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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Globalização Fernando Veríssimo

Alunos da segunda série !!!! Leitura desta postagem é obrigatória !!!

Luiz Fernando Veríssimo é um dos maiores cronistas brasileiros.Tem uma coluna no jornal o Globo falando sempre de assuntos atuais mas com muito bom humor. Veja o que ele escreveu sobre o assunto Globalização ( primeiro ítem de nosso currículo deste ano)

GLOBALIZAÇÃO segundo Veríssimo .

Pergunta:
Qual é a mais correta definição de Globalização?

Resposta:
A Morte da Princesa Diana.

Pergunta:
Por quê?

Resposta:
Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia

Isto é *GLOBALIZAÇÃO!!!*

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

IDH ou Índice de Desenvolvimento Humano 2010 Brasil

O IDH, um índice divulgado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD) que avalia o nível de desenvolvimento das nações, passou em 2010 por alterações na sua metodologia mas os pilares básicos não foram alterados. O índice varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, melhor) e engloba três dimensões fundamentais do desenvolvimento humano: conhecimento (mensurado por indicadores de educação), saúde (medida pela longevidade) e padrão de vida digno (medido pela renda). As modificações ficaram por conta de alguns indicadores e no cálculo final do índice.

O Subíndice longevidade foi o único que não mudou e continua sendo medido pela expectativa de vida ao nascer.

No Subíndice de educação sai a taxa de alfabetização, entra a média de anos de estudo da população adulta (25 anos ou mais) e em vez de taxa bruta de matrícula passa a ser usado o número esperado de anos de estudos ( tempo que uma criança ficará matriculada, se os padrões atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar). Essas alterações foram feitas porque alguns países, sobretudo os do topo do IDH, haviam atingido níveis elevados de matrícula bruta e alfabetização Na avaliação do Relatório de Desenvolvimento Humano, as novas variáveis captam melhor o conceito de educação e permitem distinguir com mais precisão a situação dos países. No entanto, assim como os indicadores anteriores, não consideram a qualidade da educação.

Também houve alterações no Subíndice de renda e o PIB per capita foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que abrange os mesmos fatores que o PIB, mas também leva em conta recursos enviados ou recebidos do exterior .Também foi mantido o modo como os valores são expressos: em dólar corrigido pela paridade do poder de compra (PPC), que leva em conta a variação do custo de vida entre os países.

Outra mudança signifcativa é na classificação quanto ao nível de desenvolvimento que deixa de ter valores fixos e passa a utilizar uma classificação relativa. A lista de países é dividida em quatro partes semelhantes. Os 25% com maior IDH são os de muito elevado , o segundo quartil representa os de alto desenvolvimento, o terceiro grupo é o de médio idh e os 25% piores , os de baixo desenvolvimento .

Esta não é a primeira vez que o IDH passa por mudanças (a disponibilidade de novos dados e as sugestões de alguns críticos fizeram com que o índice se adaptasse ao longo das últimas duas décadas),porém, a fim de possibilitar que sejam verificadas tendências no desenvolvimento humano, a equipe responsável pelo relatório usou a nova metodologia não só para calcular o IDH de 2010, mas também o de 2009 e de outros seis anos de referência: 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 e 2005. Para o Brasil, há dados completos desde 2000.



Entre no link IDH 2010 aí ao lado nos sites de pesquisa e veja a lista completa de países com seus respectivos índices para 2010



Atenção alunos da turma de segundas séries/2011

Tarefa como parte da nota do terceiro bimestre .

1) Quem calcula e para que serve o IDH?

2) Quais são os três componentes básicos utilizados no calculo do IDH?

3) Que significado tem um país com IDH muito próximo de 1 ? e de zero ?

4) Quais são os indicadores utilizados para medir educação? e renda?

5) Qual é o critério utilizado para a classificação dos países em muito elevado, alto, média e baixo?

6) Retire do texto acima as seguintes informações em relação ao Brasil: posição no ranking e índice do IDH 2010, expectativa de vida, rendimento anual percapita, escolaridade e expectativa de vida escolar .

Agora entre no link IDH 2010 aí ao lado nos sites de pesquisa e veja a lista completa de países com seus respectivos índices para 2010 e responda as demais questões propostas ;

7) Em qual categoria ( muito elevado, alto...) o Brasil está listado ? compare com os demais países acima e abaixo dele e formule uma conclusão.

8) Que países ou continentes encontram-se no topo da tabela?

9)Que países ou continentes encontram-se nas últimas colocações?

10) Compare o IDH do Brasil com os demais países dos BRICS e formule uma consideração

terça-feira, 20 de abril de 2010

Globalização Quem ganha ? Quem perde ?

Globalização. Quem ganha? Quem perde? Entre você também neste debate . Globalização é o atual momento em que vivemos onde todo mundo (nações e pessoas ) parecem estar interligados . Produtos e serviços são trocados entre pessoas e países cada vez mais distantes. Idéias e pessoas circulam em fluxos contínuos, facilitados pelo grande desenvolvimento dos meios de comunicação e transportes. As distâncias parecem menores. É como se toda a humanidade vivesse num pequeno lugar.O que acontece em diferentes partes do mundo tem enorme influencia em outros lugares , muitas vezes, extremamente distantes. O mundo é interdependente . Podemos dizer portanto, que vivemos hoje, num mundo globalizado !
E isto é bom ou é ruim ? Vejamos algumas implicações :
As empresas chamadas de transnacionais como a Nike, a Nestlé e a Fiat e que possuem sede em geral em países desenvolvidos instalam filiais em paises em desenvolvimento ou emergentes . São atraídas pelos baixos salários e impostos que irão pagar ou pelo custo barato do terreno onde vão se instalar .Países como Brasil, China, Índia ou México apresentam um atrativo a mais : uma grande população , isto é , uma grande quantidade de novos consumidores . Com isto há uma transferência da concentração industrial e dos empregos neste setor dos países desenvolvidos para os em desenvolvimento. No entanto é para o país de origem da transnacional que vai a maior parte dos lucros obtidos nas filiais . As decisões administrativas, as pesquisas desenvolvidas e o controle das ações da empresa também ficam limitadas ao país de origem.
Outra questão que se destaca é a globalização da criminalidade. As facilidades tecnológicas de comunicação e transportes faz expandir ações criminosas como tráfico de drogas , a prostituição ou a ação terrorista. A produção das drogas em geral se faz em países subdesenvolvidos, mas o maior consumo está nos países mais desenvolvidos, formando assim um fluxo de transporte e comercio ilegal que traz conseqüências desastrosas para ambos os lados e movimenta bilhões de dólares no mercado ” negro “.
Uma outra questão ainda é a intensa circulação de idéias e pessoas por todo mundo, disseminando hábitos e estilos de vida que em geral representam uma cultura dos chamados países hegemônicos. Para muitos estudiosos o mundo estaria caminhando para uma mundialização cultural , isto é , a população mundial estaria cada vez mais semelhante em usos e costumes como por exemplo quando consomem os mesmos refrigerantes, usam jeans ou comem em fast foods. Ao mesmo tempo que isto acontece, observa-se que em muitos lugares as populações ao contrário, se apegam a tradições e valores culturais ou religiosos como forma de resistência podendo levar a sérios conflitos entre nações como as ondas de terrorismo que temos vivenciado. Há também situações menos radicais em que os valores trazidos com a globalização ao serem aceitos pelas pessoas dos países onde chegam, são transformados e incorporados às formas tradicionais já existentes e consagradas de modo que acabam deixando de ser “coisa de fora”.
Por estas questões acima indicadas e por tantas outras não mencionadas é que a discussão quanto as conseqüências da globalização se torna tão calorosa. Pessoas e entidades se posicionam a favor ou contra independente de serem representantes de paises ricos ou pobres. E você , o que acha ? Reúna argumentos que defendam suas idéias .