SalaGeo

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A paisagem do Rio de Janeiro e a ocupação humana

Continuando a publicação da entrevista com o geólogo Ivo Medina....

Pergunta: alunas Priscila Pereira e Marina Rodrigues

“ além das forças modeladoras invisíveis, as ferramentas da natureza são ...”

Até que ponto, a presença humana influencia ou altera a fisionomia da paisagem carioca ?

Resposta : Ivo Medina /geólogo

"As pessoas fazem parte da paisagem natural e respondem, também, pela sua transformação: Exploram e desagregam as rochas, escavam os solos e rochas para fundações de edificações, barragens, minerações, cortam e aterram terrenos para estradas, ocupam morros e vales de rios para moradias, desmatam áreas para plantio e criação de animais. Tudo isso acontece na paisagem do Rio de Janeiro.

A forma da paisagem é resultante de uma inter-relação de elementos como o clima, rocha, solos, água, organismos – agentes importantes do intemperismo e erosão. A paisagem é assim resultante de processos dinâmicos. Essa dinâmica superficial é alterada de forma contínua pela ação do homem na paisagem, sendo cada vez mais intensa com o uso e a ocupação tanto ordenada quanto desordenada dos terrenos.

Nos países mais desenvolvidos, trabalhos de engenharia removem maior volume de solos e rocha a cada ano do que todos os processos naturais de erosão combinados."

imagem acima / ao lado: aeroporto Santos Dumont construído em área de aterro

Atenção alunos das Turmas 3003/4

Tarefa para esta semana valendo pontos no bimestre : É sabido que a cidade do Rio de janeiro passou e vem passando por modficações profundas na paisagem, em decorrência da ação do homem ocupando o espaço como bem exclarece o senhor Ivo Medina no texto acima . Agora é com você aluno aluno....pesquise e deixe um relato aí nos comentários apresentando um exemplo de mudança na paisagem/relevo de nossa cidade fruto da interferência humana .É necessário que seu relato apresentea as seguintes informações : local, época que ocorreu, como era antes, como fcou depois , consequencias socio-econômicas, etc...

Atenção para quem ainda não fez tarefa / Locais a pesquisar na cidade ainda não escolhidos....

túnel de copacabana / ponte Rio -Niterói/ metrô do rio/ corte de cantagalo /

áreas de aterro a pesquisar : praça Mauá e cás do porto / região de são cristovão e rodoviária novo rio / avenida beira mar/ passeio público/ av chile/ joquei club / remoção do morro de santo antônio /aeroporto santos dumont

O link a seguir pode ser de grande utilidade para tirar idéias( não vale recortar e colar )

http://portalgeo.rio.rj.gov.br/EOUrbana/



quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mês de janeiro, Salageo e a Pedra da Gávea

O salageo, como de costume, durante o recesso escolar, publica matérias ligadas à passeios e dá dicas de onde ir e o que ver fora e dentro da cidade com pouco dinheiro no bolso .

Pra começar janeiro com pé direito que tal uma Excursão ecológica a Pedra da Gávea ?



" A Geomorfologia bastante interessante deste bonito recanto do Rio de Janeiro , aliada a uma vegetação densa e luxuriante que cobre as encostas e os vales no entorno da pedra, motivou a produção do programa Globo Ecologia -da rede globo de televisão a realizar uma excursão ecológica à pedra da Gávea...."



Portanto...calce um bom par de tenis, aranje tempo e disposição e venha acompanhar este delicioso passeio, que será editado em" capítulos" e que tem como narrador o geólogo Ivo Medina , o mesmo autor do artigo Geologia Poética do Rio publicado em25/11/09 e que fez tanto sucesso aqui no salageo .



Uma Excursão ecológica à Pedra da Gávea

Antônio Ivo de Menezes Medina / Geólogo

Artigo publicado em A terra em Revista/ número 3 / julho de 1997



" Monumento natural de mais de 800 metros de altitude, a pedra da Gávea é parte do Maciço da Tijuca, situado nos limites do Parque Nacional da Tijuca . Localizada entre as praias da Barra da Tijuca e São Conrado....

.... a Pedra da Gávea forma um anteparo aos ventos úmidos do litoral e determina a retenção de nuvens de chuvas nas partes mais altas, ocasionando índices pluviométricos elevados. Esta umidade constante e a proximidade do mar favorecem a presença de sal e iodo no ar, propiciando um tipo de microclima que torna possível a existência de um ecossistema peculiar enriquecido por espécies vegetais endêmicas . "

A subida começa na estrada Solimã, um canto pouco conhecido da Barra da Tijuca
. o caminho inicial é feito sobre pedras irregulares de uma pequena estrada construída por escravos que trabalhavam em antigas fazendas da região. Este calçamento secular, parcialmente revestido de musgo, encontra-se em bom estado de conservação. O acesso por aqui é relativamente fácil e agradável, sempre coberto por sombras das árvores. No começo domima a "maria-sem-vergonha", uma florzinha avermelhada da família das Balsamináceas, que se espalha pelos dois lados do caminho. O pessoal....cruzam apenas com borboletas e escutam alguns passarinhos escondidos no meio dos galhos e folhas . Adiante se avista um Arapaçu- muito parecido com um pica-pau- subindo e descendo pelo tronco de uma árvore à procura de insetos . Uma família de saguis vem espiar os excursionistas e vai embora saltando pelas copas das árvores ....."





Continua numa próxima e breve postagem..... Esperamos vocês.





quarta-feira, 2 de junho de 2010




Um dos principais literatos do modernismo no Brasil, José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1890 e viveu até 1954, ano de seu falecimento.

Em 1916 deu inicio ao livro Memórias Sentimentais de João de Miramar. Em 1917 conheceu Mario de Andrade e a partir de então, passaram a trabalhar juntos iniciando movimentos que visavam a Semana de Arte Moderna de 1922, que ocorreu em 1922.

Ainda no ano de 1922, o escritor modernista Oswald de Andrade escreveu o romance Trilogia do Exílio. A partir de então, escreveu outras obras: Estrela de Absinto, A Escada Vermelha, Primeiro Caderno do Aluno de Poesia, etc.

No ano de 1924, Oswald lançou na Europa o movimento nativista Pau-Brasil. Para dar continuidade a este movimento, ele fundou, em 1927, a Revista de Antropologia com seu Manifesto Antropofágico.

Com A Crise da Filosofia Messiânica, ele passou a ser livre Docente de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo.

Além dos livros escritos por ele, Oswald de Andrade foi o precursor de perspectivas totalmente inexploradas pelo teatro brasileiro.

PRINCIPAIS OBRAS:

Romances
Os Condenados (1922), Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Estrela de Absinto (1927), Serafim Ponte Grande (1933), A Escada Vermelha (1934), Os Condenados (l941) - reunindo os livros de 1922,1927 e 1934, constituindo a Trilogia do Exílio, Marco Zero I - Revolução Melancólica (1943), Marco Zero II - Chão (1946).

Poesia
Pau-Brasil (1925), Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald de Andrade (1927), Poesias Reunidas (1945).



CURIOSIDADE DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Teatro Municipal de São Paulo é um dos mais importantes teatros de cidade e um dos cartões postais da capital paulista, tanto por seu estilo arquitetônico semelhante ao dos mais importantes teatros do mundo, e claramente inspirado na Ópera de Paris, como pela sua importância histórica, por ter sido o palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil. Foi construído para atender o desejo da burguesia paulista da época, que enriquecida pelo café queria que a cidade estivesse à altura dos grande centros culturais da época, assim como promover aópera e o concerto. Abriga atualmente a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, Coral Lírico, o Coral Paulistano e o Ballet da cidade de São Paulo.

A turma 2006 e a copa do mundo

Em clima de copa do mundo.....
O amistoso do Brasil as 10:30 minutos contra o Zimbabwe hoje, afugentou a galera que correu para casa . Não sabem o que perderam ! A aula de Geo foi na sala de informatica . A proposta dada aos alunos presentes ,era de pesquisarem sobre as cidades sedes . vejam o que os meninos aprontaram ....

Moisés Oliveira de Araujo.
Rustenburg é sede rural.

Rustenburg (África do Sul) - A região onde fica a cidade de Rustenburg uma das nove sedes da Copa de 2010, é um caso único. Não somente entre os lugares que receberão os jogos do torneio da Fifa no próximo ano, mas entre todas as regiões da África do Sul.
Brendon Bruno
Joanesburgo
Joanesburgo é a maior cidade da África do Sul . Foi fundada em 1886 com a descoberta de ouro. Os habitantes locais apelidaram a cidade com o nome Jo'burg , Jozi e Goli devido à proximidade da cadeia de colinas de Witwatersrand , ricas em minerais. Joanesburgo é uma centro de ouro e diamantes em larga-escala.

Daniel Fernando
Port Elizabeth

Port Elizabeth:(africânder colonial:Die Baai,em ingles Port Elizabeth)é uma cidade na África do Sul,localizada na província do Cabo Oriental. Situa-se nas margens da baía de Alagoa e é um dos maiores portos do país.
A cidade foi fundada em 1820 por colonos britânicos. Hoje conta com mais de 1 milhao em sua regiao metropolitana(Censo 2001)e é o quinto maior centro urbano do país. O africânder, o inglês e o isi-xhosa sao as linguas mais faladas na cidade
"Desde as eleiçoes livres em Port Elizabeth enfrenta problemas comuns a toda África do Sul incluindo a AIDS e a violências relacionada ao tráfico de drogas com tudo , graças ao crescimento do turismo e do mercado imobiliário, a cidade e seus arredores apresentam um grande desenvolvimento como exemplo, a zona de desenvolvimento industrial em Coega"

Ygor Bernard P. Ferreira
Polowane
Na década de 1840 Voortrekker sob a liderança de Andries Potgieter estabeleceram a vila de Zoutpansbergdrop,100KM a sumdoeste.o local foi abandonado por conta das disputas com as tribos locais.Foi fundada,entao,uma nova vila em 1886 chamada Pietersburg em homenagem ao lider Voortrekker Petrus Jacobus Joubert.Na Guerra do Bôeres,os britânicos construiram um compo de concetração para abrigar quese 4.000 mulheres e crianças bôeres.A vila se tornou cidade em 23/04/1992, em 11 de junho de 1992 mudou seu nome para Polokwane,que hoje é uma das cedes da Copa do Mundo.

Ah! É logico que quem ficou e contribuiu com esta postagem ....ganhou pontos extras no bimestre e quem " fugiu"...... ???

terça-feira, 1 de junho de 2010

A paisagem do Rio de janeiro

O salageo publica hoje, e durante todo mês de junho, uma entrevista feita pelos alunos da terceira série do colégio estadual Vicente Jannuzzi ao geólogo Ivo Medina , já no finalzinho do ano letivo de 2009 . Este material foi guardado cuidadosamente esperando o tempo certo de ser divulgado nesse espaço. Assim como seu trabalho anteriormente aqui publicado, Uma excurção ecológica a pedra da Gávea , será feito em etapas de acordo com os questionamentos dos alunos da terceira série deste ano , sobre a paisagem( relevo e geologia) do Brasil e em especial do Rio de janeiro que no momento estão sendo desenvolvidos em classe .



Observando as praias do Rio de janeiro podemos perceber diferentes tons e granulações em suas areias . Existe alguma explicação para isto? Pergunta das alunas Raiane Lira e Jaqueline Lopes 306/2009

Resposta do Geólogo Ivo Medina

"A dinâmica das ondas, das marés e das correntes marinhas é diferente ao longo dos litorais. Nas praias oceânicas como Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado e Barra de Tijuca, as ondas que se aproximam e arrebentam no litoral são fortes e produzem uma abrasão (erosão marinha) mais intensa, fazendo com que os grãos de areia sejam mais trabalhados e, portanto, menores, arredondados e selecionados. Além disso, há o trabalho do vento que seleciona ainda mais a areia. Nesse caso dominam areias mais finas e claras, predominando o claro mineral quartzo, mais resistente à erosão. Os menos resistentes como o feldspato e a mica sofreram maior desgaste e a maioria deles já se foi. Nas praias da baía de Guanabara, onde o mar é mais calmo, as granulações das areias são mais grossas e há mais mistura do quartzo com outros minerais.

As cores das areias dependem muito do material de origem – a rocha mãe dos sedimentos. As rochas gnáissicas existentes no entorno da Praia Vermelha (imagem abaixo) , por exemplo, são ricas em granada, um mineral de brilho vítreo e tons avermelhados.

Nas areias encontra-se uma quantidade expressiva desse mineral, dando tons vermelhos e o nome da praia.

Ocorrem, também, areias escuras – “areias negras” onde há concentração local de minerais pesados e opacos de cor negra como a ilmenita, magnetita e hematita.

Existem praias em outros países, como o Chile, que as areias são bem escuras – cinza escuro – porque as rochas mais próximas são vulcânicas com predominância de minerais escuros ferro-magnesianos."

A esquerda : praia de Sepetiba de areia grossa / a direita : praia de São Conrado de areias finas e claras

domingo, 23 de maio de 2010

O relevo da cidade do Rio de janeiro/ Geologia poética do Rio de Janeiro parte I

O salageo reedita este maravilhoso texto do geólogo Ivo Medina hoje, um dos mais conceituados estudioso na área de geologia ambiental na cidade e do país . Escrito no início dos anos 90 quando as chuvas de verão castigavam a cidade e era preciso alertar à população para os problemas de ocupação irregular das encostas , os impactos ambientais consequentes e da necessidade de ação imediata de todos . Nesta primeira parte ele descreve de forma técnica e poética todas as fisionomias do relevo carioca. Apreciem a beleza do texto....

Geologia Poética do Rio
“Passaram-se alguns bilhões de anos para sermos o que somos. Antes do homem, este recém- nascido, muita pedra rolou na superfície da terra. A paisagem carioca, com suas escarpas nuas e roliças, rochedos em forma de caninos apontados para o céu, ilhas e baía de Guanabara, é o resultado de longo e caprichoso trabalho de deformação, corte, torneamento, polimento, remoção, acumulação e outros processos. Um grandioso trabalho escultural. Alem das forças modeladoras invisíveis, as ferramentas da natureza são o vento a chuva, o calor, rios e os mares. O regime de chuvas torrenciais continua sendo um dos mais importantes fatores determinantes do nosso relevo, pelo seu poder erosivo. A água no percurso para o mar, carregando pedaços de terra, areia e lama, é o agente de destaque no desenho e escultura da terra carioca.
É claro que água mole em pedra dura funciona, mas acontecimentos anteriores que dobraram e cortaram as rochas do Rio facilitaram e fizeram um verdadeiro caminho paras águas que, fluindo, buscam e formam os vales. Os rios mais volumosos constroem leques de terra na base dos morros, dando origem aos primeiros terrenos de planície ou baixadas.
Como qualquer narrativa as vezes pede um flash back, é bom lembrar que o conjunto das montanhas cariocas foi desgarrado da serra do Mar pelo entalho da baixada do Guandu. Isso quer dizer que nossas serras pertenciam a um maciço principal ou cadeia de montanhas ligadas ao extenso planalto brasileiro que, tombando para o oceano como um basculante, permitiu que o mar invadisse os antigos vales fluviais formando baías, enseadas e mais tarde as lagoas típicas da costa do Rio. Foi assim que as encostas escarpadas e as montanhas sinuosas limitaram-se com o mar.
Se a gente reparar bem dá para perceber que as ilhas que ficam em frente a praia de Ipanema, como as Cagarras e a Ilhas Rasa (do farol)são parecidas com o topo das montanhas. Parecem montanhas afogadas. E são. O movimento do mar produz correntes, que vão lançando pontas de areia a partir de terra firme ou de ilhas próximas à costa. O avanço destes cordões as vezes liga as ilhotas entre si, ou mesmo a pontos diferentes do litoral. Um exemplo deste fenômeno é a antiga ilha formada pelo grupo dos morros da Urca e Pão de Açúcar, que se ligaram ao morro da Babilônia, no continente.
O Pão de Açúcar foi arredondado pelo vento, chuvas, calor, do sol e ondas de frio. Na verdade, foram varias as causas que esculpiram o monumento natural mais famoso do mundo. O corcovado e os vales profundos que vemos ao lado das estradas do Redentor e Paineiras, são resultado de grandes falhas geológicas, isto é de fraturas seguidas de deslocamentos de enormes massas de rochas.
A lagoa Rodrigo de Freitas, por sua vez, era uma enseada e foi virando um velho pedaço de mar enclausurado quando os cordões de areia foram se formando entre a pedra do Arpoador e o Leblon. Surgiu uma restinga com pequenas dunas onde foi construído o bairro de Ipanema. As águas da Lagoa foram aos poucos se misturando com a água doce vinda do continente. Hoje, a água é salobra e ruim: a palavra Ipanema significa água ruim em tupi-guarani.
Este é um espetáculo que só mesmo a terra pode contar. O que para o homem é símbolo de solidez, para ela é a simples expressão de sua fragilidade, do provisório.”...

Geologia Poética do Rio de janeiro parte II



Continuando o texto Geologia poética do Rio /Geólogo Ivo Medina

"No entanto, percebemos, durante o minuto geológico de nossas vidas, alguns sinais de um equilíbrio delicado: os solos formados pela alteração criam o manto extenso que cobre um espaço grande nos morros e montanhas. Eles costumam ser espessos nas partes altas e ausentes nos vales e riachos. Apresentam vestígios de deslizamentos, verdadeiras cicatrizes na vegetação, principalmente nos lugares onde a mata é capim. Talvez lugares não lembrados durante o replantio da Floresta da Tijuca, no tempo de Don Pedro II. Antes dos cafezais, a floresta era imensa e fazia parte da Mata Atlântica.

A ocupação da cidade tem sido desumana. Não param de surgir obras em locais de pouca estabilidade. As chuvas de verão vão continuar caindo e matando gente nos morros, onde o equilíbrio do sole e das pedras soltas é precário. A solução é a desocupação dos locais e o reflorestamento, alem de obras de contenção das encostas. Está comprovado que todo trabalho preventivo diminui as conseqüências das intensas chuvas desta época do ano. Uma fiscalização permanente dos loteamentos e construções deveria ser realizada normalmente, a fim de que a lei 5766 seja cumprida no artigo que diz: “Não será permitido o parcelamento do solo... em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação.”

O conhecimento da fragilidade do meio físico carioca torna-se então fundamental para planejar qualquer empreendimento de ocupação humana nos terrenos situados nas encostas.

Ainda há tempo de corrigir falhas decorrentes das agressões que a nossa paisagem vem sofrendo pela ação do homem. Para começar basta evitar o desmatamento, a má ocupação e os incêndios, bem como replantar florestas, a verdadeira casa do homem."



Veja abaixo imagens de 3 favelas em encostas de morro na cidade : a esquerda , Rocinha; ao centro , morro Dois Irmãos ; a direita,Vidigal





















Atenção Turmas 3002, 3003, 3004, 3005 e 3006

Releia com atenção o texto Geologia poética do Rio partes I e II e responda as questões propostas de forma discursiva e indvidual no seu caderno .Valem pontos para o segundo bimestre

1) Que agentes externos atuam no modelando do relevo carioca? Qual é o mais incisivo?

2) Cite as principais formas de relevo que aparecem na cidade do Rio. Quais destas formas aparecem no entorno do colégio ?

3) Explique a formação das lagoas do Rio. Quais lagoas encontram-se nos bairros do entorno do colégio ?

4) Você concorda com o geólogo quando ele diz.... A ocupação da cidade tem sido desumana... justifique

5) Pesquise e organize um texto de no máximo dez linhas esclarecendo sobre o processo de reflorestamento da Floresta da Tijuca ( quando ocore? Por que foi feito?como foi feito o replantio? implicações gerais)

Dica: Procure aí ao lado nos marcadores em cidade do rio de janeiro, o post " Floresta da Tijuca ....a história do seu reflorestamento de 13/1/2010

6) Relacione o que diz a lei 5766 com o processo de favelização dos morros cariocas e suas conseqüências

7) Que soluções o geólogo apresenta para minimizar os problemas de impactos ambientais causados pelo homem no relevo do Rio? E você o que sugeriria?