Apesar de ter, ao longo da década de 1990, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos produtos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.
Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 142 bilhões (em Abril 2007) vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.
Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. Isto deve-se a uma política adotada pelo presidente Lula, no entanto, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adoptadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 5,7%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas. Porém em 2005 a economia desacelerou, com um crescimento de 3,2%, sendo que em 2006 houve pequena melhoria, com um crescimento de 3,7%, muito abaixo da média mundial para países emergentes, de 6,5%. Em 2007, superando as expectativas dos especialistas, a economia se mostrou aquecida e voltou a crescer como em 2004, com crescimento previsto de 5,4%, após 4,5% inicialmente, tendo a indústria o maior crescimento. A taxa de investimento no Brasil situa-se em torno dos 17% do PIB, muito inferior ao índice de seus pares emergentes. Em 2006 o PIB atingiu R$ 2,322 trilhões (US$ 1,067 trilhão).
O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Rússia, Índia e China, as economias BRICs. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países subdesenvolvidos para negociar com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm mantendo o projeto da ALCA em discussão, conjuntamente com os Estados Unidos. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia e nas áreas sociais.
Alguns especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro.
Economia diversificada
O país responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o Mercosul, o G-22 e o Grupo de Cairns. Seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado a um parque industrial diversificado e dinâmico, atrai empreendimentos externos. Os investimentos diretos foram em média da ordem de vinte bilhões de dólares por ano, contra dois bilhões por ano durante a década passada.
Embraer E-175 jato desenvolvido pela empresa brasileira Embraer.O Brasil comercializa regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufacturas ou semimanufacturas. Os maiores parceiros são: União Européia (com 26% do saldo); Mercosul e América Latina (25%); Ásia (17%) e Estados Unidos (15%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio que mantém há duas décadas o Brasil entre os países com maior produtividade no campo.
Dono de sofisticação tecnológica, o país desenvolve submarinos a aeronaves e também está presente na pesquisa aeroespacial, possui Centro de lançamento Veículos Leves e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipa de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel no seu território.
Crescimento anual do PIB
2000 4,3%
2001 1,3%
2002 2,7%
2003 1,1%
2004 5.7%
2005 3.2% (rev. pelo IBGE)
2006 3.7%
2007 5.4%
2008 4.8% (previsão FMI)
Indicadores macro-econômicos
PIB (PPC) US$ 1,835,642 milhões (FMI/2006)[1]
PIB (Nominal) US$ 1.067.706 milhões (2006)
PNB US$ 800 bilhões (2005)
Crescimento 5.4% (2007)
PIB per capita US$ 8.600 (2006)
PNB per capita US$ 3.460 (2005)
Inflação (IPC) 3.1% (2006)
Gini 0,578
Desemprego 9.3 % (2007)
Força de trabalho/ População Atina 92,86 milhões
Comércio exterior
Porto de Santos
Exportações US$ 160.6 bilhões (2007)
Importações US$ 120.6 bilhões (2007)
Saldo Comercial US$ 40.0 bilhões (2007)
Parceiros de exportação EUA 19.2%, Argentina 8.4%, China 5.8% (2006)
Parceiros de importação EUA 17.5% Argentina 8.5%, Alemanha 8.4% (2006)
Fonte: Portal do Governo Brasileiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil#Economia
Muito bom seu post !
ResponderExcluirPara o pessoal da 3ª série então,é leitura obrigatória !!!