isso, o exame fica mais cansativo.
É justamente o tamanho da prova que assusta Felipe de Oliveira Verde Selva, 19, aluno do Intergraus. "Para mim, o maior desafio é o cansaço. São dez horas de prova", reclama o estudante, referindo-se à soma dos tempos dos dois dias de prova.
Felipe faz vestibular para engenharia civil e pretende obter uma pontuação que o ajude a conseguir uma vaga na UFSCar --no vestibular da instituição, o Enem vale 50% da nota.
Tempo
A corrida contra o relógio é apontada pelos professores como uma das maiores dificuldades que o aluno terá.
No primeiro dia de prova, serão menos de três minutos por questão. No total, são 270 minutos para 90 questões, mas ainda deve ser considerado o tempo --ao menos 30 minutos-- de passar as respostas para o cartão-resposta.
Já no segundo dia, o tempo que os alunos podem gastar em cada teste depende da estratégia adotada na redação.
Se a redação foi feita, o tempo para cada questão é o mesmo do sábado. Se o candidato optar por não fazer a redação, poderá usar as cinco horas e meia só para resolver os testes.
O MEC só vai liberar as provas e o gabarito do Enem no domingo, às 19h.
Fonte : Uol Vestibular
Desejo a todos uma Boa prova e bastante atenção as questões
Grande Abraço