


Na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano , mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os " teddy-boys ".
"A cúpula do Brics, encerrada dias atrás em Sanya, na província chinesa de Hainan, contou com a presença da recém-integrada África do Sul, além de Brasil, Rússia, Índia e China, os outros países do bloco. Acredita-se que a ascensão dessas cinco nações vá mudar a estrutura econômica, política e diplomática do mundo.
A crise financeira internacional deixou claro que o regime democrático e de economia livre do mundo ocidental não são invencíveis. Apesar da manutenção das vantagens aos países ocidentais, o tradicional "Consenso de Washington" não pode evitar a crise econômica nem se consolidar como o único modelo de desenvolvimento mundial.
A primeira década do século 21 registrou o crescimento robusto da China. Entre 2001 e 2010, a porcentagem do PIB da China no mundo saltou de 4,1% para 8,8%, enquanto o peso dos Estados Unidos baixou de 32,1% para 23,5%, e o do Japão, de 12,5% para 8,2%...
A população dos Brics ocupa 43% do total mundial. Já o PIB do bloco saltou de 9% em 2001 para 17% em 2010 em relação ao valor global. As estimativas são de que, daqui a dez anos, o PIB da China supere o dos Estados Unidos. Somado aos outros quatro integrantes, o PIB do Brics vai corresponder a mais de 30% do global, consolidando o bloco como a maior economia do cenário mundial....os integrantes do mecanismo têm vários pontos fracos em comum. Na comparação com às nações ricas, a distribuição de renda nos cinco países é bem desequilibrada, além da forte incidência de corrupção e injustiça social. O crescimento da China, a segunda economia no mundo, depende altamente do consumo da energia e de matérias-primas, com baixa eficiência do uso energético.
No terceiro encontro de líderes do Brics, os cinco países combinaram aprofundar as cooperações no quadro do G20 para resolver questões nas áreas de clima, recursos naturais, energia e alimentos. Os Brics, acredita-se, vão desempenhar um papel singular na redução da flutuação da economia mundial, redução da pobreza e da fome, na luta contra as mudanças climáticas e na concretização da Meta do Milênio da ONU." "Brasília é uma cidade polinucleada, ou seja tem um núcleo central, que é o Plano Piloto, e outros núcleos urbanos. Ultimamente o que se nota é o que em geografia urbana se chama de conurbação, que é o emendamento de dois ou mais núcleos", afirmou. Segundo ele, cidades como Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Águas Claras e mais recentemente o Guará já estão passando por esse processo. "Antigamente tinha-se uma delimitação entre um espaço e outro. Com o processo de conurbação, perde-se qualidade de vida."
direita/samambaia
Para Paviani, não há nenhuma vantagem no polinucleamento e na conurbação, pois a maioria dos núcleos do Distrito Federal ainda depende economicamente do Plano Piloto. "A conurbação é resultado do extremo aquecimento do mercado imobiliário. Por isso, a cidade cresceu desse jeito."
De acordo com ele, a cada ano há uma nova cidade no Distrito Federal, com cerca de 70 mil habitantes. "A gente passa pela cidade e nota que o polinucleamento diminuiu. Vai se tornar uma São Paulo, sem espaços livres para as futuras gerações."
Atualmente, de acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o Distrito Federal tem 2,6 milhões de habitantes. Além de Brasília, há ainda 30 regiões administrativas, anteriormente chamadas de cidades satélites."
Fonte: Exame.com 21/4/2011