SalaGeo

Mostrando postagens com marcador indicadores socio-econômicos Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador indicadores socio-econômicos Brasil. Mostrar todas as postagens

sábado, 13 de agosto de 2011

População brasileira / Censo 2010



O IBGE já divulgou resultados definitivos do censo 2010 e o Salageo vai publicá-los em pequenas postagens temáticas começando por esta que mostra o total da população brasileira atualmente, faz uma comparação com todos os resultados anteriores e ainda apresenta uma análise sucinta mas precisa da situação. Se você vai fazer vestibular , se liga ae!! Se você gosta de estar bem informado , se liga também !

"A população ( população absoluta) do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do Censo Demográfico 2010 (noite de 31 de julho para 1º de agosto de 2010). A série de censos brasileiros mostra que a população experimentou sucessivos aumentos em seu contingente, tendo crescido quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no Brasil, em 1872, quando tinha 9.930.478 habitantes. A década de 1940, predominavam altos níveis de taxa de fecundidade e mortalidade no País. Com a diminuição desta última em meados dos anos 1940 e a manutenção dos altos níveis de fecundidade, o ritmo do crescimento populacional brasileiro evoluiu para quase 3,0% ( período da explosão demográfica brasileira ) ao ano na década de 1950. No começo dos anos 60, os níveis de fecundidade começaram lentamente a declinar, queda que se acentuou na década seguinte. Esse fato fez com que as taxas médias geométricas de crescimento anual da população subsequentes também caíssem. Em comparação com o Censo 2000, a população do Brasil apresentou um crescimento relativo de 12,3%, o que resulta em um crescimento médio geométrico anual de 1,17%, a menor taxa observada na série em análise:

As regiões mais populosas foram a Sudeste (com 42,1% da população brasileira), Nordeste (27,8%) e Sul (14,4%). Norte (8,3%) e Centro-Oeste (7,4%) continuam aumentando a representatividade no crescimento populacional, enquanto as demais regiões mantêm a tendência histórica de declínio em sua participação nacional.

Os estados mais populosos do Brasil – São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná – concentram, em conjunto, 58,7% da população total do País. São Paulo é o estado com a maior concentração municipal de população, onde os 32 maiores municípios (5,0%) concentram quase 60,0% dos moradores do estado. A menor concentração acontece no Maranhão, onde a população dos 11 maiores municípios, que também representam cerca de 5,0%, corresponde a 35,4% do total do estado."

Observe no mapa a seguir, quais as áreas mais densamente povoadas e quais as áreas de maiores vazios demográficos do país. Não houve mudanças consideráveis na distribuição da população brasileira de 2000 até hoje .

Regiões Norte e Centro-Oeste apresentam maior crescimento populacional

Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional não se deu de maneira uniforme entre as Grandes Regiões e Unidades da Federação. As maiores taxas médias geométricas de crescimento anual foram observadas nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%), onde a componente migratória e a maior fecundidade contribuiram para o crescimento diferencial. As dez Unidades da Federação que mais aumentaram suas populações em termos relativos se encontram nessas duas regiões, com destaque para Amapá e Roraima, que apresentaram um crescimento médio anual de 3,45% e 3,34%, respectivamente. As regiões Nordeste (1,07%) e Sudeste (1,05%) apresentaram um crescimento populacional semelhante. A região Sul (0,87%), que desde o Censo de 1970 vinha apresentando crescimento anual de cerca de 1,4%, foi a que menos cresceu, influenciada pelas baixas taxas observadas no Rio Grande do Sul (0,49%) e no Paraná (0,89%).

Fonte Sinópse censo 201o IBGE

Atenção alunos das terceiras séries!!

Imprimir esta postagem e levar para aula de Geo na semana de 8 e 9/8. A tividade abaixo será feita em classe

Trabalhando com o texto acima

Conceitue os termos técnicos demográficos assinalados em vermelho

1)Explique o que aconteceu no Brasil ,em termos de crescimento populacional , entre as décadas de 40 e 60 aproximadamente. Aponte causas e consequencias se houver.

2)Como vc explica o declínio do crescimento populacional do Brasil a partir da decada de 70?

3)Que previsões, quanto ao crescimento populacional, vc faria para o Brasil nas próximas décadas ?

4)Quais as áreas de maiores densidades demográficas no país? Apresente motivos que justifiquem

5)Quais as áreas de vazios demográficos no Brasil ? Apresente motivos que justifiquem.

6)Que regiões brasileiras atualmente apresentam maior crescimento populacional percentual ? Por que?

7)Tente explicar porque as regiões mais populosas do país são também as de menor crscimento percentual atualmente

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Migrações internas no Brasil

"A partir da década de 1980, o comportamento da mobilidade espacial da população sofreu importantes transformações nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, surgiram novos eixos de deslocamentos envolvendo expressivos contingentes populacionais, onde se destacam a inversão nas correntes principais nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a redução da atratividade migratória exercida pelo estado de São Paulo, o aumento da retenção de população na região Nordeste, os novos eixos de deslocamentos populacionais em direção às cidades médias no interior do país, o aumento da importância dos deslocamentos pendulares (para trabalhar e/ou estudar), o esgotamento da expansão da fronteira agrícola e a migração de retorno para o Paraná." Fonte: IBGE

Sudeste perdeu potencial atrativo e Nordeste começou a reter população. Instituto cruzou informações da PNAD e dos Censos de 2000 e 2010
"A migração entre regiões do país perdeu intensidade na última década, e estados do Nordeste, além de reter população, começaram a receber de volta os que deixaram seus estados rumo ao centro-sul do país....Segundo o instituto, na última década começou a haver um movimento de retorno da população às regiões de origem em todo o país. A corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, mas houve redução. A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de migrantes retornando para seus estados, seguida, em menor escala, pela região Sul..
informações sobre migrantes de retorno do IBGE (Foto: Arte/G1)
“Além de apresentar menor migração, diminuindo o número de pessoas que saem, o Nordeste começa a atrair população, com uma rede social melhor. Enquanto isso, o Sudeste, que já não recebia mais tantas pessoas, passa a ser também emissor, não só de migrantes, como também de quem é originário e está deixando essa região”, afirma Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, um dos pesquisadores do instituto.

Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro começaram a receber menos imigrantes na última década, estados antes considerados de grande evasão começaram a perder menos população, como Piauí e Alagoas. Já Bahia e Maranhão continuaram a ser classificados como regiões “expulsoras”, mas também diminuíram o fluxo.

Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou maior número de migrantes de retorno do país, mas a taxa diminuiu em relação a 2004. Na Região Sul, o Paraná foi o estado que passou a receber mais migrantes. “Esse fenômeno de retorno também acontece em direção ao Paraná, mas em menor intensidade. São aqueles que haviam deixado o estado rumo ao Mato Grosso do Sul e ao Norte, em razão da expansão de fronteira agrícola, mas que começaram a retornar”, afirma o pesquisador.

Minas Gerais também aparece entre os que mais receberam migrantes de volta. "Em Minas, houve uma inversão na corrente migratória, que antes saía com direção ao Rio de Janeiro, e agora retorna, muito por conta da crise no RJ e do crescimento mineiro", avalia Oliveira.

Segundo o estudo, o fenômeno de retorno no país ocorre devido “à saturação dos espaços do início da industrialização no centro-sul”, que “reduz a capacidade de geração de emprego e de novas oportunidades ocupacionais, o que coloca o movimento de retorno na pauta das estratégias de reprodução e circulação dos migrantes”....O estudo também considera que o crescimento das cidades com menos de 500 mil habitantes, conforme dados do Censo 2010, pode ser creditado em parte às migrações. O instituto chama o fenômeno, que vem ocorrendo nas últimas três décadas, de “desconcentração concentrada” na distribuição populacional no Brasil.

Os municípios com 500 mil habitantes ou mais aumentaram em quantidade quando comparados com o ano de 2000, passando de 31 para 38. “Nós estamos vendo que as pessoas começam a migrar para o interior que está em desenvolvimento, em busca de oportunidades nas cidades médias”, afirma Oliveira.

Entre as cidades com altas taxas de crescimento (8% do total), nenhuma possui mais de 500 mil habitantes."

Fonte : G1

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Jovens e Idosos no Brasil /Censo 2010

Continuando com a série de postagens sobre os resultados do censo 2010 o salageo publica hoje a análise da Distribuição Etária da população brasileira atual



Diminui a proporção de jovens e aumenta a de idosos

"A representatividade dos grupos etários no total da população em 2010 é menor que a observada em 2000 para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década. O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.

Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.

A região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas décadas, ainda apresenta uma estrutura bastante jovem, devido aos altos níveis de fecundidade no passado. Nessa região, a população de crianças menores de 5 anos, que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010. Já a proporção de idosos de 65 anos ou mais passou de 3,0% em 1991 e 3,6% em 2000 para 4,6% em 2010. A região Nordeste ainda tem, igualmente, características de uma população jovem. As crianças menores de 5 anos em 1991 correspondiam a 12,8% da população; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8,0% em 2010. Já a proporção de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010.

Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante da estrutura etária, mantendo-se como as duas regiões mais envelhecidas do País. As duas tinham em 2010 8,1% da população formada por idosos com 65 anos ou mais, enquanto a proporção de crianças menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%.

A região Centro-Oeste apresenta uma estrutura etária e uma evolução semelhantes às do conjunto da população do Brasil. O percentual de crianças menores de 5 anos em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e 9,8% em 2000. A população de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 2000 e 5,8% em 2010."

Fonte IBGE

Veja como era a distribuição etária do brasil há 50 e 10 anos atrás ....

Agora veja como ela é hoje e a projeção para os próximos anos....



domingo, 26 de junho de 2011

Mais mulheres do que Homens no Brasil/ Censo 2010

"País tem 96 homens para cada 100 mulheres

Segundo o Censo Demográfico 2010, há no Brasil uma relação de 96,0 homens para cada 100 mulheres, como resultado de um excedente de 3.941.819 mulheres em relação ao número total de homens. Com este resultado, acentuou-se a tendência histórica de predominância feminina na população do Brasil, já que em 2000 o indicador era de 96,9 homens para cada 100 mulheres.

A diferença entre o número de mulheres e homens na população aumentou nos últimos 10 anos, informou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os primeiros resultados definitivos do Censo 2010, realizado entre agosto e outubro de 2010, em 5.565 municípios brasileiros.

A diferença entre homens e mulheres, no entanto, não reflete o número de nascimentos. Hoje, nascem mais meninos que meninas nas maternidades. Essa relação, entretanto, muda na faixa dos 25 anos. A explicação: os homens estão mais expostos à violência e morrem mais jovens.

“Nascem mais homens que mulheres, mas a mortalidade entre os homens, mesmo a natural, é maior que entre as mulheres. A diferença da expectativa de vida ultrapassa seis anos. Contribui para essa distância a violência nos grandes centros urbanos brasileiros”, disse o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

A região Norte é a única que apresenta o número de homens superior ao de mulheres (relação de 101,8 para cada 100), sendo que todos os seus estados apresentam também razão de sexo superior a 100%. Nas demais regiões, as razões de sexos são as seguintes: Centro-Oeste, 98,6 homens para cada 100 mulheres; Sul, 96,3 homens para cada 100 mulheres; Nordeste, 95,3 homens para cada 100 mulheres respectivamente; e Sudeste, 94,6 homens para cada 100 mulheres.

Entre os estados, a maior razão de sexo está em Mato Grosso, com 104,3 homens para cada 100 mulheres. A Unidade da Federação que apresenta a menor razão de sexo é o Rio de Janeiro: 91,2 homens para cada 100 mulheres. Com exceção do Amazonas, todas as Unidades da Federação apresentam queda na razão de sexos entre 2000 e 2010.

Embora no conjunto da população do Brasil haja o predomínio feminino, em mais de 60,0% dos municípios observa-se um superávit masculino, fato decorrente das correntes migratórias. Entretanto tal predominância ocorre em municípios menos populosos. Cerca de 80,0% dos municípios com menos de 5.000 habitantes possuem mais homens do que mulheres em suas populações, ao passo que em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes o número de mulheres é superior ao de homens."

Fonte: IBGE

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Urbanização no Brasil/Censo 2010

"O acréscimo de quase 23 milhões de habitantes urbanos resultou no aumento do grau de urbanização no Brasil , que passou de 81,2% em 2000, para 84,4% em 2010. Esse incremento foi causado pelo próprio crescimento vegetativo nas áreas urbanas, além das migrações com destino urbano.

Os critérios adotados para subdividir o espaço territorial brasileiro em áreas urbanas e rurais são baseados nas legislações de cada município brasileiro. As áreas urbanas são áreas internas ao perímetro urbano de uma cidade ou vila, sendo este perímetro definido por lei municipal. As áreas rurais são as áreas externas aos perímetros urbanos, que também são definidas po lei municipal.

Dentro de um perímetro urbano definido em lei municipal, podem existir áreas urbanizadas, áreas não urbanizadas e até mesmo áreas urbanas isoladas. Estas últimas são caracterizadas por serem separadas da sede municipal, ou distrital, por uma área rural ou por outro limite legal. Da mesma forma, as áreas rurais podem ser classificadas como aglomerados rurais de extensão urbana, povoados, núcleos ou outros aglomerados, todos eles também definidos por legislação municipal.

A região Sudeste continua sendo a mais urbanizada do Brasil, apresentando um grau de urbanização de 92,9%, seguida pelas regiões Centro-Oeste (88,8%) e Sul (84,9%), enquanto as regiões Norte (73,5%) e Nordeste (73,1%) têm mais de 1/4 dos seus habitantes vivendo em áreas rurais. Rio de Janeiro (96,7%), Distrito Federal (96,6%) e São Paulo (95,9%) são as Unidades da Federação com maiores graus de urbanização. Os estados que possuem os menores percentuais de população vivendo em áreas urbanas estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste, sendo que Maranhão (63,1%), Piauí (65,8%) e Pará (68,5%) apresentam os índices abaixo de 70%."

Fonte : sinópse IBGE Censo 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Concentração do PIB nas capitais brasileiras

OBS: PIB = Produto interno bruto. Corresponde a soma das riquezas produzidas em um local (município, estado, país) durante um ano e geralmente calculadas em dólares. Essas riquezas são geradas nos três setores da econômia a saber : Primário ( produção de matéria prima) Secundário ( transformação) e Terciário ( prestação de serviços)

De toda a renda gerada pelo Brasil em 2008, 24,9% se concentraram em seis municípios, aponta a pesquisa "PIB dos Municípios Brasileiros 2008", divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as cidades com maior participação no PIB, São Paulo continuou com folga na liderança, com 11,8% de participação, enquanto o Rio de Janeiro vem a seguir, com 5,1%. Completam a lista das seis cidades com maiores PIBs do país, Brasília, com 3,9% do total do país, Curitiba, com 1,4%, Belo Horizonte, com 1,4%, e Manaus, com 1,3%.

Quanto menos desenvolvida é a região do país mais concentrado é o Pib em poucos municípios Na região Norte, sete municípios agregaram 50% do PIB de toda a região, sendo que apenas Manaus respondia por 25% do total. No Nordeste, 23 cidades acumulavam 50% do PIB, sendo que as nove capitais respondiam por 34%. No Sudeste, 13 municípios tinham fatia de 50% do total de riquezas produzidas na região, enquanto no Sul eram necessárias 27 cidades para agregar metade do PIB. No Centro-Oeste, Brasília respondia, sozinha, por 42,1% do PIB da região, enquanto 16 outros municípios tinham fatia de 50%.

O menor PIB do país em 2008 foi de São Miguel da Baixa Grande, no Piauí, seguido pelo também piauiense Santo Antônio dos Milagres, pelo tocantinense São Félix do Tocantins, por São Luís do Piauí, e pela paraibana Areia de Baraúna. Juntos, os cinco municípios representavam 0,001% do PIB brasileiro em 2008.

De 2007 para 2008, Campos dos Goytacazes (RJ) apresentou o maior ganho de participação percentual no PIB do país, entre os municípios com pelo menos 0,5% do PIB nacional, devido ao aumento de produção de petróleo e gás natural e à alta do preço do petróleo, em reais.

Fonte: texto adaptado de oglobo 11/12/2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Analfabetismo no Brasil /2009

Uma pesquisa divulgada pelo Ipea, nesta quinta-feira, mostra que o Brasil tinha no ano passado mais de 14 milhões de analfabetos acima dos 15 anos, o equivalente a 9,7% da população nesta faixa etária. A maior parte dos analfabetos com 15 anos ou mais está concentrada nas regiões Nordeste (18,7%) e Norte (10,6%). As menores taxas estão na Região Sul (5,5%) e no Sudeste ( 5,7%). No Centro-Oeste o percentual de pessoas acima de 15 anos que não sabem ler e escrever é de 8%. Alagoas é o estado com o maior índice de analfabetismo nesta faixa etária (24,6%), enquanto Amapá possui o menor percentual (2,8%). O estado, aliás, foi o destaque da pesquisa: entre 2004 e 2009, reduziu em 65,8% a taxa de analfabetismo. No Sudeste, o menor índice é o do Rio de Janeiro, com 4%. Na região, foi também o estado que mais diminuiu a taxa no intervalo pesquisado.

O estudo revela que maior número de analfabetos brasileiros tem 65 anos ou mais , cerca de 30,8% deste total.O estudo revelou ainda que o analfabetismo é maior nas áreas rurais (22,8%) do que nas urbanas (7,4%), entre negros e pardos (13,4%) do que entre brancos (5,9%), entre homens (9,8%) do que mulheres (9,6%). Apesar destas diferenças, é na renda que está a maior disparidade. O analfabetismo entre pessoas que se situam na faixa de renda familiar per capita maior que três e menor do que cinco salários mínimos é cerca de 20 vezes menor que as pertencentes à faixa de até um quarto de salário mínimo.

A pesquisa do Ipea calculou também o número de analfabetos funcionais, que no Brasil são aqueles que têm menos de quatro anos de estudo e, embora saibam ler e escrever, têm dificuldade de entender um texto, por exemplo. Já são 15,6 milhões de pessoas acima dos 15 anos nesta condição, o que representa uma taxa de 10,7%.

Os analfabetos funcionais estão concentrados nas regiões Norte (12,6%) e Nordeste (12,4%). O Centro-Oeste tem a terceira maior taxa (10,6%), seguido pelo Sul (10,6%) e Sudeste (9,6%). Quando são comparados os dados relativos aos estados, nota-se a acentuação das desigualdades. O pior estado no ranking, é o Piauí, e o melhor, o Distrito Federal.

O Ipea faz uma ressalva: a taxa de analfabetismo funcional tende a ser afetada pela redução do analfabetismo, já que uma parcela considerável dos que se alfabetizam ingressa na categoria de analfabetos funcionais.

A pesquisa comparou a situação do analfabetismo no Brasil e em outros países do mundo, com base em dados da Unesco. O país está abaixo de países da América do Sul, como o Chile (1,4%), Uruguai (1,8%) e Colômbia (6,6%).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Expectativa de Vida e Mortalidade Infantil no Brasil

" Em 2009, a esperança de vida ao nascer no Brasil alcançou os 73,17 anos e segundo Revisão 2008 da Projeção da População do Brasil, poderá chegar a 81,29 anos em 2050. Já a mortalidade infantil caiu de 69,12 para 22,47 óbitos por mil nascidos vivos, desde 1980. A taxa de mortalidade infantil obteve importantes reduções no período: em 1980, correspondia a 69,12 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos e, em 2009, passou, para 22,47%0.
Diferença de mortalidade entre homens e mulheres jovens mais do que duplicou entre 1980 e 2009
Em 1980, os homens tinham duas vezes mais chances de falecer aos 22 anos de idade que as mulheres. Vinte e nove anos depois, a sobremortalidade masculina mais que duplicou: a relação entre as chances de falecer antes de completar os 23 anos de idade foi estimada em 1 (um) óbito feminino para 4,5 mortes masculinas.
Como óbitos de natureza violenta atingem com mais intensidade a população masculina, a conseqüência direta é o aumento do diferencial entre as expectativas de vida de homens e mulheres. Em 2009, a esperança de vida masculina alcançou 69,42 anos, 9,76 anos (9 anos, 9 meses e 4 dias) a mais em relação a 1980. Já para as mulheres a vida média ao nascer foi de 77,01 anos, ou 11,26 anos (11 anos, 3 meses e 4 dias) a mais em relação a 1980.


Meta do milênio para a mortalidade infantil deve ser atingida em 2015
Até 2015, o Brasil deverá cumprir o quarto dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, traçados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): a redução em dois terços da mortalidade infantil prevalecente por volta de 1990. Se o declínio da taxa de mortalidade infantil não for interrompido, espera-se para daqui a cinco anos uma taxa de 15 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos."
Veja a seguir uma tabela que mostra alguns paises de diferentes graus de desenvolvimento e seus indicadores. Observe os dados brasileiros e tire as suas conclusões...
Fonte: IBGE

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

IDH ou Índice de Desenvolvimento Humano 2010 Brasil

O IDH, um índice divulgado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD) que avalia o nível de desenvolvimento das nações, passou em 2010 por alterações na sua metodologia mas os pilares básicos não foram alterados. O índice varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, melhor) e engloba três dimensões fundamentais do desenvolvimento humano: conhecimento (mensurado por indicadores de educação), saúde (medida pela longevidade) e padrão de vida digno (medido pela renda). As modificações ficaram por conta de alguns indicadores e no cálculo final do índice.

O Subíndice longevidade foi o único que não mudou e continua sendo medido pela expectativa de vida ao nascer.

No Subíndice de educação sai a taxa de alfabetização, entra a média de anos de estudo da população adulta (25 anos ou mais) e em vez de taxa bruta de matrícula passa a ser usado o número esperado de anos de estudos ( tempo que uma criança ficará matriculada, se os padrões atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar). Essas alterações foram feitas porque alguns países, sobretudo os do topo do IDH, haviam atingido níveis elevados de matrícula bruta e alfabetização Na avaliação do Relatório de Desenvolvimento Humano, as novas variáveis captam melhor o conceito de educação e permitem distinguir com mais precisão a situação dos países. No entanto, assim como os indicadores anteriores, não consideram a qualidade da educação.

Também houve alterações no Subíndice de renda e o PIB per capita foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que abrange os mesmos fatores que o PIB, mas também leva em conta recursos enviados ou recebidos do exterior .Também foi mantido o modo como os valores são expressos: em dólar corrigido pela paridade do poder de compra (PPC), que leva em conta a variação do custo de vida entre os países.

Outra mudança signifcativa é na classificação quanto ao nível de desenvolvimento que deixa de ter valores fixos e passa a utilizar uma classificação relativa. A lista de países é dividida em quatro partes semelhantes. Os 25% com maior IDH são os de muito elevado , o segundo quartil representa os de alto desenvolvimento, o terceiro grupo é o de médio idh e os 25% piores , os de baixo desenvolvimento .

Esta não é a primeira vez que o IDH passa por mudanças (a disponibilidade de novos dados e as sugestões de alguns críticos fizeram com que o índice se adaptasse ao longo das últimas duas décadas),porém, a fim de possibilitar que sejam verificadas tendências no desenvolvimento humano, a equipe responsável pelo relatório usou a nova metodologia não só para calcular o IDH de 2010, mas também o de 2009 e de outros seis anos de referência: 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 e 2005. Para o Brasil, há dados completos desde 2000.



Entre no link IDH 2010 aí ao lado nos sites de pesquisa e veja a lista completa de países com seus respectivos índices para 2010



Atenção alunos da turma de segundas séries/2011

Tarefa como parte da nota do terceiro bimestre .

1) Quem calcula e para que serve o IDH?

2) Quais são os três componentes básicos utilizados no calculo do IDH?

3) Que significado tem um país com IDH muito próximo de 1 ? e de zero ?

4) Quais são os indicadores utilizados para medir educação? e renda?

5) Qual é o critério utilizado para a classificação dos países em muito elevado, alto, média e baixo?

6) Retire do texto acima as seguintes informações em relação ao Brasil: posição no ranking e índice do IDH 2010, expectativa de vida, rendimento anual percapita, escolaridade e expectativa de vida escolar .

Agora entre no link IDH 2010 aí ao lado nos sites de pesquisa e veja a lista completa de países com seus respectivos índices para 2010 e responda as demais questões propostas ;

7) Em qual categoria ( muito elevado, alto...) o Brasil está listado ? compare com os demais países acima e abaixo dele e formule uma conclusão.

8) Que países ou continentes encontram-se no topo da tabela?

9)Que países ou continentes encontram-se nas últimas colocações?

10) Compare o IDH do Brasil com os demais países dos BRICS e formule uma consideração

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Taxas de Analfabetismo no Brasil

O Brasil ainda tem 14,1 milhões de analfabetos entre a população com mais de 15 anos, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este total de pessoas representa 9,7% da população, 0,3 ponto percentual a menos que a taxa de 2008, que foi de 10% (14,247 milhões de pessoas).
Desde 2004, quando o levantamento começou a ser realizado, a queda foi de 1,8 ponto percentual.
Considerada uma meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que deveria ter sido atingida até 2010, a erradicação do analfabetismo está ainda mais distante quando se observa os dados do Nordeste. Na região, embora a redução da taxa entre 2004 e 2009 tenha sido de 3,7 pontos percentuais, o índice é de 18,7%, maior que o percentual brasileiro há 18 anos, quando o IBGE calculou o dado em 17,2%. Nas regiões Sul e Sudeste, onde a taxa é mais baixa, 5,5% e 5,7% das pessoas com mais de 15 anos ainda não sabem ler ou escrever.Agora é com você aluno das segundas séries do C.E.Vicente Jannuzzi .Responda aí nos comentários :

Que estados ou regiões apresentam maiores taxas de analfabetismo? Por quê?

Que estados ou regiões apresentam menores taxas de analfabetismo? Por quê?

Analise a evolução das taxas de analfabetismo no Brasil entre 1992 e 2009.

Não esqueça de deixar o nome completo, número e turma

Taxa de Escolarização / Brasil

A Taxa de escolarização calcula o percentual de pessoas (crianças, jovens eedultos matriculados em estabelecimentos escolares). Quem calcula esse dado é o IBGE num levantamento periódico feito pela Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios o Pnad.
Veja os resultados apresentados na última Pnad de 2008 :

"A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 registrou um aumento de quase 0,5 pontos percentuais na taxa de escolarização da população na faixa etária de 6 a 14 anos de idade. De acordo com a pesquisa, o indicador passou de 97%, em 2007, para 97,5%, em 2008.

O IBGE informou também que as taxas de escolarização nas cinco grandes regiões observadas (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) variaram de 96,1% na região Norte para 98,1% na região Sudeste, dentro da mesma faixa etária.

Conforme o Pnad, a escola pública atendia cerca de 79,2% dos estudantes de 4 anos ou mais de idade. Para os ensinos fundamental e médio, a maioria expressiva desta população - 88,0% e 86,5%, respectivamente - estava na rede pública. Já no ensino superior, o quadro era o oposto: em torno de 76,3% dos estudantes de nível superior dependiam da rede particular. Este número aumentou 0,4% em um ano.

No entanto, segundo constatou a pesquisa, este indicador se mostrou diferenciado entre as regiões. Na Região Norte, a proporção de estudantes em escolas privadas era inferior à verificada nas demais regiões, em todos os níveis de ensino."

Um dado que deve ser resaltado é o aumento na proporção de matriculados com queda no número absoluto explicado, segundo o IBGE pelo envelhecimento da população e diminuição nas taxas de fecundidade no país .

Também houve aumento na taxa de escolarização das crianças de 4 e 5 anos, de 70,1% em 2007 para 72,8% em 2008. Em números absolutos, mais 73 mil crianças desse grupo etário entraram na escola no período, indo de 4,124 milhões para 4, 197 milhões de estudantes. Nas demais faixas etárias, houve queda: de 30,9% (7,3 milhões) para 30,5% (7, 082 milhões) de 18 a 24 anos, e de 5,5% para 5,3% (5,83 milhões para 5,771 milhões) para 25 anos ou mais. Para técnicos do IBGE, porém, o recuo nessas faixas não é negativo: os brasileiros estariam passando a frequentar a escola nas faixas etárias “corretas”, com a redução na defasagem idade-série.O processo explicaria o crescimento da proporção de matrículas de mais jovens – que permaneceriam mais tempo no ensino – e redução na proporção de alunos mais velhos (já que menos estudantes entrariam nas faculdades depois do “tempo” correto)."

Agora é com você aluno das segundas séries do C.E.Vicente jannuzzi, responda aí nos comentários:

Analise o atual percentual de escolarização na faixa de ensino obrigatório no país ( 6 ao 14 anos)

Analise a participação da escola pública e/ou particular , por faixa de ensino no geral do Brasil

Como você explica o aumento na proporção de matriculados com queda no número absoluto ?

O forte crescimento nos percentuais de escolarização no Brasil das últimas décadas foi também acompanhado pelo crescimento da qualidade do ensino no país ?

Não esqueça de deixar nome completo, número e turma

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Taxa de Fecundidade no Brasil

Atenção todos os alunos da professora cristina Ramos . Leia a notícia abaixo e depois vá até os comentários e responda as questões propostas . Argumentações corretas não repetidas ( feitas já por outros alunos) receberão pontos extras ainda neste bimestre .
A Síntese dos Indicadores Sociais, publicada nesta sexta-feira pelo IBGE, sobre os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, indica que o Rio de Janeiro é o estado com a menor taxa de fecundidade do Brasil, com 1,63 filho por cada mulher. O índice está abaixo da média nacional de 1,94 filho/mulher e muito aquém da taxa de reposição de população, ou seja, o número de filhos necessários para que a população não encolha, que é de dois filhos por mulher.

Em Minas Gerais, o índice é de 1,67 filho por mulher. Os estados do Acre (2,96) e Amapá (2,87) têm as maiores taxas.

A mudança do padrão entre gerações é refletida na redução da taxa de fecundidade da mulher brasileira ao longo dos anos. Em 2000, a taxa média nacional era de 2,39 filhos por mulher. Hoje é de 1,94. Em 30 anos, houve uma queda da fecundidade de cerca de 55%, ou seja, cada mulher tem, a menos, 2,5 filhos agora do que em relação a 1980 - afirma Ana Lúcia Saboia, coordenadora da pesquisa.Ela lembra que as diferenças regionais antes, contudo, eram maiores: em, 1980, a taxa de fecundidade do Rio era de 2,94 e a do Amapá estava em 6,97.

Argumente aí nos comentários :

Por que as taxas de fecundidade caíram tanto, no país, nas últimas três decadas?

Por que Rio de janeiro e Minas Gerais tem taxas abaixo da média nacional ?

Por que Amapá e Acre tem as taxas mais elevadas ?

Qual a tendência futura para as taxas de fecundidade da população brasileira e também para o crescimento da população no país ?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

No Brasil, erradicar o analfabetismo é tarefa da natureza, não da educação


"Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam uma informação já conhecida: na área de educação, o Brasil ainda tem o grande desafio de erradicar o analfabetismo. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad 2009, 9,7% das pessoas com 15 anos ou mais não sabia ler ou escrever - o que corresponde a 14,1 milhões de brasileiros. Em relação ao ano anterior, quando a taxa foi estimada em 10%, houve redução de apenas 1% - só 0,3 ponto porcentual. De 2004 para 2009, a cifra caiu 1,8 ponto porcentual.[...]

A taxa elevada de analfabetismo assusta. Pior: a velocidade com que ela é reduzida não é animadora, de acordo com Cláudio de Moura Castro, especialista em educação e colunista de VEJA. "O analfabetismo brasileiro está concentrado na população mais velha, e parte dessa população morre a cada ano: por isso, a taxa diminui pouco a pouco, lentamente, e a evolução vem mantendo o mesmo ritmo de queda", diz.

O especialista questiona, assim, o sucesso da própria política educional em seu objetivo de erradicar o analfabetismo. "Hoje, temos programas de alfabetização para jovens e adultos, mas eles têm um impacto muito pequeno nessas estatísticas, não podem ser apontados como responsáveis pela queda do número de iletrados", afirma. Por essa razão, alerta o especialista, extinguir o analfabetismo será uma tarefa da natureza, a ser realizada por meio do óbito das parcelas mais velhas da população.

Outro dado também deve ser levado em conta: como quase 100% das crianças na escola, apenas uma parcela muito pequena dos jovens hoje é considerada analfabeta. Contudo, o fato de estarem na escola não garante uma alfabetização completa. Segundo dados do próprio Pnad, a taxa de analfabetismo funcional entre pessoas de 15 anos ou mais foi estimada em 20,3% - 0,7 ponto porcentual menor do que a verificada em 2008 e 4,1 pontos porcentuais menor do que a de 2004. Essas pessoas não frequentaram a escola por mais de quatro anos.

Segmentação - A maior concentração de analfabetos ocorre entre os brasileiros que têm 25 anos ou mais: 92,6% deles estão nesse grupo. Entre as pessoas que têm 50 anos ou mais, a taxa chega a 21%. "Essa é uma parte da população que não teve condições de se educar e que hoje ainda tem dificuldade para deixar esta condição", afirma Cimar Azeredo Pereira, gerente de integração da Pnad.

O Nordeste é a região que apresenta a maior concentração de iletrados do país, com 18,7%. Já o Sudeste, tem a menor taxa: apenas 5,5%, ou 4,7 pontos porcentuais a menos que a média nacional."

Fonte : veja on line

Envelhecimento da população brasileira, Taxa de fecundidade e Distribuição Étnica

Depois de anos seguidos de queda , a taxa de fecundidade no Brasil volta a crescer. Observe os dados a seguir :


Taxa de fecundidade no Brasil, por ano
2001- 2,33
2002 -2,26
2003- 2,14
2004- 2,13
2005- 2,06
2006- 1,99
2007 -1,95
2008- 1,89
2009- 1,94



Como consequência direta da queda nas taxas de fecundidade nesta última década, o Brasil entrou num processo de envelhecimento da população, fato que pode ser constatado pelo quadro a seguir :
" A tendência de envelhecimento da população observada nos últimos anos foi refletida no crescimento da participação dos grupos etários.
A participação dos grupos compreendidos por pessoas de 0 a 24 anos totalizou 41,6% (79,8 milhões) em 2009; no ano de 2004, essa proporção foi de 46,3%. Em 2009, os grupos de idade de 25 a 39 anos, 40 a 59 anos e 60 anos ou mais corresponderam a 23,7% (45,4 milhões), 23,4% (44,8 milhões) e 11,3% (21,7 milhões), respectivamente, da população. Em 2004 foram, respectivamente, 22,9%, 21,1% e 9,7%.

No que se refere à cor ou raça, a população residente brasileira era composta, em 2009, por: 48,2% de pessoas que se declararam brancas; 6,9%, pretas; 44,2%, pardas; e 0,7%, amarelas e indígenas. Em relação a 2004, observou-se crescimento de dois pontos percentuais na proporção das pessoas que se declararam pardas, enquanto entre aquelas que se declararam brancas houve redução de 3,1 pontos percentuais. Regionalmente, as características conhecidas se mantiveram: na Região Sul, as pessoas brancas correspondiam a 78,5% da população residente e, nas Regiões Norte e Nordeste, as pessoas pardas atingiram 71,2% e 62,7% das respectivas populações residentes."

Fonte :Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

sábado, 7 de agosto de 2010

Privatização e Telefonia no Brasil

Mais um da série ...
"A privatização das telecomunicações no Brasil completou 12 anos e apresenta um crescimento de 703% na oferta de serviços, um dos maiores índices do mundo.O número de clientes passou de 29,9 milhões em 1998 para 240 milhões, entre aqueles que usam telefone fixo, celular, banda larga e TV por assinatura.

A população brasileira é de aproximadamente 193 milhões de habitantes, o que significa que a mesma pessoa já contrata mais de um tipo de serviço. A telefonia celular foi o segmento que mais cresceu: 2.320%. Passou de 7,4 milhões de clientes, em 1998, para 179,1 milhões no primeiro trimestre deste ano.

Já a telefonia fixa saiu de cerca de 20 milhões para 41,4 milhões no período. Os clientes da TV por assinatura, que eram 2,6 milhões em 1998, passaram a 7,9 milhões (204%).

A ampliação dos serviços significou receitas cada vez maiores para as operadoras e o aumento expressivo do recolhimento de impostos. O setor, que pagou R$ 8 bilhões em tributos em 1998, recolheu R$ 42,8 bilhões no ano passado (435%). As operadoras de serviços de telecomunicações investiram R$ 180 bilhões nos últimos 12 anos na expansão, modernização e melhoria da qualidade da prestação de serviços. Até o fim do primeiro trimestre de 2010, o setor empregava 400,9 mil pessoas."...


Fonte: Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel e Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). Texto adaptado de OGloboonline 31/07/2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

Classe média já ultrapassa os 50% da população brasileira

Da série ...

Classe Média já ultrapassa os 50% da população brasileira !


A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou no dia 10 deste mês de fevereiro, um estudo sobre a distribuição das classes socio-econômicas no Brasil de hoje. Os dados se referem ao final de 2009 e ainda compara os resultados com os dados dos mesmos elementos em outro estudo de 2003. A FGV utiliza como metodologia de classificação a divisão da população brasileira em 3 grandes parcelas assim definidas:
Classe A eB - Com rendimentos superiores a R$ 4807,00
Classe Média ou C - rendimentos entre R$ 1115,00 e 4807,00
Classe D e E - rendimentos até R$ 1115,00
Veja os resultados otidos :
A classe média brasileira que crescia desde 2003 e já representava mais de 50% da população, teve uma pequena redução em 2009 , em virtude da crise mundial. O maior patamar foi alcançado em 2008 com 53,81% , esclareceu o economista Marcelo Neri , coordenador do Centro de Políticas sociais da FGV .
" A crise impediu que a classe média seguisse crescendo. O ano de 2009 não foi da classe média que se estabilizou, mas está voltanto a crescer. A pequena redução aconteceu nos primeiros meses do ano e em Março chegou a representar 52,52%, mas depois voltou a crescer, afirmou Neri"

Atenção alunos de Terceiras séries , agora é com vocês!!!!

Analise os resultados obtidos nas duas pesquisas de anos diferentes. Observe que parcela(s) cresce(m) mais ou menos e tente explicar o que está acontecendo. Formule em seu caderno de anotações, de 3 a 5 considerações , se possivel indicando causas e consequências para os fatos ou dados registrados.
Dica: Tente relacionar a evolução dos índices com os acontecimentos ou história recente do país.

domingo, 28 de março de 2010

Mais de 50% dos negros no Brasil já pertencem a classe média

Mais uma postagem da série Brasil, Que país é este ?Desta vez , uma pesquisa da FGV mostra a ascenção socio-econômica de negoros e pardos no Brasil . Confira aí!!

"Mais da metade dos negros brasileiros, e pouco menos da metade dos mestiços (pardos), pertencem hoje à classe média, incluindo a classe C, a nova classe média popular. Segundo recente levantamento do economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 53,5% dos negros e 47,3% dos mestiços no Brasil pertenciam às classes A, B e C em 2008. Entre negros e mestiços juntos, 48% são de classe média, e 52% estão nas classes D e E, mais características da pobreza. Os porcentuais incluem também os muito ricos, mas que são estatisticamente pouco significantes.

Esses números, tirados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mostram uma grande evolução nos últimos 15 anos. Em 1993, menos de um quarto dos negros (23,8%) e pouco mais de um quinto dos mestiços (21,7%) pertenciam às classes A, B e C. Tomados em conjunto, apenas 22% dos negros e mestiços estavam na classe média, com quase 80% nas classes D e E. Os números de Neri revelam que, desde 1993, a proporção de negros e mestiços nas classes A, B e C cresceu cerca de 110%, enquanto a dos brancos expandiu-se em 42%. "Há uma melhora diferenciada dos negros e pardos na classe ABC, já que a proporção deles aumentou mais do que a dos brancos", observa Neri.

André Urani, sócio do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), e diretor do Instituto Natura, tem dados que mostram que a proporção de negros e mestiços, nos últimos 15 anos, cresceu bem mais entre os mais ricos do que entre os mais pobres. Assim, houve um salto de 74%, de 1993 a 2008, na proporção de chefes de família negros e mestiços entre o 1% mais rico do Brasil, e hoje ela atinge 15%. Entre os 10% mais ricos, um em cada quatro chefes de família já é negro ou mestiço.

Para Urani, essa melhora relativa de renda de negros e mestiços se deu antes que a política de cotas pudesse fazer efeito. "Se, de fato, como parece, isso não se deve à política de cotas, então está aberto um campo gigantesco para se investigar as determinantes dessa trajetória e ter políticas públicas que a incentivem."

Mesmo com o avanço de negros e mestiços, a sociedade brasileira ainda está muito longe de ser igualitária em grupos raciais. Os chefes de família negros e mestiços ainda correspondem a mais de 70% entre os pobres e indigentes, segundo a classificação de linhas de pobreza de Urani.

Os dados de Urani e Neri mostram, porém, que, apesar de a situação ainda permanecer ruim, é inegável a tendência de redução da desigualdade de renda de base racial na última década e meia. Hoje, o País já possui uma grande classe média não branca, com 45 milhões de pessoas.

Os dados da série da Pnad revelam que também houve, independentemente da renda, um expressivo aumento na proporção de negros e mestiços no total da população brasileira de 1993 a 2008, de 45% para 50,1% do total.

As possíveis explicações para essa mudança são uma maior disposição das pessoas se identificarem como não brancas (pretos e pardos, na terminologia oficial) nos questionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e um avanço real demográfico de negros e mestiços relativamente aos brancos. Especialistas em estudos raciais, como o economista Marcelo Paixão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acreditam que a causa pode ser uma combinação desses dois fatores.

Em todas as faixas de renda houve aumento da participação de negros e mestiços, já que eles cresceram bastante na população como um todo. Porém, quando se examina as mudanças na distribuição de negros e mestiços entre as faixas de renda, de 1993 a 2008, fica claro que aquele aumento foi proporcionalmente maior nas camadas mais ricas da população do que nas mais pobres.

Assim, em 1993, os chefes de família negros e mestiços representavam 68% do total abaixo da linha de indigência definida por Urani, o que subiu para 73% em 2008. O crescimento da fatia, de 8,3%, porém, foi bem menor do que o aumento na proporção total de chefes de família negros e mestiços naquele período, que foi de 23%. Já entre os riquíssimos (1% mais rico da população), a parcela de chefes de família negros e mestiços saiu de 8,8% para 15,3%, o que significa uma expansão de 74%."

Fonte : Estadão 27/03/2010

domingo, 7 de março de 2010

Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo

Mais um post da série: Brasil, Que país é este?

"O Brasil ultrapassou o Canadá e se tornou o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo.... Hoje, apenas Estados Unidos e União Europeia vendem mais alimentos no planeta que os agricultores e pecuaristas brasileiros.
Dados da Organização Mundial de Comércio (OMC), divulgados neste ano, apontam que o Brasil exportou US$ 61,4 bilhões em produtos agropecuários em 2008.... O ritmo de crescimento da produção brasileira de alimentos já deixava claro que a virada estava prestes a ocorrer. Entre 2000 e 2008, as exportações agrícolas do Brasil cresceram 18,6%, em média, por ano, acima dos 6,3% do Canadá, 6% da Austrália, 8,4% dos Estados Unidos e 11,4% da União Europeia. Em 2000, o país ocupava o sexto lugar no ranking dos exportadores agrícolas.
Uma série de fatores garantiu o avanço da agricultura brasileira nos últimos anos: recursos naturais (solo, água e luz) abundantes, diversidade de produtos, um câmbio relativamente favorável até 2006 (depois a valorização do real prejudicou a rentabilidade), o aumento da demanda dos países asiáticos e o crescimento da produtividade das lavouras.

Para o sócio-diretor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, "o Brasil é hoje a única grande agricultura tropical do planeta". Ele ressalta que o aproveitamento da terra é melhor na zona tropical. Em algumas regiões do Brasil, é possível plantar milho depois de colher soja, o que significa duas safras no mesmo ano."

Fonte:G1 Economia e negócios /7/03/10

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

IBGE- Os Brasileiros, o celular e a Internet

Brasil- Que país é este?
Olha o IBGE aí de novo mas, desta vez a pesquisa fala de celulares e acesso a internet .

Um estudo divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que cerca de 86 milhões ou 53,8% dos brasileiros com mais de dez anos já tem telefone celular de uso pessoal, o que significa um aumento de 54,9% em relação aos dados publicados em 2005.

Para a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira, o celular se transformou na principal porta de entrada na tecnologia de informação para os mais pobres. Ela acrescenta que o celular inclusive se transformou numa ferramente de trabalho.

- A questão da portabilidade permite ao profissional por conta própria, como um pedreiro e uma faxineira, agendar um trabalho - disse. Ela destacou ainda que o custo do celular é menor que o da internet, o que permite presença maior do telefone nos grupos com renda mais baixa.

Ainda de acordo com a pesquisa, o avanço no número de brasileiros com mais de 10 anos de idade que têm celularse deve à melhoria de renda, barateamento de serviços e celulares e avanço na escolaridade.

A pesquisa mostra ainda que o brasileiro que possui celular tem um número médio de anos de estudo superior (9,2) ao do que não dispõe do aparelho (5,2). Entretanto, segundo o estudo do IBGE, o acesso ao telefone móvel apresentou maior expansão nas faixas de renda mais baixas. Nos domicílios com renda per capita entre meio e um salário mínimo, por exemplo, o percentual de pessoas com celular passou de 32% para 47,9%. Já o percentual entre homens e mulheres que possuem celular é equilibrado com 54,0% para homens contra 53,6% para as mulheres .

A pesquisa considerou ainda o uso do celular por região e/ou estado .A região Centro-Oeste apresentava o maior percentual de pessoas com celular (64,3%), o destaque foi o Distrito Federal, onde percentual chegava a 75,6%. As regiões Norte (45,4%) e Nordeste (41,2%) continuam com os menores percentuais, entretanto, a primeira foi a que apresentou maior crescimento dessa participação.

O estudo analisa, além disso, as características do acesso à internet dos brasileiros e, neste sentido, indica que o número de pessoas com mais de dez anos que se conectaram à rede nos últimos três anos aumentou em 75,3% tendo hoje um total de 56 milhões de usuários ou seja 34,8% do total da população nesta faixa de dade.
Assim como no caso do celular , o estudo revela que as pessoas com um nível mais alto de escolaridade são as que fazem maior uso da internet, embora o acesso tenha experimentado um crescimento mais intenso entre aqueles com menos anos de estudos.
Quanto ao gênero( sexo)também parece haver um certo equilíbrio com uma pequena vantagem masculina ou seja 35,8% para os homens contra 33,9% para as mulheres .

A faixa de maior acesso a internet é a de 15 a 17 anos com 62,9%, a de usuários . A partir desse grupo, as porcentagens de usuários de internet diminuem com a idade até chegar a 11,2% de pessoas com mais de 50 anos, faixa que, no entanto, também registrou um aumento em comparação com a pesquisa de 2005. Além disso, o estudo aponta que, em 2008, 57,1% dos usuários se conectou à rede em casa, enquanto 32,5% teve acesso em cibercafés e 31% no trabalho.

Os motivos para navegar pela internet foram a comunicação com outras pessoas em 83,2% dos casos e o lazer em 68,6%, enquanto que os fins educativos caíram da primeira posição para a terceira desde 2005 e representaram 65,9% das conexões.

Durante as entrevistas da pesquisa, os três principais motivos citados para não usar a internet foram: não achar necessário ou não querer (32,8%); não saber utilizar (31,6%) e não ter acesso a um computador (30,0%).

- Esse maior acesso à internet e ao celular mostra uma maior democratização da informação no país. Melhorias na distribuição de renda contribuíram para aumentar o poder de compra das pessoas, fazendo com a população tivesse mais acesso a esses bens - acrescenta o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, Cimar Azeredo.

fonte : artigos diversos do oglobo e G1

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Expectativa de Vida brasileiros continua crescendo...

Da série ... Brasil-Que país é este !
Nesta terça-feira, o IBGE ( órgão oficial responsável pelo levantamento de dados populacionais do país) divulgou mais algumas informações da pesquisa Tábuas Completas de Mortalidade 2008, desta vez referentes a Expectativa de vida ou Espença de vida ao nascer . Vejamos os resultados :
* A
esperança de vida média do brasileiro nascido em 2008 era de 72,8 anos sendo que a expectativa de vida masculina era de 69,11 anos e a feminina de 76,71 anos. Nota-se aí uma diferença a favor das mulheres de 7,6 anos . A maior longevidade feminina não é uma característica apenas da população brasileira e sim um fato comprovado universalmente. As mulheres vivem mais que os homens ( diferença esta que pode variar para mais ou menos anos de lugar para lugar) independente do grau de desenvolvimento econômico ou diferenças culturais. As razões ou motivos desta diferença encontram-se segundo especialistas em: 1)Fatores biológicos - As mulheres possuem maior resistência a determinados tipos de doenças - será que não seria uma defesa biológica quanto aos desgastes com a maternidade e amamentação?
2) Fatores culturais : Em geral as mulheres encontram-se menos expostas aos desgastes de trabalhos físicos mais extenuantes ou as agressões e pressões do meio externo.
Veja bem , não vai aqui nenhum pré conceito quanto ao papel da mulher na sociedade. Mesmo em países altamente desenvolvidos onde a mulher já trabalha fora tanto quanto o homem, as estatísticas mostram que a maior longevidade feminina persiste. O fato é que a sobrevivência do filhote ( olhando sobre o ponto de vista biológico) depende muito mais, em qualquer sociedade, da mulher do que do homem e isto faz com que instintivamente ou não, a mulher se comporte de forma mais cautelosa em relação a sua própria saúde ou aos perigos externos.
É verdade também, que a estabilidade econômica conquistada na decada de 90 , os diversos projetos sociais que vem sendo desenvolvidos pelos setores públicos e privados e o crescimento econômico verificado nas últimas décadas tem elevado a qualidade de vida do brasileiro apesar de tantas outras adversidades . O IDH do Brasil já se encontra no nível elevado ultrapassando o 0,8 . Em 2009 foi divulgado o índice de 0,803 com base em indicadores de 2007 .
Quer dizer então , que estamos numa boa?
Bem , a história não é bem esta .... A verdade é que o país vem melhorando ( nos últimos 30 ou 40 anos) em grande parte dos indicadores sociais e já deixamos pra trás indices que caracterizam aquele grupo de países conhecidos como subdesenvolvidos mas, ainda estamos longe de alcançar índices de longevidade semelhantes a países considerados "top de top" como japão , Alemanha, E.U.A, Canadá , França ou tantos outros que já registram médias de Esperança de vida de 81 anos ao nascer e possuem IDH classificados em muito elevado, isto é, superior a 0,9 .
E você , que avaliação faz de tudo isto?
Deixe sua opinião, palpite ou simplesmente presença aí nos comentários ....