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terça-feira, 29 de março de 2011

Mercosul faz 20 anos

O Mercosul foi fundado em Assunção, em 26 de março de 1991, pelos presidentes Andrés Rodríguez (Paraguai), Carlos Saúl Menem (Argentina), Luis Alberto Lacalle (Uruguai) e Fernando Collor de Mello (Brasil).

O bloco tem como membros associados Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela

A Venezuela pediu para entrar como sócio pleno do Mercosul, mas o congresso do Paraguai, de maioria opositora, se nega a ratificar sua entrada alegando violações da cláusula que exclui como sócios países com regimes autoritários.

O Mercosul, completou 20 anos neste sábado e alcançou seu nível mais alto de maturidade segundo os ministros das Relações Exteriores de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai em um comunicado comum.

"Ao completar 20 anos, nosso processo de integração alcança seu nível mais elevado de maturidade", afirma a nota divulgada em Assunção, sede da presidência pro-témpore do bloco, e assinada por Jorge Lara Castro (Paraguai), Héctor Timerman (Argentina), Antonio Patriota (Brasil) e Luis Almagro (Uruguai).

Os chanceleres ressaltam em seu comunicado conjunto que o Mercosul "é a demonstração da capacidade conjunta dos quatro países de priorizar, ao contrário do passado, uma agenda compartilhada".

A nota destaca o crescimento do comércio entre os países membros, de 4,5 bilhões de dólares em 1991 a 45 bilhões de dólares em 2010.

Além disso, avançou-se em temas sensíveis como a eliminação da dupla cobrança de tarifa externa, o código alfandegário, disciplinas comerciais comuns, cujos acordos em outras épocas pareciam muito distantes", enfatiza o documento.

Os ministros elogiaram o bloco como "uma potência energética em expansão" e como o "território agrícola mais produtivo do mundo".

Como exemplo contundente da maturidade alcançada, os chanceleres citaram a vigência do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM), que busca reduzir as assimetrias econômicas entre os países do bloco.

fonte yahoo notícias

domingo, 27 de março de 2011

Energia nuclear no Brasil /Angra1 e Angra 2


No Brasil, a energia nuclear é desenvolvida nas usinas Angra I e Angra II, no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Além disso, há ainda o projeto de construção de uma terceira usina: a Angra III. O Brasil já detém a tecnologia de enriquecimento do Urânio, fato essencial, já que até pouco tempo ele tinha de ser comprado de outros países.

Entretanto, a produção ainda é baixa, ainda que o potencial de Angra II, por exemplo, seja suficiente para abastecer uma região metropolitana do tamanho da de Curitiba, conta o site da Eletronuclear. Além disso, com a instalação de Angra III, que terá capacidade semelhante à de Angra II, o potencial energético deverá ser ainda maior. As usinas Angra I e Angra II em operação são responsáveis pela produção de apenas 3% do total de energia gerado no país.

O Prof. Dr. Rubens Figueira, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, defende o uso da energia nuclear no Brasil, não como uma substituta de outras fontes tão abundantes, mas sim devido à sua importância tecnológica e cientí­fica. Nos últimos anos, contou o pesquisador em entrevista via e-mail, o país adquiriu a tecnologia para o enriquecimento do Urânio, fator essencial para a produção de energia. Além disso, avanços em outras áreas também foram conquistados, como, por exemplo, no desenvolvimento de radiofármacos.

O Brasil está muito bem posicionado frente aos países desenvolvidos no que se refere à tecnologia do ciclo do combustível nuclear, o que é, na opinião do pesquisador, algo muito importante dos pontos de vista tanto científico quanto estratégico. Conhecer a energia nuclear é muito importante, porém, é também importante discutir sua real necessidade em um país como o Brasil, com um potencial hídrico tão grande.

Quanto aos resíduos produzidos nas usinas de Angra dos Reis, o Dr. Figueira conta que eles são armazenados nas dependências das próprias usinas, já que não existe ainda, no Brasil, um local mais apropriado para isso. Este é, segundo ele, um dos principais problemas para o desenvolvimento da energia nuclear no país. Este problema "deve ser discutido com a opinião pública para que ela entenda seus riscos e benefício", conta o pesquisador.

Foto acima: piscina de armazenamento de combustível usado no interior de Angra II

Os próximos passos, segundo o Dr. Figueira, devem ser a discussão das vantagens e desvantagens da tecnologia nuclear, sem radicalismo de nenhuma parte, ou seja, nem dos ambientalistas, nem dos pesquisadores, nem do governo. É preciso entender tudo o que a energia nuclear pode oferecer de bom e também todos os riscos intrínsecos, a fim de promover uma discussão direta, objetiva e consciente entre os governantes e a população.

O site da Eletronuclear, a agência do governo que controla a energia nuclear no Brasil, apresenta uma concisa, mas clara, explicação sobre o funcionamento do reator nuclear. Dentro do reator, ocorrem dois processos: a reação nuclear e a geração de vapor. Varetas de combustí­vel radioativo são imergidas em água, onde ocorre a reação de fissão nuclear.

Esta reação libera muita energia na forma de calor, o que serve para esquentar a água a grandes temperaturas, sem fervê-la, já que o sistema funciona sob uma pressão cerca de 157 vezes maior do que a atmosférica.

Em um circuito de água chamado de secundário, a água aquecida no reator troca calor com outra água, que não tem contato com as varetas de combustível. E é esta água que ferve e gera vapor. Depois disso, o vapor aciona uma turbina que, por sua vez, faz funcionar um gerador elétrico em um processo já comum de geração de energia elétrica. Esta separação entre os sistemas é muito importante, já que impede que a água em contato com o combustível não seja a mesma que sai do reator para mover a turbina, isolando a região radioativa.

O vapor não é perdido e passa por um condensador, resfriado com água do mar circulante. Quando se entende isso, fica mais fácil de compreender o motivo de muitos problemas atuais, como o fato das instalações de usinas nucleares tão próximas à costa, como as usinas de Angra dos Reis, no Brasil, ou em regiões muitas vezes sujeitas a terremotos, como no caso do Japão. Isso é feito estrategicamente, para que a água do mar possa ser utilizada para este resfriamento.

Fonte :noticias.yahoo.com

Se você se interessou pelo assunto consulte: http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20041/Moacir/usina_arquivos/usinanuclear.html

Como funciona uma usina nuclear? Quais os riscos de utilizar energia atômica? ?

O recente terremoto ocorrido no japão e os problemas decorrentes nos reatores da usina nuclear de Fukushima Daiichi trouxeram novamente a tona o medo e o debate sobre o uso da energia atômica e a construção de usinas nucleares. Algumas perguntas são feitas frequentemente como: Como funciona uma usina nuclear? São realmente necessárias? Quais os riscos reais?

Como funciona uma usina Nuclear ?

O processo de obtenção de energia elétrica nas usinas nucleares é feito por meio de reações nucleares controladas, que ocorrem dentro de um reator. Este tipo de obtenção de energia é utilizado em países que não possuem outros meios mais fáceis tão abundantes, como a energia hidrelétrica no Brasil. Além disso, reatores nucleares também estão presentes em submarinos, já que este tipo de energia é mais limpa e os combustíveis ocupam muito menos espaço – algo essencial em um submarino.
Basicamente, o processo de obtenção de energia elétrica nas usinas nucleares está dividido em duas etapas: a reação nuclear controlada e a movimentação de turbinas e geradores elétricos. De forma geral, os reatores nucleares fervem água para que o vapor mova uma turbina, a qual acionará um gerador e produzirá a energia elétrica.
A reação nuclear ocorre, claro, dentro dos reatores. Existem dois processos possíveis para a obtenção de energia: a fusão nuclear, em que dois mais núcleos se unem, ou a fissão, em que um núcleo maior se divide em dois ou mais núcleos. Ambos os processos liberam uma grande quantidade de energia, mas a fissão – e especificamente do isótopo urânio-235 – é a mais utilizada nas usinas do mundo.

São realmente necessárias? Quando utilizar ?
Segundo dados de março de 2011 da Associação Mundial Nuclear, o mundo possui 443 reatores em operação e um total de quase 70 mil toneladas de Urânio. Entre os principais paí­ses que utilizam a energia nuclear estão os EUA (104 reatores ativos), França (58 reatores ativos), Japão (55 reatores ativos) e Rússia (32 reatores ativos). Um país que merece destaque é a China que, apesar de possui apenas 13 reatores atualmente em atividade, tem planos de construção de 50 e proposta para mais 110.De acordo com números do Instituto de Energia Nuclear, somente em 2009, usinas nucleares foram responsáveis por 14% da produção de energia elétrica mundial. Os países que mais utilizam este tipo de energia foram a Lituânia (76,2%) e França (75,2%), seguidos por Eslováquia (53,5%), Bélgica (51,7%) e Ucrânia (48,6%). No Brasil, a energia elétrica produzida pelas usinas Angra I e Angra II representou apenas 3% do total nacional.

Quais os riscos ?
Energia nuclear como energia limpa

O grandes defensores da energia nuclear se baseiam principalmente no fato de que ela pode ser considerada mais limpa que aquelas que utilizam a queima de combustíveis fôsseis, como as termoelétricas, por exemplo, e por não dependerem de regimes de chuva, como a energia produzida nas hidrelétricas. Outra vantagem está no volume de combustível utilizado para geração de energia ( vide ilustração acima). Com 10 g de urãnio enriquecido é possivel gerar a mesma quantidade de energia de 700 litros de óleo ou 1200 kg de carvão . No entanto, diversos outros problemas podem ser apontados, sendo que o principal deles é o destino dos resíduos radioativos, produtos gerados nas reações nucleares.Os resíduos radioativos devem ser armazenados em locais seguros a fim de que o decaimento radioativo possa agir

Fonte : trechos selecionados : notícias yahoo / março 2011

Aguardem a próxima postagem : Energia nuclear no Brasil

sexta-feira, 25 de março de 2011

Aquifero Alter do Chão na amazônia é o maior do Brasil?

De acordo com levantamentos científicos, o Aquífero Alter do Chão supera o volume de água do Aquífero Guarani, até então considerado o maior da América do Sul, localizado sob os solos do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. O Guarani tem 45 mil quilômetros cúbicos de água, cobre uma superfície de quase 1,2 milhões de quilômetros quadrados e 70,2% de sua área está localizada no Brasil - sua extensão espalha-se pelo subsolo de oito estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Enquanto isso, o aquífero situado na Amazônia ocupa três estados, tem uma reserva de água potável de 86.400 quilômetros cúbicos (aproximadamente 86 quatrilhões de litros) e espessura média de 575 metros. Como as informações disponíveis até o momento são preliminares, ele pode ser bem mais espesso, maior e volumoso do que isso. [...]Para Fernando Roberto de Oliveira, gerente de águas subterrâneas da Agência Nacional de Águas (ANA), é perfeitamente possível que o Aquífero Alter do Chão seja de fato o maior do planeta. No entanto, salienta que ainda não existem provas que confirmem isso com certeza absoluta. “Eu acho um tanto quanto cedo para se fazer esta afirmação. Os conhecimentos são preliminares. Vamos ter uma possibilidade de afirmar isso com mais segurança quando tivermos informações com maior nível de detalhes”, diz.

[...]O mapa abaixo mostra todos os aquíferos do país. Matta afirma que ele é a prova de que pouco se sabe sobre o potencial de aquíferos na região amazônica brasileira. A área em verde musgo mostra o suposto tamanho do Aquífero Alter do Chão.

Utilização e cuidados

As águas do Aquífero Alter do Chão já abastecem parte das cidades de Manaus, no Amazonas (dados apontam para 40%) e de Santarém, no Pará. Em trechos do material cedido à reportagem por um dos pesquisadores, fala-se na capacidade de “proporcionar água suficiente para indústria e agricultura”. Os cientistas apostam, portanto, nos diversos tipos de uso que se poderá fazer deste aquífero.

Para garantir que não haja superexploração, será feito um plano de uso e proteção do mesmo.[...]
O anúncio e a comprovação de que sob os solos da Amazônia encontra-se a maior quantidade de água doce do mundo pode fazer saltar os olhos de muitos. Especialmente porque de toda água existente no planeta, menos de 1% estaria de fato disponível para o consumo humano. Outro dado importante é que toda água que pode ser vista na Amazônia (rios, chuvas, lagos) representa apenas 16% do total existente – 84% estão no subsolo. [...]

Vantagens no uso de aquiferos

De acordo com os cientistas, existem algumas vantagens do uso de aquíferos para o abastecimento de cidades em relação a águas superficiais. “A água é limpa, não requer tratamento. A construção de poços causa menos impacto ambiental, é [...] Outras duas vantagens seriam o fato de águas subterrâneas não ocuparem espaço na superfície e sofrerem menor influência nas variações climáticas, conforme explica o livro Aqüífero Guarani[...]
Apesar de estarem no subsolo a pequenas ou grandes profundidades, a água de aquíferos pode ser contaminada caso em suas proximidades sejam construídos lixões, fossas, cemitérios e grandes lavouras. “Em outra comparação com águas superficiais, se um aquífero é mais difícil de contaminar, também é mais complicado descontaminar. No caso do Aquífero Alter do Chão, já temos conhecimento de processos contaminantes que, se nada for feito, poderão alcançar as águas do subsolo”, diz Matta. Na dúvida, o mais coerente é proteger a área deste aquífero da melhor forma possível. Afinal, nele pode estar a maior quantidade de água doce (e potável) da Terra.

Fonte : Trechos selecionados de http://oecoamazonia.com/br/reportagens/brasil/61-no-subsolo-da-amazonia-eis-o-maior-aquifero-no-mundo

segunda-feira, 21 de março de 2011

Climas e Massas de ar no Brasil / mapa

Atendendo a pedidos da turma 302 ou a todos que desejarem...... Um mapa unindo os dois mapas anteriormente estudados

sexta-feira, 18 de março de 2011

Novos projetos de vias de transportes para Barra da Tijuca

Dentro dos projetos de melhorias das vias de transportes da nossa cidade que atenderão aos eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas de 2016, o salageo destaca os dois mais importantes em vídeos, logo aí abaixo . O primeiro, a Transcarioca, parte daqui do lado do nosso colégio, a menos de cinco minutos a pé, no terminal rodoviário da Alvorada local onde grande parte de nossos alunos circulam diariamente. O segundo, a Linha 4 do Metrô, também tem conexão no terminal (através de linhas pré-metrô) mas a estação de embarque e desembarque será no Jardim Oceânico distante cerca de 5 minutos do nosso colégio de condução.



quinta-feira, 17 de março de 2011

Cartografia parte III

Aluno da turma 1015 esta é a tarefa para o dia 31/3/2011

Faça impressão do planisfério mudo acima ( numa folha A4 ou ofício) e depois prepare este material com as informações pedidas : obs: O mapa foi colocado nesta posição para facilitar a impressão (na vertical para aproveitar melhor o espaço da folha oficio ou A4)

a) Trace e nomeie os seguintes paralelos: Equador( em preto linha contínua) e os :( em preto linha tracejada) Trópico de câncer, Trópico de capricórnio, círculo polar ártico e circulo polar Antártico . Trace ( em vermelho ) e nomeie o Meridiano de Greenwich

b) Localize e identifique os oceanos: Atlântico, Índico e Pacífico e os mares: Báltico, mar do Norte,Vermelho, Mediterrâneo, mar arábico, das Antilhas (ou caribe) e mar de Bering

c) Divida corretamente, nomeie e pinte os continentes: América Anglo-Saxônica ( verde claro), América Latina (Verde escuro), África( vermelho), Ásia (amarelo), Europa (rosa) , Oceania ( marrom) e Antártida ( roxo)

d)Localize nomeando : estreito de Gibraltar, canal do Panamá, canal de Suez

e) Coloque um título no mapa, faça sua legenda e desenhe no canto inferior direito a rosa dos ventos para orientar o mapa