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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Longevidade no Brasil /Forum Salageo

"Longevidade no Brasil

O aumento da longevidade do Brasileiro é motivo de comemoração mas também de preocupação e planejamento . Veja a seguir por que?

No Censo passado, realizado há dez anos, o número de idosos era de 14,5 milhões (8% da população total). Hoje, o Brasil tem 18 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade, o que já representa quase 12% da população brasileira.

Apesar desse crescimento significativo de idosos, o dado mais relevante é que somos, pela primeira vez na história recente, uma nação com maior parcela da população adulta e em idade ativa, ou seja, um em cada cinco brasileiros tem entre 20 e 29 anos de idade, o que signifca dizer que por duas décadas o país terá as condições propícias para se desenvolver já que estará no auge da sua força produtiva, enquanto as crianças e os idosos (ambos dependentes daqueles que trabalham) representarão um porcentual menor na população. Esse fato é chamado “bônus demográfico”, pelo qual já passaram algumas nações que se tornaram ricas e desenvolvidas. A estrutura etária da população, que era uma pirâmide, passou a assumir a forma de uma gota.

Passada a euforia e aproveitadas todas as possibilidades de crescimento que o país pode alcançar nessas duas décadas seguintes por conta do “bônus demográfico”, deve-se voltar os olhos imediatamente para o rápido crescimento da população idosa, que em poucos anos irá mudar completamente esse atual quadro demográfico e, fará surtir efeitos significativos em todos os níveis da sociedade.

Mas o que tem feito o país crescer em número de idosos?

O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade, e é acompanhado por mudanças dramáticas nas estruturas e nos papéis da família, assim como nos padrões de trabalho e na migração.

Para o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, “As projeções apontavam que em 2020 teríamos 1,8 filho por mulher. Em 2008, tivemos a informação que as mulheres brasileiras já têm, em média, 1,8 filho. Isso nos mostra que o Brasil está no meio de uma transição demográfica". “Se fizermos uma projeção para 2020, veremos que haverá perda de 30 milhões de brasileiros, ou seja, são menos pessoas trabalhando e mais pessoas idosas. Teremos que dar conta não só da aposentadoria como das políticas públicas para essas pessoas", explica Gabas.

Segundo o ministro, esse novo quadro ainda demonstra que as mulheres estão ocupando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. "Isso é muito positivo para o país, mas traz o reflexo no número de filhos", avalia Gabas. "As pessoas estão se formando mais tarde, especializando-se mais e depois entrando no mercado de trabalho. Isso tem reflexo direto no crescimento da população".

Prevenção para evitar problemas futuros

Para ele, o mercado precisa se organizar e o Estado brasileiro tem que se preocupar com essa população que vai crescer em pouco tempo. "O comportamento da arrecadação reflete que há uma mudança e significa que temos uma Previdência equilibrada. É hora de conversar com a população para saber qual o tipo de Previdência que ela quer no futuro. Esse é um debate que precisa ser colocado e é uma questão necessária", destaca Gabas.

Para o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, em 2050 o Brasil apresentará uma estrutura etária muito semelhante à existente hoje na França: “Temos 40 anos de prazo para pensar soluções, porque o futuro sempre chega", afirmou.

Profundas mudanças em planejamento urbano

Os desafios que essas mudanças impõem são inúmeros, inclusive no planejamento urbano das cidades e na mudança do equipamento urbano para atender a uma população que envelhece rapidamente.

"Caminhamos para uma sociedade que vai parar de crescer, em que o estoque novo de brasileiros vai diminuir.

Ele destaca ainda que o Brasil: "É um país muito diferente do de 2000. Grandes cidades e estados já não crescem tanto. Longe de ser um sinal de estagnação, trata-se de um momento de maturidade."

Fonte:http://portaldoenvelhecimento.org.br

Atividade decorrente :Forum Salageo !!!!!

Como cita o presidente do IBGE no texto acima , temos 40 anos de prazo para pensar soluções pois o futuro sempre chega.

O Salageo abre este debate com dois questionamentos :

Até quando o nosso sstema previdenciário vai aguentar o peso do número de aposentados ( cada vez mais numerosos e por mais tempo no sistema), isto é vai quebrar ?Então as próximas gerações correm o risco não poderem se apopsentar? O que fazer ?

O presidente do IBGE diz ,no texto acima , temos 40 anos de prazo para pensar soluções pois o futuro sempre chega. Pense já e indique soluções realistas e de possível execução para que o aumento da longevidade no Brasil se torne um ponto positivo e motivo de comemoração.....

Regulamento básico :

outras perguntas poderão e deverão ser levantadas a qualquer momento do debate

Antes de postar um novo argumento leia o que os colegas já postaram .

vc poderá concordar ou discordar do argumento do colega mas, o respeito as propostas e argumentos dos outros participantes do forum faz parte da boa educação

Cada aluno poderá argumentar quantas vezes desejar . Não há limites para participação no forum

sábado, 13 de agosto de 2011

População brasileira / Censo 2010



O IBGE já divulgou resultados definitivos do censo 2010 e o Salageo vai publicá-los em pequenas postagens temáticas começando por esta que mostra o total da população brasileira atualmente, faz uma comparação com todos os resultados anteriores e ainda apresenta uma análise sucinta mas precisa da situação. Se você vai fazer vestibular , se liga ae!! Se você gosta de estar bem informado , se liga também !

"A população ( população absoluta) do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do Censo Demográfico 2010 (noite de 31 de julho para 1º de agosto de 2010). A série de censos brasileiros mostra que a população experimentou sucessivos aumentos em seu contingente, tendo crescido quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no Brasil, em 1872, quando tinha 9.930.478 habitantes. A década de 1940, predominavam altos níveis de taxa de fecundidade e mortalidade no País. Com a diminuição desta última em meados dos anos 1940 e a manutenção dos altos níveis de fecundidade, o ritmo do crescimento populacional brasileiro evoluiu para quase 3,0% ( período da explosão demográfica brasileira ) ao ano na década de 1950. No começo dos anos 60, os níveis de fecundidade começaram lentamente a declinar, queda que se acentuou na década seguinte. Esse fato fez com que as taxas médias geométricas de crescimento anual da população subsequentes também caíssem. Em comparação com o Censo 2000, a população do Brasil apresentou um crescimento relativo de 12,3%, o que resulta em um crescimento médio geométrico anual de 1,17%, a menor taxa observada na série em análise:

As regiões mais populosas foram a Sudeste (com 42,1% da população brasileira), Nordeste (27,8%) e Sul (14,4%). Norte (8,3%) e Centro-Oeste (7,4%) continuam aumentando a representatividade no crescimento populacional, enquanto as demais regiões mantêm a tendência histórica de declínio em sua participação nacional.

Os estados mais populosos do Brasil – São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná – concentram, em conjunto, 58,7% da população total do País. São Paulo é o estado com a maior concentração municipal de população, onde os 32 maiores municípios (5,0%) concentram quase 60,0% dos moradores do estado. A menor concentração acontece no Maranhão, onde a população dos 11 maiores municípios, que também representam cerca de 5,0%, corresponde a 35,4% do total do estado."

Observe no mapa a seguir, quais as áreas mais densamente povoadas e quais as áreas de maiores vazios demográficos do país. Não houve mudanças consideráveis na distribuição da população brasileira de 2000 até hoje .

Regiões Norte e Centro-Oeste apresentam maior crescimento populacional

Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional não se deu de maneira uniforme entre as Grandes Regiões e Unidades da Federação. As maiores taxas médias geométricas de crescimento anual foram observadas nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%), onde a componente migratória e a maior fecundidade contribuiram para o crescimento diferencial. As dez Unidades da Federação que mais aumentaram suas populações em termos relativos se encontram nessas duas regiões, com destaque para Amapá e Roraima, que apresentaram um crescimento médio anual de 3,45% e 3,34%, respectivamente. As regiões Nordeste (1,07%) e Sudeste (1,05%) apresentaram um crescimento populacional semelhante. A região Sul (0,87%), que desde o Censo de 1970 vinha apresentando crescimento anual de cerca de 1,4%, foi a que menos cresceu, influenciada pelas baixas taxas observadas no Rio Grande do Sul (0,49%) e no Paraná (0,89%).

Fonte Sinópse censo 201o IBGE

Atenção alunos das terceiras séries!!

Imprimir esta postagem e levar para aula de Geo na semana de 8 e 9/8. A tividade abaixo será feita em classe

Trabalhando com o texto acima

Conceitue os termos técnicos demográficos assinalados em vermelho

1)Explique o que aconteceu no Brasil ,em termos de crescimento populacional , entre as décadas de 40 e 60 aproximadamente. Aponte causas e consequencias se houver.

2)Como vc explica o declínio do crescimento populacional do Brasil a partir da decada de 70?

3)Que previsões, quanto ao crescimento populacional, vc faria para o Brasil nas próximas décadas ?

4)Quais as áreas de maiores densidades demográficas no país? Apresente motivos que justifiquem

5)Quais as áreas de vazios demográficos no Brasil ? Apresente motivos que justifiquem.

6)Que regiões brasileiras atualmente apresentam maior crescimento populacional percentual ? Por que?

7)Tente explicar porque as regiões mais populosas do país são também as de menor crscimento percentual atualmente

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mortalidade Infantil

Atenção turmas 2ª série /2011

Material obrigatório para aula da semana de 16 a 18/8 /Tirar uma cópia da postagem e levar para aula !!!

Mortalidade Infantil

É um índice que mede a relação do número de crianças que morrem antes de completar um ano de vida calculado a cada mil crianças nascidas
vivas.

Por exemplo , quando se diz que 23 é a taxa média, atualmente, de mortalidade infantil no Brasil, significa que de cada grupo de mil crianças nascidas vivas, 23 morrem antes de completar um ano de vida. A taxa de mortalidade infantil é ainda, um valioso índice que serve para medir o grau de qualidade vida e a saúde de uma população. Esta ligado diretamente a fatores como: saneamento basico ( água e esgoto), sistema de saúde hospitalar, vacinação, renda familiar, nutrição e nivel de educação entre tantos outros.

Veja a seguir um mapa mundi onde os paises são classificos de acordo com suas taxas de mortalidade infantil em:( clique na imagem para amplia-la)

Baixa até 10 por mil ( verde)

Moderada até 29 por mil ( amarelo)

Alta até 54 por mil ( laranja)

Altissima 55 ou mais por mil ( vermelho)

Agora , observe com atenção o mapa do Brasil abaixo. Preste atenção a legenda que indica ,pela cor, quanto é o índice em cada estado brasileiro. Observe que apesar do índice geral médio no Brasil ser de 23 por mil , essas taxas variam de acordo com as diferentes regiões ou estados ....Observe o grafico abaixo que mostra a evolução da mortalidade infantil no Brasil nos últimos 30 an0s ( clique na imagem para visualizar melhor) Agora chegou a sua vez de trabalhar. Leia novamente o texto desta postagem, observe com atenção o grafico e os mapas. Pense e registre suas respostas em seu caderno.



1)Como vc classificaria a taxa média brasileira (23 por mil)? Compare esta taxa com as taxas dos outros integrantes dos BRICS

2)Que países do mundo, possuem as taxas mais elevadas ? Por que?

3)Que países do mundo possuem as taxas mais baixas ? Por que?

4)Que continente ou região no mundo possui as taxas mais elevadas? Por que?

5)Que continentes ou região no mundo possuem as taxas mais baixas? O que isto significa?

6)Quais estados ou regiões brasileiros tem taxas mais elevadas? Por que?

7)Quais estados ou regiões brasileiros possuem taxas mais baixas ? Por que?

8)Que tipos de projetos ou programas poderão e deverão ser implantados no país para fazer declinar as taxas brasileiras ? Quais os estados mais necessitados?

9) Como vc avalia a taxa de mortalidade infantil do estado em que vc mora ? Compare com as demais taxas do Brasil e do Mundo.

10) O que vem acontecendo com as taxas de mortalidade infantil brasileira nos últimos 30 anos ? Que explicações( consequências) de ordem humana e econômica vc apontaria para o fato?



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Rodovia Transoceânica Estrada do Pacífico

Um sonho antigo de unir por rodovia o oceano Pacifico e o atlântico cruzando a América do Sul finalmente se concretiza ao ser concluída a segunda etapa da Rodovia Transoceânica.

O primeiro trecho que ligava a cidade e porto de Santos, no atlântico, a cidade do Rio Branco no Acre já existia e agora está sendo inaugurado o segundo trecho que vai de Rio Branco ao Pacífico no litoral Peruano. Essa estrada de mais de 2.000 quilômetros de extensão, a Estrada do Pacífico, cruza regiões de grande contrastes geográficos como a floresta amazônica, a cordilheira dos Andes e regiões deserticas no Peru e promete facilitar o caminho de turistas, exportadores e moradores da região intensificando assim as relações comerciais entre os dois países que viviam como dois irmãos um de costas para o outro .
O jornal das dez da globonews mostra esta semana uma série de reportagens em cinco capítulos bastante interessantes . O salageo escolheu e adicionou o terceiro capítulo deste especial que mostra a maior obra de engenharia deste trecho, a ponte sobre o Rio Madre de Deus , o caminho de subida na cordilheira e a parada na parte mais elevada da estrada a mais de 4 mil metros de altitude.

Se você desejar ver todas as reportagens acesse:
http://g1.globo.com/videos/globo-news/jornal-das-dez/v/serie-do-jornal-das-dez-mostra-as-contradicoes-da-amazonia-peruana

sábado, 16 de julho de 2011

Energia eólica no Brasil

"Rio de Janeiro- A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que desde maio - quando o Brasil atingiu pela primeira vez 1 gigawatt por hora (GWh) de energia eólica – a geração só vem crescendo e atualmente os ventos estão produzindo 1,073 GWh. O volume se aproxima do potencial da Usina Angra 2 (que tem capacidade de 1,35 GWh), e pode abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o aumento reflete a procura dos últimos anos por energia limpa , já que a força dos ventos é menos poluente que outras fontes. Isso fez com que os custos de geração, como a instalação e a compra de equipamentos diminuíssem, tornando a alternativa mais competitiva, segundo o diretor executivo da associação, Pedro Perrelli.
"A energia eólica não emite gás [do efeito estufa], não usa água doce nem para limpeza , nem para resfriamento, e a instalação de uma usina causa um impacto ambiental muito pequeno, que em dois ou três anos, é recuperado", disse. "Essas preocupações se refletiram no aumento da procura, que barateou os preços, como ocorre com produtos eletrônicos", completou.

Mapa do potencial eólico no Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estima que a comercialização de energia eólica nos leilões nos dois últimos anos, impulsionou o setor, que hoje é responsável por 1% da matriz energética brasileira. Segundo a EPE, as contratações fizeram com que a produção de energia gerada dos ventos saltasse de cerca de 30 megawatt por hora (MWh) para os atuais 1 GWh, entre 2005 e 2010.

Com a meta de ampliar ainda mais o percentual de fontes limpas na matriz, o governo aposta no crescimento do setor nos próximos dez anos. A meta do Plano Decenal de Expansão de Energia é que até 2020, quando o país deverá gerar cerca de 171 GWh, a participação da energia eólica na matriz suba para 7%, enquanto a oferta de energia hidráulica diminua de 76% para 67%.

Embora o preço da energia eólica vem se tornando mais competitivo ao longo dos anos, passando de uma média de R$ 160 para R$ 147 por MWh entre 2009 e 2010, o diretor da Abeeólica disse que, nos dias de hoje, a energia eólica só não é tão competitiva em termos de preço com o que é gerado nas hidrelétricas (R$ 95 por MWh). E defende que os sistemas sejam usados de forma complementar.

Principais projetos de energia eólica no Brasil

"É necessário [ter hidrelétricas] porque na época de mais chuva, é quando venta menos. E quando os rios estão mais vazios, é quando venta mais ", explicou Perreli. Porém, ressaltou que o impacto da instalação de uma usina eólica poder ser menor dentro de um terreno do que o de uma grande hidrelétrica, apontada também como fonte de energia limpa e renovável.

"Na área onde se explora o potencial eólico, a usina utiliza 3% da área, que não é desapropriada. Normalmente, é feito um contrato de aluguel com os donos, sejam índios, pescadores, quilombolas ou fazendeiros. Traz uma renda adicional que permite implementar o negócio", disse.

Como crescimento do setor, para que os preços se tornem ainda mais competitivos, a associação defende que seja investido mais em linhas de transmissão adequadas."

As informações são da Agência Brasil

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Divisão do Pará em novos estados

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 11 de dezembro o plebiscito sobre a divisão do estado do Pará em duas unidades da federação: Carajás e Tapajós. Os ministros do TSE também definiram as duas perguntas que serão submetidas aos eleitores paraenses:

1 - Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?

2 - Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?


- Você não necessariamente fortalece a federação e melhora o atendimento das populações criando novos estados. É preciso ver se estas novas áreas, que demandam um enorme aparato administrativo, são sustentáveis economicamente - disse Chico Alencar líder do PSOL/RJ , referindo-se ao fato de que novos estados terão que eleger governadores, deputados estaduais e senadores, entre outros gastos.
Fonte: trechos selecionados oglobo online 1/07/2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Novas descobertas no pré-sal de Campos

"O consórcio formado pela Repsol, Sinopec, Petrobras e Statoil anunciou na terça-feira que fez a maior descoberta no pré-sal em um poço da bacia de Campos, a 190 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, com petróleo de boa qualidade. O volume descoberto, entretanto, não foi informado pelo consórcio.

Até o momento, o chamado Parque das Baleias é o maior reservatório do pré-sal da bacia de Campos, com estimativa de reservas de 3,5 bilhões de barris de petróleo equivalente após a abertura de seis poços, segundo a Petrobras. A descoberta da Repsol Sinopec ocorreu no poço exploratório Gávea (1-REPF-11A-RJS), do bloco BM-C-33.

A Repsol Sinopec --uma joint-venture do grupo espanhol Repsol com a petrolífera chinesa Sinopec feita em dezembro de 2010-- é operadora da área, com 35 por cento de participação. A norueguesa Statoil tem outros 35 por cento e a Petrobras tem os 30 por cento restantes.

O poço está sendo perfurado pela sonda Stena DrillMax em lâmina d'água de 2.708 metros, atingindo a profundidade final de 6.851 metros.

A Repsol Sinopec é a companhia estrangeira líder em direitos de exploração nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, segundo a Petrobras, participando em 16 blocos, dos quais é operadora em seis."

Fonte: Trechos selecionados de notícias yahoo.com 28/06/2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Jovens e Idosos no Brasil /Censo 2010

Continuando com a série de postagens sobre os resultados do censo 2010 o salageo publica hoje a análise da Distribuição Etária da população brasileira atual



Diminui a proporção de jovens e aumenta a de idosos

"A representatividade dos grupos etários no total da população em 2010 é menor que a observada em 2000 para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década. O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.

Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.

A região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas décadas, ainda apresenta uma estrutura bastante jovem, devido aos altos níveis de fecundidade no passado. Nessa região, a população de crianças menores de 5 anos, que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010. Já a proporção de idosos de 65 anos ou mais passou de 3,0% em 1991 e 3,6% em 2000 para 4,6% em 2010. A região Nordeste ainda tem, igualmente, características de uma população jovem. As crianças menores de 5 anos em 1991 correspondiam a 12,8% da população; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8,0% em 2010. Já a proporção de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010.

Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante da estrutura etária, mantendo-se como as duas regiões mais envelhecidas do País. As duas tinham em 2010 8,1% da população formada por idosos com 65 anos ou mais, enquanto a proporção de crianças menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%.

A região Centro-Oeste apresenta uma estrutura etária e uma evolução semelhantes às do conjunto da população do Brasil. O percentual de crianças menores de 5 anos em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e 9,8% em 2000. A população de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 2000 e 5,8% em 2010."

Fonte IBGE

Veja como era a distribuição etária do brasil há 50 e 10 anos atrás ....

Agora veja como ela é hoje e a projeção para os próximos anos....



domingo, 26 de junho de 2011

Mais mulheres do que Homens no Brasil/ Censo 2010

"País tem 96 homens para cada 100 mulheres

Segundo o Censo Demográfico 2010, há no Brasil uma relação de 96,0 homens para cada 100 mulheres, como resultado de um excedente de 3.941.819 mulheres em relação ao número total de homens. Com este resultado, acentuou-se a tendência histórica de predominância feminina na população do Brasil, já que em 2000 o indicador era de 96,9 homens para cada 100 mulheres.

A diferença entre o número de mulheres e homens na população aumentou nos últimos 10 anos, informou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os primeiros resultados definitivos do Censo 2010, realizado entre agosto e outubro de 2010, em 5.565 municípios brasileiros.

A diferença entre homens e mulheres, no entanto, não reflete o número de nascimentos. Hoje, nascem mais meninos que meninas nas maternidades. Essa relação, entretanto, muda na faixa dos 25 anos. A explicação: os homens estão mais expostos à violência e morrem mais jovens.

“Nascem mais homens que mulheres, mas a mortalidade entre os homens, mesmo a natural, é maior que entre as mulheres. A diferença da expectativa de vida ultrapassa seis anos. Contribui para essa distância a violência nos grandes centros urbanos brasileiros”, disse o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

A região Norte é a única que apresenta o número de homens superior ao de mulheres (relação de 101,8 para cada 100), sendo que todos os seus estados apresentam também razão de sexo superior a 100%. Nas demais regiões, as razões de sexos são as seguintes: Centro-Oeste, 98,6 homens para cada 100 mulheres; Sul, 96,3 homens para cada 100 mulheres; Nordeste, 95,3 homens para cada 100 mulheres respectivamente; e Sudeste, 94,6 homens para cada 100 mulheres.

Entre os estados, a maior razão de sexo está em Mato Grosso, com 104,3 homens para cada 100 mulheres. A Unidade da Federação que apresenta a menor razão de sexo é o Rio de Janeiro: 91,2 homens para cada 100 mulheres. Com exceção do Amazonas, todas as Unidades da Federação apresentam queda na razão de sexos entre 2000 e 2010.

Embora no conjunto da população do Brasil haja o predomínio feminino, em mais de 60,0% dos municípios observa-se um superávit masculino, fato decorrente das correntes migratórias. Entretanto tal predominância ocorre em municípios menos populosos. Cerca de 80,0% dos municípios com menos de 5.000 habitantes possuem mais homens do que mulheres em suas populações, ao passo que em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes o número de mulheres é superior ao de homens."

Fonte: IBGE

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Economia do Brasil /Roteiro de Estudo parte II

Assunto: Evolução da economia brasileira /Processo de Industrialização
Atenção alunos de terceiras séries !!
Tarefa individual valendo nota para o segundo bimestre. Desenvolva o exercício em seu caderno e traga para correção em aula na semana de 27 e 28/6

Fontes de pesquisa : xérox resumo: Evolução da economia do Brasil- Processo de Industrialização ou outros sites na rede

Operários/Tarcila do Amaral /1930

1) Por que, apesar de ser permitido a implantação de fábricas no país a partir de 1808, o processo de industrialização no Brasil só toma impulso após a República (1890)?

2) De que forma a atividade econômica da cafeicultura favorece o processo de industrialização do país?

3) Onde se concentravam, e que tipos de indústrias estavam presentes no país, no final do século XIX e inicio do séc. XX?

Interior de fábrica em São Paulo / início seculo XX

4) O que é e quando acontece no país a Industrialização por Substituição das Importações?

5) Quais as implicações da 1ª GG e a crise de 1929 nos estados Unidos da América na economia brasileira ?

6) Quais as principais características da política econômica da Era Vargas?

7) Que relação existe entre os processos de urbanização e industrialização no país?

8) O que significa urbanização do tipo Metropolizadora?

9) Quando chegam ao Brasil as empresas denominadas transnacionais e que fatores as atraíram?

10) O que caracterizava o Plano de Metas de Juscelino Kusbicheck ( JK) em 1955?

11) Quando se desenvolvem as indústrias de bens de consumo duráveis como automobilística e eletrodomésticos?

12) Qual as principais características da economia brasileira durante o período da Ditadura Militar?

13) Quando se pode afirmar que o processo de industrialização no Brasil está completo? Explique esta evolução

14) Explique e localize no tempo os processos de concentração e dispersão industrial no pais ?

15) Quando ocorre e por que é chamado de período do ” Milagre Brasileiro”?

16) Explique o que é e quando se inicia a política econômica “ Neoliberal” no país ?

17) Qual a importância econômica do Agronegócio no Brasil de hoje?

18) Quais os tipos de indústrias de maior valor de produção e quais empregam maior mão-de-obra no país hoje?

19) O Brasil é considerado, sob o ponto de vista econômico hoje um pais Emergente. O que isto significa?

20) Que mudanças vem acontecendo recentemente em relação ao volume e composição dos produtos na pauta de exportação brasileira?

21) Conceitue BRICS e fale da sua importância econômica mundial

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Urbanização no Brasil/Censo 2010

"O acréscimo de quase 23 milhões de habitantes urbanos resultou no aumento do grau de urbanização no Brasil , que passou de 81,2% em 2000, para 84,4% em 2010. Esse incremento foi causado pelo próprio crescimento vegetativo nas áreas urbanas, além das migrações com destino urbano.

Os critérios adotados para subdividir o espaço territorial brasileiro em áreas urbanas e rurais são baseados nas legislações de cada município brasileiro. As áreas urbanas são áreas internas ao perímetro urbano de uma cidade ou vila, sendo este perímetro definido por lei municipal. As áreas rurais são as áreas externas aos perímetros urbanos, que também são definidas po lei municipal.

Dentro de um perímetro urbano definido em lei municipal, podem existir áreas urbanizadas, áreas não urbanizadas e até mesmo áreas urbanas isoladas. Estas últimas são caracterizadas por serem separadas da sede municipal, ou distrital, por uma área rural ou por outro limite legal. Da mesma forma, as áreas rurais podem ser classificadas como aglomerados rurais de extensão urbana, povoados, núcleos ou outros aglomerados, todos eles também definidos por legislação municipal.

A região Sudeste continua sendo a mais urbanizada do Brasil, apresentando um grau de urbanização de 92,9%, seguida pelas regiões Centro-Oeste (88,8%) e Sul (84,9%), enquanto as regiões Norte (73,5%) e Nordeste (73,1%) têm mais de 1/4 dos seus habitantes vivendo em áreas rurais. Rio de Janeiro (96,7%), Distrito Federal (96,6%) e São Paulo (95,9%) são as Unidades da Federação com maiores graus de urbanização. Os estados que possuem os menores percentuais de população vivendo em áreas urbanas estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste, sendo que Maranhão (63,1%), Piauí (65,8%) e Pará (68,5%) apresentam os índices abaixo de 70%."

Fonte : sinópse IBGE Censo 2010

terça-feira, 17 de maio de 2011

Genocídio indígena no Brasil

Isto é para as turmas de terceiras séries !!!
Calcula-se que na época da chegada dos primeiros portugueses no nosso país, a população indígena contava entre 3 e 5 milhões de habitantes. Hoje segundo o IBGE ela não ultrapassa 400 mil . Como você explica este fato?

Vejam o que Demétrio Magnoli fala sobre Genocídio e Etnocídio em seu livro Geografia para o ensino médio, editora Saraiva , volume 2 /1ª edição 2010

“No momento da conquista européia, milhões de indígenas habitavam as terras que viriam fazer parte da América portuguesa. Não há estatísticas sobre a população indígena original, e as estimativas variam de 1 a 10 milhões de habitantes. ...Um genocídio em câmara lenta acompanhou a colonização portuguesa e prosseguiu nos séculos XIX e XX no Brasil independente”

O extermínio atingiu primeiro os Tupis, que habitavam o litoral. No século XVII, chega aos sertões nordestinos, ao vale do São Francisco e as reduções jesuíticas do Sul e Sudeste do país. Nos séculos seguintes chegaria as terras do Brasil central. A intensificação do extermínio caminhava junto ao avanço da colonização e o desenvolvimento de atividades econômicas cada vez mais longínquas do litoral.

“Os indígenas conheceram o extermínio físico e cultural. Com exceção marcante Amazônia , a localização dos grupos indígenas atuais evidencia as migrações forçadas que a conquista territorial impôs “.Demétrio Magnoli

Dos cerca de 400 mil indígenas contados pelo IBGE, a maioria perdeu sua língua original e fala apenas o português. Nas diversas aldeias remanescentes, hábitos e costumes dos ” homens brancos” vão aos poucos sendo incorporados substituindo elementos culturais nativos. A aculturação forçada ou não, é a que mais se apresenta. A cada ano milhares de índios transferem-se para as fazendas ou cidades das proximidades de suas aldeias rompendo os laços com suas culturas e tradições.

Os direitos dos índios começa com a criação do SPI ( serviço de proteção ao índio) em 1910. Em 1967 é a criada a Funai ( Fundação Nacional do Índio ) órgão responsável pela tutela e proteção e demarcação das terras dos índios . O estatuto do índio que define os indígenas como “relativamente incapazes ainda está em vigor apesar dos avanços alcançados na constituição de 1988 em relação aos direitos permanentes das sociedades indígenas .

domingo, 1 de maio de 2011

Evolução da economia do Brasil / Roteiro de estudo parte I

Alô turmas de terceiras séries !!! Aí está o roteiro de estudo sobre a evolução da economia do Brasil parte I, sto é no período agro-exportador .
1)Explique com suas palavras “ A economia brasileira se inicia tendo como base o modelo mercantilista do século XVI “

2) Indique as principais características presentes e conseqüências decorrentes da exploração do pau-brasil no século XVI.

3) Avalia a escravidão indígena no Brasil e explique a preferência pelo escravo de origem africana?

4) Sobre o cultivo da cana-de-açúcar ( ciclo da cana-de-açúcar) no Brasil responda...a) o porque da escolha e da introdução deste produto em terras brasileiras B) por que a capitania de Pernambuco se destacou em relação as demais neste cultivo? C) Apresente as principais características da exploração deste produto nos XVI e XVII d) Indique as principais conseqüências sócio-econômicas

5) Quais as principais áreas de produção e características do cultivo de tabaco e algodão nos séculos XVII e XVIII

6) Indique e caracterize as principais áreas de criação de gado no Brasil colônia

7) Apresente as principais características do ciclo da mineração nos séculos XVII e XVIII e suas conseqüências sócio-econômicas.

8) Conceitue, localize e fale sobre a importância da atividade econômica “Drogas do Sertão” no séculos XVII e XVIII. .

9) O que foi e qual a importância do Tratado de Madrid para a história e economia brasileira?

10) Quais produtos de exploração da economia brasileira contribuíram de forma determinante para a expansão e consolidação do território brasileiro? Explique o porque

11) Sobre a cafeicultura no país responda....a) Quando e onde foi introduzido o cultivo do café no Brasil? b) Explique a “Marcha do café” em terras brasileiras. c) Qual a importância da cafeicultura na economia brasileira do século XIX d) por que se diz que a Industria no Brasil é filha da cafeicultura?

12) Explique como e porque o atual estado do Acre foi incorporado ao território brasileiro em 1903.

13) Que fatores surgidos a partir da segunda metade do sec. XIX mais contribuíram para a transformação da economia brasileira de agro-exportadora para urbano-industrial ?

Questões desafio: Descubra e explique...

A) Calcula-se que na época da chegada dos primeiros portugueses no nosso pais, a população indígena contava entre 3 e 5 milhões de habitantes. Hoje segundo o IBGE ela não ultrapassa a 300 mil. Como você explica este fato?

B) Avalia a importância da escravidão africana no Brasil colônia e Império e o impacto das leis abolicionistas (Euzébio de Queiroz/1850; Ventre Livre/1871 ; sexagenário/ 1885 e Lei Áurea/1888 ) na economia brasileira .

C) Qual a principal diferença entre os processos de colonização : inglesa nas Américas ( atual U.S.A) e portuguesa no Brasil? Indique conseqüências econômicas


sábado, 23 de abril de 2011

País vira polo de pesquisa para empresas Multinacionais /Transnacionais


Atenção alunos das segundas-series !! Leia a notícia abaixo sobre um assunto que estudamos e debatemos em classe essas duas últimas semanas . O artigo as chama de de Multinacionais mas nós já sabemos que o termo mais adequado hoje é Transnacional, né?

"O ritmo consistente do crescimento da economia brasileira está cada vez mais atraindo empresas estrangeiras, que, de olho na expansão da classe média, têm planos que vão além de novas fábricas: incluem a criação de polos para desenvolver produtos e serviços. A nova estratégia, comemorada por especialistas, envolve segmentos como os de telecomunicações, cosméticos, computadores e petróleo. Segundo dados de empresas e da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), foram destinados para a criação de centros e laboratórios R$ 14 bilhões em 2010, número que deverá subir para R$ 17 bilhões este ano - alta de 21%. Do valor, boa parte é de multinacionais, dizem especialistas."Tecnopolo em Campinas

As áreas de investimento estão concentradas no eix0 Rio-São Paulo e incluem principalmente os setores de óleo e gás como o Parque Tecnológico da Ilha do Fundão,que contabiliza investimentos de 170 milhões e agora vai receber mais 150 milhões com a entrada de mais quatro empresas . A francesa L'Oréal está dobrando o seu centro de pesquisa, no Rio. IBM, GE, Volvo Aero, Intel, Clariant e Beurau Veritas, a americana Dell estão em vias de acertar até junho a construção de uma unidade São Paulo (SP). A espanhola Telefónica também investe milhões de euros em SP.
As criações feitas no Brasil nestes polos de pesquisa são levadas para o mundo. Nos centros, os cientistas desenvolvem as fórmulas que depois são exportadas. Muitos centros possuem minifábricas onde são produzidos os novos produtos, que irão passar por testes antes de chegarem ao mercado. Só depois é oficializada a fórmula. É importante ressaltar que esses tecnopolos absorvem mão-de-obra nacional incentivando assim, a formação de novos cientistas nas universidades de todo país e evita também a "fuga de celebros" processo tão comum no país nas últimas décadas .

Texto adaptado de oglobo 23/4/2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Brasilia faz 51 anos com processo de Conurbação

Todos os anos , desde o seu nascimento em 2008, o salageo comemora o aniversário de Brasilia esta cidade planejada e construída para substituir ao Rio de janeiro como capital Federal. Hoje o salageo transcreve um artigo do Exame.com que fala do processo de crescimento e conurbação em Brasília.
"As áreas urbanas de Brasília vão mudar consideravelmente nos próximos anos. A tendência, de acordo com o professor de geografia da Universidade de Brasília Aldo Paviani é que, com o crescimento acelerado da população e a especulação imobiliária, as cidades acabem formando uma só região metropolitana, assim como ocorre em São paulo e Belo Horizonte.

"Brasília é uma cidade polinucleada, ou seja tem um núcleo central, que é o Plano Piloto, e outros núcleos urbanos. Ultimamente o que se nota é o que em geografia urbana se chama de conurbação, que é o emendamento de dois ou mais núcleos", afirmou. Segundo ele, cidades como Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Águas Claras e mais recentemente o Guará já estão passando por esse processo. "Antigamente tinha-se uma delimitação entre um espaço e outro. Com o processo de conurbação, perde-se qualidade de vida."

esquerda/ ceilândia

direita/samambaia

Para Paviani, não há nenhuma vantagem no polinucleamento e na conurbação, pois a maioria dos núcleos do Distrito Federal ainda depende economicamente do Plano Piloto. "A conurbação é resultado do extremo aquecimento do mercado imobiliário. Por isso, a cidade cresceu desse jeito."

De acordo com ele, a cada ano há uma nova cidade no Distrito Federal, com cerca de 70 mil habitantes. "A gente passa pela cidade e nota que o polinucleamento diminuiu. Vai se tornar uma São Paulo, sem espaços livres para as futuras gerações."

Atualmente, de acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o Distrito Federal tem 2,6 milhões de habitantes. Além de Brasília, há ainda 30 regiões administrativas, anteriormente chamadas de cidades satélites."

Fonte: Exame.com 21/4/2011

terça-feira, 29 de março de 2011

Mercosul faz 20 anos

O Mercosul foi fundado em Assunção, em 26 de março de 1991, pelos presidentes Andrés Rodríguez (Paraguai), Carlos Saúl Menem (Argentina), Luis Alberto Lacalle (Uruguai) e Fernando Collor de Mello (Brasil).

O bloco tem como membros associados Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela

A Venezuela pediu para entrar como sócio pleno do Mercosul, mas o congresso do Paraguai, de maioria opositora, se nega a ratificar sua entrada alegando violações da cláusula que exclui como sócios países com regimes autoritários.

O Mercosul, completou 20 anos neste sábado e alcançou seu nível mais alto de maturidade segundo os ministros das Relações Exteriores de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai em um comunicado comum.

"Ao completar 20 anos, nosso processo de integração alcança seu nível mais elevado de maturidade", afirma a nota divulgada em Assunção, sede da presidência pro-témpore do bloco, e assinada por Jorge Lara Castro (Paraguai), Héctor Timerman (Argentina), Antonio Patriota (Brasil) e Luis Almagro (Uruguai).

Os chanceleres ressaltam em seu comunicado conjunto que o Mercosul "é a demonstração da capacidade conjunta dos quatro países de priorizar, ao contrário do passado, uma agenda compartilhada".

A nota destaca o crescimento do comércio entre os países membros, de 4,5 bilhões de dólares em 1991 a 45 bilhões de dólares em 2010.

Além disso, avançou-se em temas sensíveis como a eliminação da dupla cobrança de tarifa externa, o código alfandegário, disciplinas comerciais comuns, cujos acordos em outras épocas pareciam muito distantes", enfatiza o documento.

Os ministros elogiaram o bloco como "uma potência energética em expansão" e como o "território agrícola mais produtivo do mundo".

Como exemplo contundente da maturidade alcançada, os chanceleres citaram a vigência do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM), que busca reduzir as assimetrias econômicas entre os países do bloco.

fonte yahoo notícias

domingo, 27 de março de 2011

Energia nuclear no Brasil /Angra1 e Angra 2


No Brasil, a energia nuclear é desenvolvida nas usinas Angra I e Angra II, no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Além disso, há ainda o projeto de construção de uma terceira usina: a Angra III. O Brasil já detém a tecnologia de enriquecimento do Urânio, fato essencial, já que até pouco tempo ele tinha de ser comprado de outros países.

Entretanto, a produção ainda é baixa, ainda que o potencial de Angra II, por exemplo, seja suficiente para abastecer uma região metropolitana do tamanho da de Curitiba, conta o site da Eletronuclear. Além disso, com a instalação de Angra III, que terá capacidade semelhante à de Angra II, o potencial energético deverá ser ainda maior. As usinas Angra I e Angra II em operação são responsáveis pela produção de apenas 3% do total de energia gerado no país.

O Prof. Dr. Rubens Figueira, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, defende o uso da energia nuclear no Brasil, não como uma substituta de outras fontes tão abundantes, mas sim devido à sua importância tecnológica e cientí­fica. Nos últimos anos, contou o pesquisador em entrevista via e-mail, o país adquiriu a tecnologia para o enriquecimento do Urânio, fator essencial para a produção de energia. Além disso, avanços em outras áreas também foram conquistados, como, por exemplo, no desenvolvimento de radiofármacos.

O Brasil está muito bem posicionado frente aos países desenvolvidos no que se refere à tecnologia do ciclo do combustível nuclear, o que é, na opinião do pesquisador, algo muito importante dos pontos de vista tanto científico quanto estratégico. Conhecer a energia nuclear é muito importante, porém, é também importante discutir sua real necessidade em um país como o Brasil, com um potencial hídrico tão grande.

Quanto aos resíduos produzidos nas usinas de Angra dos Reis, o Dr. Figueira conta que eles são armazenados nas dependências das próprias usinas, já que não existe ainda, no Brasil, um local mais apropriado para isso. Este é, segundo ele, um dos principais problemas para o desenvolvimento da energia nuclear no país. Este problema "deve ser discutido com a opinião pública para que ela entenda seus riscos e benefício", conta o pesquisador.

Foto acima: piscina de armazenamento de combustível usado no interior de Angra II

Os próximos passos, segundo o Dr. Figueira, devem ser a discussão das vantagens e desvantagens da tecnologia nuclear, sem radicalismo de nenhuma parte, ou seja, nem dos ambientalistas, nem dos pesquisadores, nem do governo. É preciso entender tudo o que a energia nuclear pode oferecer de bom e também todos os riscos intrínsecos, a fim de promover uma discussão direta, objetiva e consciente entre os governantes e a população.

O site da Eletronuclear, a agência do governo que controla a energia nuclear no Brasil, apresenta uma concisa, mas clara, explicação sobre o funcionamento do reator nuclear. Dentro do reator, ocorrem dois processos: a reação nuclear e a geração de vapor. Varetas de combustí­vel radioativo são imergidas em água, onde ocorre a reação de fissão nuclear.

Esta reação libera muita energia na forma de calor, o que serve para esquentar a água a grandes temperaturas, sem fervê-la, já que o sistema funciona sob uma pressão cerca de 157 vezes maior do que a atmosférica.

Em um circuito de água chamado de secundário, a água aquecida no reator troca calor com outra água, que não tem contato com as varetas de combustível. E é esta água que ferve e gera vapor. Depois disso, o vapor aciona uma turbina que, por sua vez, faz funcionar um gerador elétrico em um processo já comum de geração de energia elétrica. Esta separação entre os sistemas é muito importante, já que impede que a água em contato com o combustível não seja a mesma que sai do reator para mover a turbina, isolando a região radioativa.

O vapor não é perdido e passa por um condensador, resfriado com água do mar circulante. Quando se entende isso, fica mais fácil de compreender o motivo de muitos problemas atuais, como o fato das instalações de usinas nucleares tão próximas à costa, como as usinas de Angra dos Reis, no Brasil, ou em regiões muitas vezes sujeitas a terremotos, como no caso do Japão. Isso é feito estrategicamente, para que a água do mar possa ser utilizada para este resfriamento.

Fonte :noticias.yahoo.com

Se você se interessou pelo assunto consulte: http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20041/Moacir/usina_arquivos/usinanuclear.html