Com a descoberta dos ovos, "renascem as esperanças de que o emblemático réptil deixe descendência".
Os cinco ovos, encontrados em um ninho formado por uma das fêmeas que compartilham o espaço com George, foram colocados em incubadoras artificiais a uma temperatura de 29,5 graus Celsius, que favorece o nascimento de fêmeas.É preciso esperar os 120 dias,tempo que dura o processo de incubação para saber se os ovos são férteis.
É a segunda vez que uma das fêmeas desova. Em 2008, foram achados 16 ovos, que apresentaram sintomas de infertilidade.
Essas fêmeas não pertencem à mesma espécie de George, mas têm uma carapaça similar. Há 16 anos elas compartilham o espaço com ele como parte de uma experiência para estimular sua reprodução.
Desde que George foi achado na ilha Pinta, uma das menores do arquipélago, os cientistas já recorreram a vários métodos naturais e artificiais para tentar fazer o gigante procriar. Até mesmo rituais religiosos já foram realizados à espera do "milagre".
As ilhas Galápagos serviram de base para que o naturalista Charles Darwin formulasse a sua teoria da evolução das espécies, no século 19. Ali vivem entre 15 e 20 mil tartarugas de 11 espécies, ao lado de aves e outros répteis.
As ilhas se encontram na lista da patrimônios naturais ameaçados,devido a ameaças contra o seu ecossistema.