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quarta-feira, 29 de abril de 2009


Mais Uma semana aqui estamos, para deixar bem informado os visitantes do SALA GEO sobre tudo que gira em torno do mundo do Vestibular!

Como já anunciado aqui anteriormente, o ENEM pode muito em breve ganhar nova forma e estrutura de como é aplicada a Prova. E parece que já existe Faculdades Federais aderindo ao novo Esquema de como a prova vai ser feita por vestibulandos de todas as partes do País.

Ao menos 25 das 55 federais devem adotar o novo Enem


Ao menos 25 das 55 universidades federais deverão usar o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), previsto para outubro, como forma de seleção de seus alunos. Dessas, 14 tendem a utilizar somente o Enem para selecionar os estudantes. É o que mostra levantamento da Folha.

Essa é uma das quatro alternativas para o novo Enem estabelecidas pelo MEC. As outras são: usar o exame como primeira fase da seleção (escolha feita por três universidades); usar a nota na prova para atribuir um percentual na avaliação final dos candidatos (opção de cinco delas); e usá-lo para preencher vagas remanescentes (escolha da UFSM, no RS).

Outras duas optaram por um misto das alternativas. A Unifesp usará o Enem para todos os cursos, mas alguns poderão fazer segunda fase. E a UFBA fará vestibular para alguns cursos e só Enem para outros. Nas 25 universidades, serão disputadas ao menos 80 mil vagas.

O prazo final para adesão ao novo Enem é 8 de maio. Um encontro do MEC com reitores das federais, em Brasília, discute o sistema unificado de seleção. O evento termina hoje.

O novo Enem terá 200 questões, sobre quatro áreas de conhecimento (linguagens e códigos, ciências humanas, ciências da natureza e matemática). A prova será em dois dias.

As decisões de aderir ou não ao novo Enem deverão ser tomadas pelas universidades após o encontro. O levantamento da Folha mostra que a proposta do MEC teve boa aceitação, afirma Reynaldo Fernandes, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).



Preocupações

As reitorias estão realizando reuniões conjuntas para discutir os impactos da proposta. Em Minas Gerais, onde há 11 federais, por exemplo, o Fórum das Comissões de Processos Seletivos se preocupa com uma "fuga de cérebros" para universidades com mais prestígio.

Há preocupação ainda com um fenômeno inverso --a migração de estudantes de grande centros para regiões mais pobres. Assim, haveria menos vagas para os alunos locais nos cursos mais concorridos.

"Provavelmente estes jovens retornarão, após graduarem-se, aos seus Estados de origem, comprometendo o desenvolvimento econômico e social das regiões mais carentes", afirma o reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ronaldo Tadeu Pena.

O novo Enem permite que os estudantes concorram em até cinco universidades. Na inscrição, o aluno terá que ordenar suas preferências. Quem colocar um curso como primeira opção terá prioridade, mesmo com nota menor, sobre outro que escolha o mesmo curso como segunda opção e não seja aprovado na primeira escolha.

Para o presidente do Inep, a mobilidade é positiva.


Fonte: Folha Online


Vamos Aguardar e ver o que vai ser resolvido Após essas Reuniões com reitorias.

Grande Abraço e até semana que Vem


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