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terça-feira, 1 de junho de 2010

A paisagem do Rio de janeiro

O salageo publica hoje, e durante todo mês de junho, uma entrevista feita pelos alunos da terceira série do colégio estadual Vicente Jannuzzi ao geólogo Ivo Medina , já no finalzinho do ano letivo de 2009 . Este material foi guardado cuidadosamente esperando o tempo certo de ser divulgado nesse espaço. Assim como seu trabalho anteriormente aqui publicado, Uma excurção ecológica a pedra da Gávea , será feito em etapas de acordo com os questionamentos dos alunos da terceira série deste ano , sobre a paisagem( relevo e geologia) do Brasil e em especial do Rio de janeiro que no momento estão sendo desenvolvidos em classe .



Observando as praias do Rio de janeiro podemos perceber diferentes tons e granulações em suas areias . Existe alguma explicação para isto? Pergunta das alunas Raiane Lira e Jaqueline Lopes 306/2009

Resposta do Geólogo Ivo Medina

"A dinâmica das ondas, das marés e das correntes marinhas é diferente ao longo dos litorais. Nas praias oceânicas como Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado e Barra de Tijuca, as ondas que se aproximam e arrebentam no litoral são fortes e produzem uma abrasão (erosão marinha) mais intensa, fazendo com que os grãos de areia sejam mais trabalhados e, portanto, menores, arredondados e selecionados. Além disso, há o trabalho do vento que seleciona ainda mais a areia. Nesse caso dominam areias mais finas e claras, predominando o claro mineral quartzo, mais resistente à erosão. Os menos resistentes como o feldspato e a mica sofreram maior desgaste e a maioria deles já se foi. Nas praias da baía de Guanabara, onde o mar é mais calmo, as granulações das areias são mais grossas e há mais mistura do quartzo com outros minerais.

As cores das areias dependem muito do material de origem – a rocha mãe dos sedimentos. As rochas gnáissicas existentes no entorno da Praia Vermelha (imagem abaixo) , por exemplo, são ricas em granada, um mineral de brilho vítreo e tons avermelhados.

Nas areias encontra-se uma quantidade expressiva desse mineral, dando tons vermelhos e o nome da praia.

Ocorrem, também, areias escuras – “areias negras” onde há concentração local de minerais pesados e opacos de cor negra como a ilmenita, magnetita e hematita.

Existem praias em outros países, como o Chile, que as areias são bem escuras – cinza escuro – porque as rochas mais próximas são vulcânicas com predominância de minerais escuros ferro-magnesianos."

A esquerda : praia de Sepetiba de areia grossa / a direita : praia de São Conrado de areias finas e claras

domingo, 23 de maio de 2010

O relevo da cidade do Rio de janeiro/ Geologia poética do Rio de Janeiro parte I

O salageo reedita este maravilhoso texto do geólogo Ivo Medina hoje, um dos mais conceituados estudioso na área de geologia ambiental na cidade e do país . Escrito no início dos anos 90 quando as chuvas de verão castigavam a cidade e era preciso alertar à população para os problemas de ocupação irregular das encostas , os impactos ambientais consequentes e da necessidade de ação imediata de todos . Nesta primeira parte ele descreve de forma técnica e poética todas as fisionomias do relevo carioca. Apreciem a beleza do texto....

Geologia Poética do Rio
“Passaram-se alguns bilhões de anos para sermos o que somos. Antes do homem, este recém- nascido, muita pedra rolou na superfície da terra. A paisagem carioca, com suas escarpas nuas e roliças, rochedos em forma de caninos apontados para o céu, ilhas e baía de Guanabara, é o resultado de longo e caprichoso trabalho de deformação, corte, torneamento, polimento, remoção, acumulação e outros processos. Um grandioso trabalho escultural. Alem das forças modeladoras invisíveis, as ferramentas da natureza são o vento a chuva, o calor, rios e os mares. O regime de chuvas torrenciais continua sendo um dos mais importantes fatores determinantes do nosso relevo, pelo seu poder erosivo. A água no percurso para o mar, carregando pedaços de terra, areia e lama, é o agente de destaque no desenho e escultura da terra carioca.
É claro que água mole em pedra dura funciona, mas acontecimentos anteriores que dobraram e cortaram as rochas do Rio facilitaram e fizeram um verdadeiro caminho paras águas que, fluindo, buscam e formam os vales. Os rios mais volumosos constroem leques de terra na base dos morros, dando origem aos primeiros terrenos de planície ou baixadas.
Como qualquer narrativa as vezes pede um flash back, é bom lembrar que o conjunto das montanhas cariocas foi desgarrado da serra do Mar pelo entalho da baixada do Guandu. Isso quer dizer que nossas serras pertenciam a um maciço principal ou cadeia de montanhas ligadas ao extenso planalto brasileiro que, tombando para o oceano como um basculante, permitiu que o mar invadisse os antigos vales fluviais formando baías, enseadas e mais tarde as lagoas típicas da costa do Rio. Foi assim que as encostas escarpadas e as montanhas sinuosas limitaram-se com o mar.
Se a gente reparar bem dá para perceber que as ilhas que ficam em frente a praia de Ipanema, como as Cagarras e a Ilhas Rasa (do farol)são parecidas com o topo das montanhas. Parecem montanhas afogadas. E são. O movimento do mar produz correntes, que vão lançando pontas de areia a partir de terra firme ou de ilhas próximas à costa. O avanço destes cordões as vezes liga as ilhotas entre si, ou mesmo a pontos diferentes do litoral. Um exemplo deste fenômeno é a antiga ilha formada pelo grupo dos morros da Urca e Pão de Açúcar, que se ligaram ao morro da Babilônia, no continente.
O Pão de Açúcar foi arredondado pelo vento, chuvas, calor, do sol e ondas de frio. Na verdade, foram varias as causas que esculpiram o monumento natural mais famoso do mundo. O corcovado e os vales profundos que vemos ao lado das estradas do Redentor e Paineiras, são resultado de grandes falhas geológicas, isto é de fraturas seguidas de deslocamentos de enormes massas de rochas.
A lagoa Rodrigo de Freitas, por sua vez, era uma enseada e foi virando um velho pedaço de mar enclausurado quando os cordões de areia foram se formando entre a pedra do Arpoador e o Leblon. Surgiu uma restinga com pequenas dunas onde foi construído o bairro de Ipanema. As águas da Lagoa foram aos poucos se misturando com a água doce vinda do continente. Hoje, a água é salobra e ruim: a palavra Ipanema significa água ruim em tupi-guarani.
Este é um espetáculo que só mesmo a terra pode contar. O que para o homem é símbolo de solidez, para ela é a simples expressão de sua fragilidade, do provisório.”...

Geologia Poética do Rio de janeiro parte II



Continuando o texto Geologia poética do Rio /Geólogo Ivo Medina

"No entanto, percebemos, durante o minuto geológico de nossas vidas, alguns sinais de um equilíbrio delicado: os solos formados pela alteração criam o manto extenso que cobre um espaço grande nos morros e montanhas. Eles costumam ser espessos nas partes altas e ausentes nos vales e riachos. Apresentam vestígios de deslizamentos, verdadeiras cicatrizes na vegetação, principalmente nos lugares onde a mata é capim. Talvez lugares não lembrados durante o replantio da Floresta da Tijuca, no tempo de Don Pedro II. Antes dos cafezais, a floresta era imensa e fazia parte da Mata Atlântica.

A ocupação da cidade tem sido desumana. Não param de surgir obras em locais de pouca estabilidade. As chuvas de verão vão continuar caindo e matando gente nos morros, onde o equilíbrio do sole e das pedras soltas é precário. A solução é a desocupação dos locais e o reflorestamento, alem de obras de contenção das encostas. Está comprovado que todo trabalho preventivo diminui as conseqüências das intensas chuvas desta época do ano. Uma fiscalização permanente dos loteamentos e construções deveria ser realizada normalmente, a fim de que a lei 5766 seja cumprida no artigo que diz: “Não será permitido o parcelamento do solo... em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação.”

O conhecimento da fragilidade do meio físico carioca torna-se então fundamental para planejar qualquer empreendimento de ocupação humana nos terrenos situados nas encostas.

Ainda há tempo de corrigir falhas decorrentes das agressões que a nossa paisagem vem sofrendo pela ação do homem. Para começar basta evitar o desmatamento, a má ocupação e os incêndios, bem como replantar florestas, a verdadeira casa do homem."



Veja abaixo imagens de 3 favelas em encostas de morro na cidade : a esquerda , Rocinha; ao centro , morro Dois Irmãos ; a direita,Vidigal





















Atenção Turmas 3002, 3003, 3004, 3005 e 3006

Releia com atenção o texto Geologia poética do Rio partes I e II e responda as questões propostas de forma discursiva e indvidual no seu caderno .Valem pontos para o segundo bimestre

1) Que agentes externos atuam no modelando do relevo carioca? Qual é o mais incisivo?

2) Cite as principais formas de relevo que aparecem na cidade do Rio. Quais destas formas aparecem no entorno do colégio ?

3) Explique a formação das lagoas do Rio. Quais lagoas encontram-se nos bairros do entorno do colégio ?

4) Você concorda com o geólogo quando ele diz.... A ocupação da cidade tem sido desumana... justifique

5) Pesquise e organize um texto de no máximo dez linhas esclarecendo sobre o processo de reflorestamento da Floresta da Tijuca ( quando ocore? Por que foi feito?como foi feito o replantio? implicações gerais)

Dica: Procure aí ao lado nos marcadores em cidade do rio de janeiro, o post " Floresta da Tijuca ....a história do seu reflorestamento de 13/1/2010

6) Relacione o que diz a lei 5766 com o processo de favelização dos morros cariocas e suas conseqüências

7) Que soluções o geólogo apresenta para minimizar os problemas de impactos ambientais causados pelo homem no relevo do Rio? E você o que sugeriria?



quarta-feira, 7 de abril de 2010

Onde choveu mais no Rio de janeiro?

Veja que curioso os dados de pluviosidade acumulados dos dias 5 e 6/4 divulgados no Diário do Rio de janeiro . Segundo o site, a fonte de coleta dos dados foram as estações pluviométricas localizadas nos bairros da cidade . Os dados estão em mm . Só para lembrar , a média de pluviosidade no mês de Abril na cidade gira em torno de 120 a 150mm.

Veja quanto choveu no seu bairro !!!



1

Rocinha

292.8

2

Jardim Botânico

291.8

3

Tijuca

271.8

4

Grande Méier

255.4

5

Vidigal

253.6

6

Santa Teresa

236.4

7

Grota Funda

227.6

8

Penha

222.6

9

Grajaú

221.6

10

Laranjeiras

214.6

11

Copacabana

211.6

12

São Cristovão

209.6

13

Barra/Itanhangá

204.2

14

Ilha do Governador

200.8

15

Barra/Riocento

195.0

16

Recreio dos Bandeirantes

188.6

17

Saúde

184.2

18

Piedade

182.2

19

Madureira

169.2

20

Jacarepaguá/Tanque

165.4

21

Sepetiba

165.2

22

Urca

162

23

Jacarepaguá/Cidade de Deus

161.4

24

Santa Cruz

148.2

25

Campo Grande

136.2

26

Anchieta

133

27

Bangu

130.6

28

Gericinó

130.0

29

Irajá

126.6

30

Av. Brasil/Mendanha

126.2

31

Guaratiba

107.6



terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuva pára cidade maravilhosa !


Em pouco menos de 24 horas , 288mm ( média do mês no lugar é de cerca de 120mm) de chuvas caíram impiedosamente sobre a mais bela e segunda maior metrópole brasileira, o Rio de janeiro. A cidade parou!
As escolas dispensaram seus alunos, o comércio fechou ou funcionou precáriamente , a maioria dos trabalhadores não conseguiu chegar ao local de trabalho hoje, muitos se quer conseguiram voltar para casa ontem ... as repartições públicas também pararam . O prefeito fez apelo na mídia para que a população não saísse de casa... Ele pensa em decretar estado de calamidade pública ainda esta noite.
Em janeiro São Paulo sofreu com os altos índices de pluviosidade deste verão , agora já no outono é a vez do Rio de janeiro.
A causadora de tanta chuva foi a entrada de uma frente fria vinda do sul do país a famosa mpa/ massa polar atlântica . Esta mesmo que ainda esta semana estudávamos em classe, não é meninos? Aquela de características fria e úmida ( FU) que de brincadeira em sala, falavamos que" fú"com o nosso final de semana. É, só que desta vez ela chegou com muita força e fez bem mais do que acabar com o nosso domingo de praia .
Segundo meteorologista do INPE /SP outros elementos contribuiram para intensificar a frente fria que se formou : as altas temperaturas dos últimos dias na cidade, as massas úmidas que sopram contantemente do oceano além da presença de uma corrente de ventos úmidos provenientes da Amazônia. O resultado de tudo isso...
Sò nos resta a aguardar, que bons ventos levem rapidamente o mau tempo e que o sol volte a brilhar trazendo de volta a nossa cidade Maravilhosa .
Em tempo : Amanhã também não haverá aulas nas escolas da cidade !
Professora Cristina Ramos

segunda-feira, 29 de março de 2010

UM MAR DE DOENÇAS

Enquanto aguardamos as novas postagens da seção de Meio Ambiente das segundas-feiras edição 2010 , a Salageo repete uma postagem " tudo a ver" de nov/2009 da Cíntia Cristina , nossa menina verde
Pesquisas mostram que areias de praias cariocas estão infestadas de microrganismos nocivos à saúde.Há risco de infecções que podem afetar olhos, pele,ouvidos e intestino.
A beleza das praias do Rio de Janeiro é um dos bens mais preciosos de um vasto patrimônio natural que inspirou relatos extasiados dos primeiros europeus que navegaram ao longo de sua orla e, também, algumas das canções mais conhecidas da música popular brasileira.
Manchas de poluição no mar, favelas de onde descem lixo e esgoto, sujeira e assaltos a banhistas são alguns dos sinais da degradação da orla que se pode enxergar a olho nu. É na areia, entretanto, que reside um grave problema de saúde pública, este só visível ao microscópio: as praias cariocas transformaram-se num imenso criadouro de microrganismos causadores de doenças.Diversos fatores contribuem para a poluição das areias. Há as línguas negras,rastros de sujeira observados na areia após chuvas torrenciais que carregam lixo e esgoto para o mar; o lixo deixado pelos frequentadores, que atrai animais transmissores de doenças, como ratos e pombos; e o péssimo hábito de banhistas de levar cachorros para a praia.
Para mudar esse cenário, e continuar apreciando as nossas praias durante os dias de calor que ainda estão por vir,nós cariocas precisamos nos monitorar tomando iniciativas ecologicamente corretas para o nosso bem estar e segurança de nossa saúde,e também é uma maneira de preservar as praias para as próximas gerações!
Iniciativas:
*leve sempre uma sacola plástica para jogar o lixo,não se esquecendo de ao ir embora colocar no local correto,que é na lixeira;
*Não deixar os cachorros fazerem suas necessidades na areia,isso trás doenças e também não é nada limpo;
*Forre cangas ao sentar na areia,para se protejer de supostos microorganismos que estejam expostos ali naquele local;
*Não jogue butucas de cigarro e nem comida na areia;
Todos nós vamos nos beneficiar de nossas atitudes corretas!
O verão ta ai!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

São Sebastião , D. Sebastião e o Rio de Janeiro



Hoje é feriado dia de São Sebastião , o padroeiro da cidade! Cidade de São Sebastião do Rio de janeiro !Se você acha que o Rio tem este nome por causa do santo precisa ler um pouco mais sobre a origem e fundação de nossa cidade .

O Rio de Janeiro foi fundado em 1 de março de 1565 com o nome de Cidade de São Sebastião do Rio de janeiro em homenagem ao jovem príncipe (então com 13 anos) e herdeiro do trono português D. Sebastião . Sua vida foi marcada por tragédias , mistérios e heroísmo . Órfão deste muito pequeno , criado pelos avós reis de Portugal , era a única e grande esperança de continuidade do trono em mãos portuguesas . No entanto , em 1580, aos 29 anos de idade e sem deixar descendentes, ele iria desaparecer numa batalha no norte da África. Quem herdou o trono foi o seu parente mais próximo seu primo, o rei da Espanha que a partir de então passou a governar ao mesmo tempo os dois países reunidos no que ficou conhecido e estudado nos livros de história como período da União Iberica . O corpo de D. sebastião nunca foi encontrado e o povo desenvolveu a crença no Sebastianismo, isto é, a volta heróica do rei que iria salvar o reino das mãos inimigas. O mito D. Sebastião persiste ainda hoje entre o povo portugues .
Voltemos então a história do Rio de janeiro....

No dia 20 de janeiro ( dia de São Sebastião ) de 1567 , numa batalha histórica os franceses foram derrotados pelos portugueses e definitivamente expulsos da baía de Guanabara . Diz a lenda que o Santo, São Sebastião, foi visto entre os soldados portugueses combatatendo o inimigo. Lenda ou verdade , no entanto, duas coincidências merecem ser destacadas :
1) O dia da batalha final contra o inimigo é o dia do santo que tem o mesmo nome da cidade.
2) O fundador da cidade , o jovem Estacio de Sá morre em consequência de um ferimento desta batalha feito por uma flecha assim como o santo .

Há também algo de semelhante entre as figuras de D. Sebastião e Estácio de Sá . Ambos jovens, fidalgos e e solteiros, morrem defendendo a grandeza do Imperio portugues do século XVI. A diferença de idade entre ambos não chegava a 5 anos. Na época da fundação da cidade, Estácio de Sá ainda não havia completado 18 anos de vida.

Bem , chega de aula por hoje, né ? afinal estamos de férias, o dia está lindo, faz calor na cidade , o mar está uma beleza e as praias nos esperam... vamos dar um mergulho ??

E viva São Sebastião !!

Em tempo .... Apreciem esta homenagem a cidade garimpada do youtube com bela melodia meio bossanova meio sambacanção na voz de Marti'Nália com participação de Maria Bethânia





domingo, 15 de novembro de 2009

Desafio / Que lugar é este ?

A vencedora do desafio" Que lugar é este? " foi a aluna Daiana da turma 2006 que foi a primeira a indicar corretamente Barra de Guaratiba e Restinga da Marambaia . Foi ,no entanto, o aluno Wilker da 3007 que descreveu com detalhes e precisão o que as duas fotos mostravam :

"esse ai e mole profesora .. minha praia .. barra de guaratiba .. ae tem a ponte q da pra restinga de marambaia .. na foto tambem da pra ver a pedra do pontal .. prainha .. grumari ... essa maravilha que é o rio de janeiro"

O salageo publica a seguir a terceira foto da sequência onde já se pode avistar toda região do Recreio incluindo apraia da macumba, a lagoa das Taxas, o Pontal, a praia do Recreio e toda área Urbanizada e maisacima a Lagoa de Marapendi como uma franja paralela ao Mar .

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rio da Belle Epoque

Mais um vídeo que rola pelo youtube que o salageo disponibiliza aqui para quem ainda não sabe , aprender um pouco mais da história urbana de nossa cidade . E um trabalho feito para Universidade Estácio de Sá . Reune fotos da epoca do " Bota Abaixo" e tem fundo musical de modinhas da época. Ele tem uma boa marração portanto ligar o som é fundamental !

sábado, 3 de outubro de 2009

Mais Rio 2016

Veja na reportagem a seguir os locais previstos para as competições esportivas nas olimpiadas de 2016 . Olha a Barra aí "nas paradas " , pertinho do nosso colégio ,né?

A poluição do Ar


A velocidade e a intensidade das mudanças no sistema climático da Terra, principalmente nas últimas décadas, desenham um cenário preocupante, e têm sido motivo de pesquisas dos cientistas, de adoção de medidas severas dos órgãos ambientais, e de negociações entre os líderes mundiais, para restringir a emissão de gases poluentes. Devido ao modelo de desenvolvimento
baseado na queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão mineral, os gases causadores do efeito estufa, principalmente dióxido de carbono, têm sido lançados na atmosfera em quantidades cada vez maiores, afetando o clima do Planeta de forma imprevisível.As consequências para o meio ambiente e para toda a humanidade poderão ser catastróficas, como a diminuição da cobertura vegetal, o descongelamento de geleiras e calotas polares, secas cada vez mais prolongadas, aumento da freqüência e intensidade de eventos climáticos extremos, como enchentes, furacões e tempestades, entre outros.Até meados de 1980, a poluição atmosférica urbana era atribuída basicamente às emissões industriais, e as ações dos órgãos ambientais visavam ao controle das emissões dessas fontes. Com o rápido crescimento da frota veicular, verificou-se a enorme contribuição dessa fonte na degradação da qualidade do ar, principalmente nas regiões metropolitanas do país.Visando a redução gradativa da parcela de contribuição das emissões de poluentes de origem veícular, várias medidas já foram tomadas pelas montadoras (uso de injeção eletrônica e catalisador) e pelas fornecedoras de combustível (retirada do chumbo da gasolina e menor teor de enxofre no diesel).No Estado do Rio de Janeiro a qualidade do ar é tratada desde 1967, quando foram instaladas as primeiras estações de monitoramento. Desde então, várias ações foram desenvolvidas e implementadas: eliminação dos incineradores domésticos, substituição do combustível usado nas padarias e em indústrias, controle, inclusive com a desativação, de várias pedreiras situadas na Região Metropolitana, restrição de passagem de veículos pesados nos túneis da cidade, entre outras. Para controlar a poluição veicular e assegurar que os veículos sejam mantidos regulados, foi criado em 1997, um Programa de Inspeção e Manutenção dos Veículos em uso, para medir os gases poluentes emitidos pelos veículos automotores por ocasião de sua vistoria anual.
O Estado do Rio de Janeiro apresenta duas áreas críticas em termos de poluição do ar e, portanto, consideradas prioritárias com relação a ações de controle: a Região Metropolitana e a Região do Médio Paraíba. O interior do Estado é caracterizado por problemas específicos e pontuais.

Região Metropolitana:

Na Região Metropolitana encontra-se a segunda maior concentração de população, de veículos, de indústrias e de fontes emissoras de poluentes do país, gerando sérios problemas de poluição do ar.
Os maciços da Tijuca e da Pedra Branca, paralelos à orla marítima, atuam como barreira física aos ventos predominantes do mar, não permitindo a ventilação adequada das áreas situadas mais para o interior.
No período de maio a setembro, devido à atuação dos sistemas de alta pressão que dominam a região, ocorrem com freqüência situações de estagnação atmosférica e elevados índices de poluição.
Além desses fatores, deve ser considerado ainda que a região está sujeita às características do clima tropical, com intensa radiação solar e temperaturas elevadas, favorecendo os processos fotoquímicos e outras reações na atmosfera, com geração de poluentes secundários.

Região do Médio Paraíba :

É grande a importância econômica desta região para o desenvolvimento do Estado e do país, principalmente quando se enfoca a atividade industrial concentrada no eixo de Resende, Barra Mansa e Volta Redonda, ao longo da Via Dutra, eixo viário que interliga as duas maiores metrópoles brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os problemas ambientais relacionados à poluição do ar se devem, basicamente, ao porte, tipo e localização das atividades industriais implantadas na região. Todo o parque industrial está situado no vale por onde corre o rio Paraíba do Sul, área que está sujeita, principalmente no período de inverno, a condições de grande estabilidade atmosférica, ventilação deficiente, inversões de temperatura e ausência de chuvas, ocasião em que a região sofre com os elevados índices de poluição do ar.

Região do Norte Fluminense:

A economia da Região Norte está baseada no setor primário. Na baixada de Campos, a monocultura canavieira emprega a totalidade da mão-de-obra rural local; a zona de influência da cana se estende basicamente pelos municípios de Campos e São João da Barra.
A agroindústria açucareira é, portanto, a principal atividade industrial da área. Das dez usinas existentes no Estado, oito localizam-se nessa região, sendo que cinco concentram-se no município de Campos, que participa de 72% da produção global. Também nesse município temos a atuação da Petrobrás na bacia petrolífera de Campos. A poluição do ar decorrente da produção do açúcar e do álcool é agravada pela queima dos canaviais na época da colheita da cana, prática que gera altas emissões de partículas e gases, elevando consideravelmente os níveis de poluentes no ar da região.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Rio /Geográfico Musical

Como já foi falado anteriormente, a Turma 2002 está desenvolvendo um projeto de estudo da cidade do Rio de Janeiro com uso de musicas de diferentes estilos . Cada grupo trouxe uma música e estamos trabalhando com as letras destas músicas. Já analisamos Rodo Cotidiano do Rappa ,Eu vou pra Lapa da Alcione e nesta sexta-feira trabalhamos com Rio 40 graus trazido pelo grupo do Francisco . Assista o vídeo ( quem não conhece é imperdível) de Fernanda Abreu , entre no ritmo do "Funk" e veja o que a turma aprontou com a seguinte proposta : Depois de ouvir e discutir o sentido da letra, cada grupo ganhou uma imagem ( sorteada). Teriam que selecionar 4 versos em qualquer ordem retiradas da letra da música que mais combinasse com a imagem recebida.
"Rio 40 graus cidade maravilha purgatório da beleza e do caos "
" É meu este lugar lugar , sou carioca "
" Na cidade sangue quente , na cidade maravilha mutante "
"favelada suburbana de shortinho, de chinelo sem camisa "




"Novidade culturalda garotada"
" na cidade sangue quente na cidade maravilha mutante"
" Rio é uma cidade de cidades misturadas "
" capital do sangue quente do melhor e do pior do Brasil"

" submundo camelô"
" favelado suburbano"
"De quem é este lugar?
"É meu , sou carioca "



" comando de comando, submundo bandidaço"
" favelada , suburbana , classe média marginal"
"favelada suburbana de shortinho, de chinelo, sem camisa ,carregando sub-Uzi equipadinha"
" com governos misturados , camuflados, paralelos, sorrateiros ocultando comando"




" Submundo bandidaço"
"Purgatório da beleza e do caos"
" malhação , pagode, funk"
" favelada suburbana "






" favelada suburbana"
"classe média marginal"
"submundo de madame"
"na cidade maravilha mutante "







" na cidade sangue quente, purgatório da beleza e do caos"
O Rio é uma cidade de cidads misturadas "
" É meu este lugar, Sou Carioca "

sábado, 5 de setembro de 2009

Rodo Cotidiano

A turma 2002 está desenvolvendo este bimestre o projeto Rio Geogáfico/Musical . A proposta é de montar um perfil urbano/social da cidade do Rio de janeiro e dos cariocas utilizando letras e músicas de diferentes estilos que falam da nossa cidade.
Nesta primeira etapa estão se organizando em grupos e escolhendo que músicas irão trabalhar . Vários grupos já fizeram suas escolhas : 1967 de Marcelo D2 , Rio 40º ; Garota de Ipanema ; Nosso Sonho de claudinho e Bochecha e muito mais que ainda vem por aí...
Nesta sexta-feira trabalhamos em sala uma verdadeira obra-prima , a musica do Rappa Rodo Cotidiano.
Assista o vídeo e leia o que a galera escreveu ( apenas alguns trechos selecionados) encadeados como se fosse um único texto.


"Avião do Trabalhador"
" O cotidiano do povo brasileiro é quase todo igual...Ramon
" Essa musica retrata a realidade do pobre brasileiro, o cotidiano do trabalhador urbano" ... Vitor Hugo ... ..."principalmente a realidade do trabalhador do Rio de janeiro." Bianca ... "que sai cedo para trabalhar"...Camila ..." passa sufoco em transporte coletivo"....Maria Tatiane...." "lotado e garantir o pão de cada dia." Vandick ...."fala sobre a condição de um cidadão pobre e assalariado"...Andrey... que trabalha longe , ...precisa pegar um trem apertado e leva quentinha" . Igor Raphael
." o dia-adia de " um brasileiro comum que sofre suas necessidades. Sofre ao ir ao trabalho, sofre ganhando pouco, sofre com o transporte"... Kelve .. ."que muitas vezes a gente vê sorrindo mas não sabe dos problemas.".. Gisele." " coisas que se passam todos os dias e que passam despercebidas" .Luciana
"...um trabalhador que precisa enfrentar viagens em um trem da central do Brasil " Fabiana... "a minhoca de metal que é o trem, parece um curral pois o espaço é pequeno , apertado com muitas pessoas ..." Ingrid ...."...que ele é só mais um na minhoca de metal (trem)...só mais um brasileiro esquecido." Davi
"A musica... fala da realidade do nosso lugar de modo poético."..Jessica Fernandes ..." conta a história de um trabalhador que vive sempre a mesma coisa "... e que interpreta de uma forma sensível e pensativa ... Átila ...."que se sente amargurado , que não aguenta mais seu dia-a-dia "...Jessica Brito..." enfrenta essas dificuldades como se fosse um gigante e que não se deixa levar"...George .
"Gostei muito .Para falar a verdade nunca tinha escutado esta musica"...Francisco
"...a musica nos faz refletir "...Luciana"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Teatro Municipal Rio/ 100 anos

No início do seculo XX , a cidade do Rio de janeiro, capital da República recém-nascida (1889) era uma cidade marginalizada pelas elites da época a Europa e a América do Norte . Condenada pela falta de higiene, epidemias frequentes , pobreza reinante nas ruas estreitas do centro ( impróprias para receber os véiculos automotores que surgiam) além de um porto inadequado aos tempos de modernidade . Em 1904 por ordem do então Presidente Rodrigues Alves , o prefeito da cidade capital, Pereira Passos promove a mais radical e mais importante das reformas urbanas de todos os tempos . Ao final do que ficou conhecido como o "Rio do Bota abaixo" , surge uma nova cidade , bonita e iluminada com ares de Paris . Avenidas são abertas (como a Central atual Rio Branco) , prédios suntuosos são construídos ( Biblioteca nacional, Belas Artes ...) e até mesmo um novo porto (na região da Praça Mauá) é construído substituindo o antigo na Praça XV . O Teatro Municipal que hoje comemora 100 anos faz parte deste pacote e foi uma das últimas obras a ser inaugurada no dia 14 de julho de 1909 . A data foi escolhida em homenagem ao dia da Queda da Bastilha , data histórica para a democracia francesa .

Se você ainda não teve o prazer de conhecê-lo ou é daqueles que gostam de listas tipo "100 lugares para visitar antes de morrer" não pode deixar de fazê-lo . O teatro possui um serviço de visitas agendadas e gratuitas para quem desejar visitá-lo mas, no momento isto não é possivel pois o Teatro passa por uma grande reforma ( sem alterar sua arquitetura básica). Como diz a propaganda da TV " O Teatro Municipal está em obras para poder atendê-lo por mais 100 anos "
Enquanto você espera a reabertura, que tal um passeio virtual pelo seu interior e fachada?


Entre no link a seguir e click em visita virtual . Depois é só escolher onde ir e apreciar toda sua beleza ....

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Crônica Visual do Rio

" Ao trocar uma bicicleta usada por uma máquina fotográfica, Augusto Malta não imaginava que ocuparia para sempre um lugar valioso na história do Rio. Fotógrafo oficial da prefeitura por 33 anos, o alagoano de Mata Grande é considerado o primeiro cronista visual da cidade. Registrou de tudo um pouco: alterações urbanísticas, momentos históricos, imagens cotidianas, paisagens deslumbrantes, cenas familiares e os mais variados tipos cariocas. O livro "
Augusto Malta e o Rio de Janeiro - 1903-1936", de George Ermakoff "esta sendo lançado para o deleite dos amantes da historia urbana do Rio de janeiro .
O salageo publica a seguir algumas fotos dele... mas se você tem curiosidade sobre o assunto é só ir ao google imagens e pesquisar Augusto Malta fotos
Cortiços no centro da cidade antes da abertura da Avenida Central / atual Rio Branco
Avenida Central /atual Rio Branco/ na época da inauguração 1904/6
Avenida Atlântica em 1926 já com o Copacabana Palace pronto.
Se você tem curiosidade sobre o assunto é só ir ao google imagens e pesquisar Augusto Malta fotos

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Crescimento de gigogas na lagoa das Taxas




A Lagoinha das Taxas, parte integrante do parque municipal Chico Mendes, no Recreio dos Bandeirantes, está com proliferação descontrolada de gigogas. O problema acontece já que o local é utilizado como vaso sanitário da região, onde tanto o valão das Taxas, como o sistema de águas pluviais, despejam esgoto sem tratamento em suas águas.

Infelizmente, a gestora da unidade de conservação, a secretaria municipal de meio ambiente, não tem tomado qualquer iniciativa para o controle da situação e a lagoa está se transformando num pasto de gigogas.

O lançamento de milhares de metros cúbicos de esgoto sem tratamento na Lagoa de Jacarepaguá produz as condições ideais para a proliferação descontroladas de cianobactérias potencialmente hepatotóxicas, que escorrem para a praia da Barra da Tijuca.

domingo, 17 de maio de 2009

O Preço do Progresso

Vejam este exelente trabalho de pesquisa e edição feito pelo aluno Bruno Duarte que mostra as transformações da paisagem natural do Rio de janeiro sofridas com o processo de crescimento urbano .

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Aterro do Flamengo e outros....

A cidade do Rio de Janeiro talvez seja uma das cidades que mais sofreu transformações na topografia de seu sítio atravé de Aterros e desmontes sucessivos .
A aluna Lídia da turma 3001 fez esta pesquisa e o resultado você confere agora .
Por falta de espaço foram anexadas apenas fotos do último exemplo Aterro do Flamengo.

A idéia de aterrar parte da orla marítima do Rio tem mais de duzentos anos. Entre 1779 e 1783 foi feito o aterro na praia e na infecta lagoa do Boqueirão, com material do Morro das Mangueiras, para construção do Passeio Público.
No século XIX a própria Câmara Municipal autorizou vários aterros na orla, principalmente em Botafogo, para os moradores aumentarem os terrenos de suas casas.
Em 1890, o engenheiro Sabino E. Pessoa propôs arrasar o Morro de Santo Antonio e aterrar a orla marítima do trecho Glória-Calabouço, formando um platô com 570 metros de largura, maior que o atual aterro, para construir um luxuoso bairro residencial. No início do século XX, Pereira Passos e Paulo de Frontin aterraram o trecho da Praça Santa Luzia até Botafogo, conseguindo um leito urbanizável de largura uniforme de 40 metros, onde foram traçadas as duas pistas da Av. Beira-Mar.
Nos anos 20 arrasou-se o Morro do Castelo para aterrar da Ponta do Calabouço ao Saco da Glória (as sobras de terra deram para fazer um aterro nas bordas do Pão de Açúcar e se criar o bairro da Urca). O atual Aterro do Flamengo foi iniciado em 1948 sob a supervisão de Reidy (que, entre outras coisas, frustrou a tentativa de se erguer a nova Catedral em vez do MAM). Com o início do desmonte do Morro de Santo Antonio em 1954 as obras se aceleraram.
Finalmente, com a eleição de Lacerda e tendo à frente D. Lota de Macedo Soares, o Aterro do Flamengo se transformou no que hoje conhecemos. Foto acima: Aterro em obras

















Foto esquerda : Região da orla flamengo no início dpo seculo XX , antes do aterro .
Foto direita : O mesmo lugar hoje.